segunda-feira, 12 de março de 2012

Fim do mundo e calendário Maia estabelece nova data para o 'fim do mundo'

  • Poliana Lisboa
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"A única certeza que temos", de acordo com o ditado popular, "é o fim". Todos vão morrer e, eventualmente, o mundo deve acabar, pelo menos da maneira que nós o conhecemos. As premissas anteriores são aceitas pela maioria, o que causa divergências é quando isso deve acontecer.

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Várias datas anunciadas como "fim do mundo" passaram e ele continua a existir. Algumas das teorias mais disseminadas é a de que o ano de 2012 seria o último. Muitos atribuem à civilização Maia a profecia de que 21 de dezembro deste ano seria o "fim do quinto ciclo". Quem acredita nessa interpretação diz que a Terra possui cinco ciclos de 1.025 anos cada e que, no solstício de dezembro, o último se encerraria.

Também existem teorias que repercutem com o auxílio da internet, de que nessa mesma data o Sol se alinharia com o centro da galáxia e haveria uma inversão dos pólos magnéticos do planeta, com consequências catastróficas para todos.

Sobre a linha de interpretação Maia, o professor do Departamento de Física da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e membro do planetário Circus Stellariun, Marcos Cesar Danhoni Neves, não hesita em falar que não passa de uma "grande bobagem de uma corrente que fez uma interpretação, sob influência de muitas drogas, do calendário dos ciclos dessa civilização".

Para Neves, que estuda astronomia, o mundo deve acabar em 5 bilhões de anos. "Quando o Sol já tiver exaurido seus combustíveis principais, hidrogênio e hélio, e inflar na atmosfera, esquentando a superfície da Terra e fazendo evaporar toda a água dos oceanos", explicou.

"A inversão dos polos magnéticos não é um evento único. Já deve ter acontecido em outro momento, mas isso fica perdido na longa história geológica da Terra. Não é o tipo de evento que acontece do dia para a noite. É um evento que segue o tempo astrológico e geológico, se for acontecer novamente, vai levar alguns milhões de anos no nosso calendário", afirmou.

E, quanto ao alinhamento do Sol com o centro da Via Láctea em 21 de dezembro, Neves destaca que o sistema solar está há 33 mil anos-luz deste ponto. Não daria tempo de chegar lá até o solstício.

Como se as previsões anteriores não fossem suficientes, outras correntes do Armagedom dizem que um astro do céu (como um asteroide ou um cometa) atingiria a Terra e provocaria uma destruição em massa. Essas parecem mais apropriadas, uma vez que cientistas atribuem a uma colisão semelhante a extinção dos dinossauros, cerca de 65 milhões de anos atrás.

Outro professor de Física da UEM, Ricardo Francisco Pereira, afirma que dos corpos que datam da origem do Sistema Solar e gravitam em torno e entre ele, os asteroides, por serem mais pesados, ofereceriam maior risco de destruição. "Mas o risco de colisões desses corpos com nosso planeta é pequeno, quase zero.

O cálculo é feito observando se a Terra está próxima daquele local em que o trajeto do asteroide cruza o nosso. Se dentro desta faixa de imprecisão, há alguma possibilidade. Mas a dinâmica do Sistema Solar é muito grande. A cada passagem há uma mudança."

Neves coloca outro aspecto fundamental que não faz da Terra o alvo mais atrativo. "Somos um planeta pequeno. Nossa gravidade de interação com outros corpos também é pequena e temos planetas gigantes como Júpiter, Saturno, Urano e Netuno que acabam funcionando como ’aspiradores de pó’ celestiais. Pela enorme gravidade que têm, assim como o Sol, 99,9% de todo grande meteorito e cometa é atraído contra eles", explicou.

O risco pode existir, mas é muito pequeno. Tanto que astrônomos têm uma escala de risco, chamada de Turim, para classificar corpos celestes pelo risco de colisão com a Terra. Ela vai de 0 (improvável) a 10 (quase certo). Até hoje, nenhum alcançou o nível 10. Na verdade, apenas um chegou ao nível 4, o Apophis, causou muita comoção no meio científico em 2004, mas logo foi rebaixado a 1 e hoje está em 0.


Ponte cai e crianças atravessam córrego para ir à escola em Cuiabá

12/03/2012 14h04- Atualizado em                  12/03/2012 14h22

Segundo moradores do bairro, a falta de uma ponte já provocou acidentes.
Crianças entram em contato com a água do córrego enquanto o atravessam.

Do G1 MT

Estudantes atravessam córrego para chegar até a escola. (Foto: Marcelo Ferraz / G1)Meninas precisam de ajuda para atravessar córrego e chegar até a escola. (Foto: Marcelo Ferraz / G1)
Estudantes do bairro Alto Boa Vista, em Cuiabá, atravessam um córrego a pé para poder chegar à escola. No local, existe apenas parte da estrutura de uma ponte, o que coloca em risco a segurança e a saúde de crianças e adolescentes que muitas vezes entram em contato com a água do córrego enquanto o atravessam. A Secretaria de Infraestrutura de Cuiabá informou que o problema deve ser resolvido em breve.
De acordo com Ângela Maria Soares, presidente do bairro, os moradores protocolaram um ofício pedindo que a Prefeitura de Cuiabá construísse uma passarela para as crianças atravessarem com mais segurança. A presidente do bairro disse ainda que, na semana passada um garoto caiu neste mesmo local. “Este local é o caminho mais rápido para se chegar na escola José do Despraiado. As crianças estão correndo perigo de passar pelo local e se acidentarem, como já ocorreu com um menino que ficou gravemente ferido”, advertiu.
As crianças reclamam que só existem dois caminhos para se chegar até a escola. Um é pelo córrego sem ponte e o outro é por uma rua sem acostamento, onde segundo as crianças, o fluxo de carros é grande e o risco de alguém ser atropelado também. “Os carros passam correndo e a gente pode ser atropelado. Então, a melhor opção seria um ponte na outra rua para todo mundo passar com tranquilidade”, salientou a estudante Tauane Letícia de Oliveira Magalhães.
Já no bairro Planalto, em Cuiabá, uma ponte está quase desabando. Ela passa sobre o córrego Gumitá e faz divisa com o bairro Novo Horizonte. Segundo o presidente da Associação dos Moradores, Roberto Lenzi, a ponte é a única forma de acesso aos bairros. “A estrutura está cedendo e esta ponte não aguenta mais muito tempo. As pessoas estão correndo risco de vida se ficarem passando pelo local”, declarou. O presidente relatou ainda que a parte onde os pedestres passavam já caiu e agora os moradores são obrigados a dividir espaço com os carros e caminhões.
Estudante atravessou córrego em Cuiabá (Foto: Marcelo Ferraz / G1)Parte da estrutura da antiga ponte permanece em
pé (Foto: Marcelo Ferraz / G1)
A moradora Rosidalva Rodrigues, do bairro Novo Horizonte, passa todo os dia pelo local e reclama da falta de sinalização e o risco da ponte cair. “Aqui é um absurdo, um descaso público. Nós estamos pagando o carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) mas não vemos o retorno desse imposto. Essa ponte tinha que ser interditada urgentemente, antes que ocorra uma acidente sério aqui”, pontuou.
Em entrevista ao G1, o secretário-adjunto de Infraestrutura de Cuiabá, Quidauguro Fonseca, declarou que uma equipe técnica já esteve no bairro Alto Boa Vista. O secretário garantiu que a obra de recuperação da ponte deve ter início ainda esta semana. Já quanto à ponte entre o bairro Planalto e Novo Horizonte, o secretário informou que o projeto ainda está sendo licitado para a construção de uma nova

Teixeira deixa presidência da CBF e do COL, e Marin assume os cargos

12/03/2012 12h18- Atualizado em 12/03/2012 13h41

'Hoje, deixo definitivamente a presidência', diz trecho de carta enviada por Teixeira. Vice-presidente do Sudeste, de 79 anos, é o substituto

Por Felippe Costa e Márcio IannaccaRio de Janeiro
Ricardo Teixeira não é mais presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 (COL). Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, na sede da entidade no Rio de Janeiro, José Maria Marin - vice-presidente do Sudeste e mandatário em exercício após a licença médica de Teixeira na última semana - anunciou que o cartola renunciou aos cargos.
Marin, que foi presidente da Federação Paulista de Futebol entre 1982 e 1986, leu uma carta de Teixeira em que o dirigente dizia: "Hoje, deixo definitivamente a presidência da CBF". No texto, o ex-presidente anuncia Marin, de 79 anos, como seu substituto na confederação e no COL. O paulista disse que ficará no comando da CBF até o final do mandato de Teixeira, em 2015, quando deverão ser feitas novas eleições.
José Maria Marin durante coletiva da CBF (Foto: Mowa Press)Marin, de 79 anos, anuncia que é o substituto de Ricardo Teixeira na CBF e no COL (Foto: Mowa Press)
No comunicado, Teixeira deixou um "muito obrigado" à torcida brasileira, lembrou os títulos conquistados pela Seleção desde sua chegada em janeiro de 1989 e considerou injustas as acusações que tem sofrido. "Fiz nesses anos o que estava ao meu alcance, sacrificando a saúde", dizia o texto. "Presidir paixões não é tarefa fácil. O futebol no nosso país é associado a talento e desorganização. Quando ganhamos, despertou o talento. Quando perdemos, imperou a desorganização", completou.
Na última sexta, o dirigente havia pedido licença médica. Na véspera da Assembleia Geral da CBF, que foi realizada dia 29 de fevereiro, ele passou mal durante uma reunião e teve que deixar a sede da entidade com dificuldades de se locomover. Em setembro do ano passado, Teixeira foi internado por dois dias no Rio de Janeiro devido à diverticulite (processo inflamatório e infeccioso do divertículo - bolsas circulares da parede do colón que têm ligação com o intestino grosso).
Vice-presidente mais velho da CBF, Marin já foi jogador de futebol do São Paulo e até governador do estado de São Paulo, substituindo Paulo Maluf por alguns meses no início dos anos 80. Mas o dirigente acabou famoso no mundo do futebol em janeiro deste ano por ter colocado no bolso uma das medalhas do título do Corinthians na Copa São Paulo de Juniores. Ao assumir o cargo de Teixeira, Marin afirmou que não haverá mudanças na CBF:
- É a continuidade de uma gestão respeitada em todo o mundo.
O paulista revelou ainda que a participação de 0,01% de Teixeira na sociedade do COL serão passados para o seu nome (os 99,99% são da CBF).
Teixeira deixa títulos, mas sai com acusações de corrupção
Ex-genro de João Havelange, Teixeira assumiu a CBF em 16 de janeiro de 1989. Com ele no comando, a Seleção conquistou duas Copas do Mundo (1994 e 2002), três Copas das Confederações (1997, 2005 e 2009) e cinco Copas Américas (1989, 1997, 1999, 2004 e 2007). O dirigente também criou a Copa do Brasil (1989) e transformou o Campeonato Brasileiro em disputa de pontos corridos, com turno e returno, a partir de 2003. Sua maior vitória foi conquistada em 2007: liderou a candidatura do Brasil para ser sede da Copa do Mundo de 2014 e, logo em seguida, tornou-se presidente do Comitê Organizador Local (COL).
Antes do carnaval, alguns jornais e sites brasileiros passaram a divulgar que Teixeira deixaria o poder em breve. A esposa e a filha mais nova do dirigente viajaram para Miami, assim como o dirigente, o que aumentou a especulação. As notícias sobre a possível saída de Teixeira aumentaram com as denúncias da imprensa internacional sobre o envolvimento dele em escândalos de corrupção da Fifa, onde é membro do Comitê Executivo.
O nome de Teixeira foi envolvido em uma denúncia da TV inglesa BBC, que apontou o dirigente como um dos que teriam recebido comissões da agência de marketing ISL (extinta em 2001 por falência). Por causa dessas relações, a ISL teria obtido lucrativos contratos de patrocínio e de direitos de televisão com a Fifa. No Brasil, a Polícia Federal chegou a instalar um inquérito para apurar a suposta lavagem de dinheiro e evasão de divisas do presidente da CBF.
Desafeto de Teixeira, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, prometeu em outubro do ano passado que tornaria público os arquivos do "caso ISL". Contudo, por questões legais, a promessa ainda não foi cumprida.
Ricardo Teixeira durante entrevista em 1989 (Foto: Arquivo / Ag. Estado)Ricardo Teixeira em 1989, ano que assumiu a presidência da CBF (Foto: Arquivo / Ag. Estado)
No Brasil, o dirigente também virou alvo de acusações sobre o envolvimento com a empresa Ailanto, responsável pela organização do amistoso em Brasília entre Brasil e Portugal em 2008 e que recebeu R$ 9 milhões do governo do Distrito Federal. A Polícia Civil da capital abriu inquérito para investigar suposto desvio de dinheiro público. A Ailanto tem como sócio o presidente do Barcelona, Sandro Rosell, um dos melhores amigos de Teixeira.
Confira a linha do tempo da vida de Teixeira:
1947 – Nasce no dia 20 de junho, na cidade de Carlos Chagas, em Minas Gerais.
Anos 50 – Muda-se para o Rio de Janeiro, após ter sua criação iniciada em Belo Horizonte. Estuda no colégio Santo Inácio. Defende a equipe de vôlei do Botafogo.
Anos 60 – Ingressa na faculdade de Direito, que cursa até o quarto ano. Passa a trabalhar no mercado financeiro. Conhece Lúcia Havelange, filha de João Havelange.
Anos 70 – Casa com Lúcia Havelange, filha de João Havelange, ex-presidente da CBD e da Fifa. Tem três filhos com ela.
1989 – Em 16 de janeiro, é eleito presidente da CBF. Na disputa, vence Nabi Abi Chedid, ex-deputado estadual e presidente da Federação Paulista de Futebol. É o sucessor de Octávio Pinto Guimarães na entidade. Recebe um órgão falido, às vésperas da disputa de uma Copa do Mundo. Com Sebastião Lazaroni de técnico, ganha a Copa América. Nasce a Copa do Brasil
1990 – Na tentativa de dar saúde financeira à CBF, investe em contrato de patrocínio com a Pepsi e mantém a Topper, que vestiu a Seleção nas Copa de 1982 e 1986. Vê nascer uma crise: em foto oficial, jogadores tampam a marca da fábrica de refrigerantes. Na Copa do Mundo, Seleção tem campanha medíocre: é eliminada pela Argentina nas oitavas de final.
1991 – Aposta em Paulo Roberto Falcão como treinador da Seleção. Resultados não são bons, e Teixeira logo muda a escolha para Carlos Alberto Parreira. Brasil fica na segunda colocação na Copa América.
1992 – Toma posse em segundo mandato na CBF.
Ricardo Teixeira durante entrevista (Foto: Arquivo / Ag. O Globo)Com Teixeira, Brasil foi campeão do mundo em
1994 e 2002 (Foto: Arquivo / Ag. O Globo)
1994 – Aposta de Teixeira em Parreira dá certo, e Brasil é campeão do mundo nos Estados Unidos. Com cinco anos no comando da CBF, dirigente faz futebol brasileiro quebrar jejum de 24 anos. No retorno da delegação, se envolve em uma polêmica. É acusado de forçar a liberação da mercadoria trazida do exterior sem pagamento de impostos, em avião lotado de eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos. Nega que tenha trazido três chopeiras na bagagem para um restaurante que possui no Rio de Janeiro (o processo foi arquivado dezessete anos depois de iniciado).
1995 – Já com Zagallo de técnico, vê o Brasil ser vice-campeão da Copa América.
1997 – Separa-se de Lúcia Havelange. Automaticamente, vê a relação com o pai dela interrompida. Tem relacionamento com a socialite Narcisa Tamborideguy. Assina contrato de patrocínio com a Nike, que tinha como diretor o atual presidente do Barcelona, Sandro Rosell. Afasta Ives Mendes, então presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, acusado de corrupção.
1998 – Volta a ver o Brasil em uma final de Copa do Mundo, mas desta vez com derrota. Após convulsão de Ronaldo, Seleção leva 3 a 0 da França. Vanderlei Luxemburgo é escolhido como novo treinador. Teixeira tem trégua na relação com Zico, convidado para chefiar a delegação no Mundial. Ao cavalgar, sofre acidente, passa por operação e recebe uma placa de ferro na perna.
1999 – Aumenta o número de participantes da Copa do Brasil. Recebe homenagem da CBF, mas sem a presença de Havelange, ainda distante dele. Vê Brasil ser campeão da Copa América.
2000 – Treinado por Luxa, Brasil cai para Camarões nas Olimpíadas. Treinador se envolve em polêmicas fora de campo e é demitido por Teixeira. Aposta em Emerson Leão como sucessor.
2001 – É um dos alvos da CPI do Futebol, no Senado, e da CPI da Nike, na Câmara dos Deputados. Aposta em Luiz Felipe Scolari como treinador da Seleção. CPI do Senado pede indiciamento de Teixeira por evasão de divisas, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e apropriação indébita. Justiça abre processos, e dirigente é absolvido das acusações.
2002 – Brasil é campeão invicto da Copa do Mundo.
2003 – Campeonato Brasileiro passa a ser disputado em pontos corridos. Carlos Alberto Parreira é confirmado como novo técnico da Seleção. Brasil cai na primeira fase da Copa das Confederações. Teixeira casa com Ana Carolina Wigand, 30 anos mais jovem que ele.
2004 – Seleção Brasileira vai jogar no Haiti. Ação aproxima Ricardo Teixeira de Luiz Inácio Lula da Silva, então presidente da República. Equipe nacional é campeã da Copa América, com vitória sobre a Argentina nos pênaltis.
Ricardo Teixeira presidente da CBF (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)Teixeira alegou problemas de saúde para deixar a
CBF (Foto: Marcos Ribolli / GLOBOESPORTE.COM)
2005 – Campeonato Brasileiro vive escândalo na arbitragem, com 11 jogos anulados após a descoberta de esquema de apostas envolvendo o árbitro Edílson Pereira de Carvalho. CBF deixa situação a cargo do STJD. Corinthians é campeão, e Inter ameaça levar o caso à Fifa, mas, nos bastidores, é convencido a desistir. Seleção é campeã da Copa das Confederações, goleando a Argentina na final.
2006 – Brasil fracassa na Copa do Mundo da Alemanha. Com atletas acima do peso e festa da torcida na preparação em Wegis, na Suíça, sonho do hexa termina nas quartas de final, com nova derrota para a França. Carlos Alberto Parreira deixa o comando da equipe, e Teixeira aposta em Dunga para mudar a imagem da Seleção.
2007 – Brasil é confirmado como país-sede da Copa do Mundo de 2014.
2009 – É acusado de envolvimento em irregularidades no amistoso entre Brasil e Portugal, no Distrito Federal, um ano antes. A Ailanto, uma das empresas envolvidas no evento, é acusada de superfaturamento. Ela pertence a Sandro Rosell, o presidente do Barcelona, ex-diretor da Nike e amigo pessoal de Teixeira. Seleção conquista a Copa das Confederações.
2010 – Brasil cai para a Holanda nas quartas de final da Copa do Mundo da África do Sul. Incomodado com a postura de Dunga, mais fechado do que os treinadores anteriores, Teixeira decide mudar novamente o comando da Seleção. Tenta Muricy Ramalho, que fica no Fluminense, e então aposta em Mano Menezes. CBF reconhece títulos da Taça Brasil e do Robertão como conquistas de mesmo peso do Campeonato Brasileiro.
2011 – Emissora britânica BBC acusa Ricardo Teixeira de receber propina da ISL, empresa de marketing já falida. Dirigente rebate acusações. Ronaldo Nazário é convidado para integrar o Comitê Organizador Local da Copa de 2014 (COL), no qual Joana Havelange, filha do presidente da CBF, é diretora-executiva. Teixeira é internado, como consequência de uma diverticulite – inflamação no intestino grosso. Entrevista à revista Piauí gera polêmica por causa de declarações sobre imprensa e desafetos. Em dezembro, Joseph Blatter, presidente da Fifa, anuncia que o brasileiro pediu licença do Comitê Executivo da Fifa e do COL.
2012 - Secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke viaja ao Brasil para visitar algumas obras de 2014. Aldo Rebelo, ministro do Esporte, e Ronaldo acompanham o francês, mas Teixeira não aparece. Esposa e filha se mudam para Miami e parte da imprensa passa a noticiar sua saída da CBF. Após licença médica anunciada no 9 de março, dirigente deixa as presidências da CBF e do COL três dias depois.
Ricardo Teixeira presidente da CBF com as taças da Copa do Mundo em 2003 (Foto: Arquivo / Ag. Estado)Com Teixeira, Brasil ganhou duas Copas do Mundo em 1994 e 2002 (Foto: Arquivo / Ag. Estado)

A política na Assembléia de Deus esquenta sucessão

Política tem partes com o demônio e nem mesmo as igrejas, mesmo as mais tradicionais, escapam do clima beligerante quando o assunto é escolher quem ocupará o poder.

O Fator RRH recebeu e-mail, perfeitamente identificado, através de empresa de assessoria de imprensa, narrando a crise política vivida pela Assembléia de Deus, uma das mais antigas.

Leiam abaixo o relato:

De olho no extenso contingente de eleitores evangélicos, o que antes era feito de forma discreta começa a ganhar ares menos comedidos.

Tem fiel da Igreja Assembleia de Deus, O problema é que o pastor em exercício, Israel Caldas, aproveitou uma reunião realizada no dia 20 de janeiro passado, na sede da ADMA, no bairro do Alecrim, para abonar, pessoalmente a ficha do pré-candidato Pastor Martin.

O constrangimento dos coordenadores (eleitores) presentes à reunião foi geral.

O detalhe é que o estatuto da Igreja determina imparcialidade total do líder em exercício do cargo nos assuntos ligados à escolha do seu sucessor. Em MT não foi diferente, em reunião os pastores presente decidirão ver um nome que possa concorrer nas proximas eleiçoes de 2012 ou a 2014 se for caso, as Assembleia de Deus de MT liderada pelo Pr Sebastião de Souza, já definirão os nomes para 2012, sobrarão alguns nomes com de Raimundio, José Conceição ambos de Cuiabá, ADMA (assembléia de Deus do ministerio de Anapolis), não tem nenhum representante na politica em Cuiaba, em sua reunião a lideraçao das ADMA, decidirão convidar Raimunidinho e José Conceição para se filiar ao PSCD, José Conceição foi convidado a ir para base do Alexandre Cesar do PT, porém procurado pela redação, José disse que unico que procurou foi ex-diretor da SMHS de Cuiaba o Gil que está no PPS de Cuiaba, estou aberto a negociação, sou membro das Assembleia de Deus do ministerio de Belém, predendo apoio o melhor por Cuiaba. já o presidente da ADM em MT, Pr Martins se colocou a disposição do ministerio em MT, caso não haja nenhum nome que possa fazer um pareo no PSCD de Cuiabá.
Já começa a se especular quem tem tanto interesse em garantir a eleição de Martins e, assim, abrir uma grande porta rumo aos votos dos fieis.

Votam pra Pastor Presidente cerca de 360 coordenadores de todo o estado.
Da redação Jornal do Planalto. Julio Basto.
 

Sérgio Ricardo pede agilidade nas desapropriações para a Copa

Sérgio Ricardo pede agilidade nas desapropriações para a Copa

12/03/2012 12:45

O presidente da Comissão Parlamentar de Acompanhamento das Obras da Copa de 2014, deputado Sérgio Ricardo (PR), destaca a importância da agilidade no processo de desapropriação dos imóveis da área urbana de Cuiabá para a implantação dos projetos do Mundial. O alerta do deputado foi feito após análise da comissão nos locais das futuras obras do Fan Fast, em Cuiabá, e do Centro Oficial de Treinamento, em Várzea Grande.

O deputado se refere a possíveis ações judiciais, movidas por moradores locais, e que possam atrapalhar o desempenho das obras de mobilidade urbana, previstas para a realização dos jogos da Copa do Mundo de 2014.

“É importante que esse processo de desapropriação seja elaborado com muita cautela para que não haja, lá frente, a impossibilidade de realizar as obras devido alguma ação judicial”, destacou Sérgio Ricardo.

O parlamentar lembra que as obras de mobilidade urbana podem ser impedidas em sua execução por apenas uma única ação na Justiça, caso a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) não consiga atender os proprietários dos imóveis das regiões que serão ocupadas pelos projetos, mesmo que tudo já tenha sido exaustivamente discutido com a sociedade, instituições políticas e órgãos públicos.

O secretário da Secopa, Éder Moraes, assegurou a conclusão de todas as obras, incluindo a realização metrô de superfície (VLT) num trecho de 24 quilômetros entre Cuiabá e o Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.

Moraes lembrou, entretanto, que para que o VLT saia do papel basta a liberação das verbas federais já previstas para os próximos dias- o que possibilita o início das obras ainda no 1º semestre de 2012.

Fonte: Sid Carneiro - Secom/AL

Vereador Néviton apresenta indicação cobrando melhorias para o Mercado do Porto

Data: 12/03/2012


O vereador Néviton Moraes (PTB) apresentou indicação cobrando melhorias para o Mercado do Porto de Cuiabá. O parlamentar reivindica da prefeitura e da Secretaria Municipal de Trabalho e Desenvolvimento Econômico a liberação de recursos para a reforma do salão de trabalho dos profissionais da Associação dos Manuseadores Artesanais de Peixe de Cuiabá.

Segundo o parlamentar, o local, por ser final de corredor, fica um tanto escondido da população que necessita de seus serviços. “Com o advento da Copa do Mundo, o Mercado do Porto deverá ser um local bastante visitado pelos turistas interessados em conhecer os usos e costumes de nossa cidade e na maneira como os manuseadores artesanais daquela Associação fazem a limpeza do peixe”, argumenta.

O vereador lembra ainda que o trabalho feito pela Associação já ganhou repercussão nacional com a ida destes profissionais ao estado de São Paulo para ensinar a técnica aqui empregada. “Juntamente com a indicação, encaminhamos um projeto de adequação do local cedido ao nosso gabinete pelo arquiteto César Mendes”, completa Néviton Moraes.
Andréia Cruz

Copa 2014

Mascote tatu-bola: autor da ideia sonha com 'legado ecológico'

Globo Esporte
Foto: Foto: (Divulgação)Mascote tatu-bola: autor da ideia sonha com 'legado ecológico'
Em pouco mais de um mês de campanha, o tatu-bola desbancou a onça, o jacaré e a arara e foi eleito pela Fifa como mascote da Copa do Mundo de 2014. A ideia de ter o "Tolypeutes tricinctus" como símbolo do Mundial do Brasil surgiu no Ceará e foi apresentada apenas em fevereiro ao Ministério do Esporte e ao Comitê Organizador Local (COL). Idealizadora do projeto, a ONG Associação Caatinga agora sonha alto: espera que a escolha represente um "legado ecológico" para o país, já que o animal corre risco de extinção.

Secretário executivo da Associação Caatinga, o biólogo Rodrigo Castro foi o responsável por lançar a "candidatura" do tatu-bola para 2014. A campanha começou na internet em 2 de fevereiro, pelas redes sociais, e no dia 29 do mesmo mês um dossiê foi entregue a representantes do Ministério do Esporte durante seminário da Copa em Fortaleza. Em pouco tempo, a ideia ganhou a simpatia da Fifa e está perto de virar realidade: falta apenas o registro da marca pela entidade para o animal ser confirmado em outubro como mascote do Mundial.

Eufórico com a notícia, Rodrigo disse ter "caído da cadeira" ao saber pelo GLOBOESPORTE.COM que o tatu-bola havia sido escolhido. Apesar da alegria, o biólogo fez um alerta: a espécie, 100% brasileira, está em extinção e o país precisa de investimentos para evitar o desaparecimento do "Tolypeutes tricinctus", que está presente em pequeno número nas regiões de caatinga e cerrado (norte de Minas Gerais, todos os estados do Nordeste, Tocantins, Piauí, Goiás e Mato Grosso).

- A espécie vive uma situação crítica. Ela vai ser mascote da Copa, mas em 10 anos pode acabar. Com um evento dessa magnitude, se parte dos recursos fossem destinados para proteger o tatu-bola seria maravilhoso. Essa escolha de mascote poderia abrir um precedente no Brasil, a Copa deixar também um legado de consciência ambiental, de compromisso, investimento. Não só para o tatu, mas para projetos de preservação da caatinga e do cerrado, onde ele vive. Se o tatu-bola realmente for oficializado como mascote, isso poderia deixar um legado ecológico, não só de infraestrutura e mobilidade urbana - disse o biólogo, que culpa a caça, o desmatamento e as queimadas pelo desaparecimento crescente da espécie.

Quando se sente ameaçado, o tatu-bola tem a habilidade de curvar-se sobre si mesmo para se proteger, ficando no formato de uma bola. Essa característica será aproveitada pela agência de publicidade contratada pela Fifa, que já tem produzido vídeos e animações com o animal (a cor predominante do bicho será o verde). O nome do mascote deverá ser escolhido por votação pela internet e mensagens de celular.

Segundo Rodrigo, a ideia de lançar o tatu-bola como candidato a mascote surgiu no início do ano em uma reunião na Associação Caatinga, em Fortaleza. A ONG planejava publicar um livro com imagens de animais da região, quando um membro viu a foto do "Tolypeutes tricinctus" e lembrou que a Copa ainda não tinha um animal como símbolo e fez a associação com a capacidade de "virar" bola. O projeto evoluiu, ganhou o apoio do comitê cearense do Mundial e passou a ser divulgado em meios de comunicação.

- Nós nos sentimos fazendo parte da Copa. A ideia não era ser um boneco ou uma figura de cartoon, sem desmerecer isso, mas sim animal da biodiversidade brasileira. Essa era a maior luta - lembrou.

Um dos incentivadores do projeto foi o deputado estadual Daniel Oliveira, presidente do Comitê de Acompanhamento das Ações Relativas à Copa do Mundo de 2014 da Assembleia Legislativa do Ceará. Ele e Rodrigo registraram "Tatu-bola mascote da Copa do Mundo 2014" em um cartório de notas de Fortaleza e o domínio virtual no nome da Associação Caatinga para garantir que a ideia havia surgido na ONG.

- A campanha apareceu em jornais, rádios e televisão aqui no Ceará. A coisa foi crescendo e ganhou ainda mais corpo nas redes sociais. Registramos a ideia para não ter problemas. Se isso realmente for confirmado é uma vitória dos nordestinos e do povo do Ceará. É um animal bem parecido com uma bola. Isso retrata o Brasil. Ele está quase em extinção e também ajuda a propagar a importância da defesa desse animal - disse o deputado

futebom MT 2012

Cuiabá goleia e Mixto empata com Vila Aurora no Estadual

De Barra do Garças - Ronaldo Couto
Foto: Gilmar da Silva RamosCuiabá e Luverdense vencem na rodada e voltam a jogar pela Copa do Brasil na 4ª feira Cuiabá e Luverdense vencem na rodada e voltam a jogar pela Copa do Brasil na 4ª feira
Doze gols foram marcados em cinco jogos da 13ª rodada do Campeonato Mato-grossense. Cuiabá e Luverdense venceram. Mixto e Vila Aurora, que também estão no G-4, empataram.

A rodada começou no sábado (10) com a vitória do Rondonópolis Esporte Clube (REC) por 2 a 1 contra o Sorriso, no estádio Luthero Lopes.

No estádio Dutrinha, domingo (11), o Cuiabá aplicou uma goleada de 3 a 0 no Palmeiras e agravou a crise do Periquito do Porto, que está na lanterninha. Moreno marcou dois e Fernando completou o placar para o Dourado, que chega a 31 pontos.

Agora o Cuiabá viaja a São Paulo, onde enfrenta a Portuguesa pela Copa do Brasil, no meio de semana.

Em Lucas do Rio Verde, o Luverdense atropelou o Atlético de Campo Verde por 3 a 1, com dois gols do artilheiro Valdir Papel e um de Robinho. Odil diminuiu para o time de Campo Verde, que voltou à zona de rebaixamento. O Luverdense volta a jogar quarta-feira, em Curitiba, contra o Paraná Clube pela Copa do Brasil.

Em Barra do Garças, o Barra, que dispensou vários jogadores, quase venceu o União. O time do Araguaia vencia por 1 a 0, gol de Paulo Henrique, e sofreu o gol de empate aos 45 minutos do 2º tempo, com Buiu. O empate acabou sendo um castigo para o Galo, que agora briga para não cair para a 2ª divisão.

Fechando a rodada, Vila Aurora e Mixto não saíram do 0 a 0 no estádio Luthero Lopes. O alvinegro permanece na vice-liderança, com 24 pontos. Vila Aurora, com 22, e Luverdense, 20, completam o G-4. Atlético tem 12, o Palmeiras tem 11 pontos e ambos estão na mira do rebaixamento.

A próxima rodada do Estadual será no final de semana.

dolar no Brasil

12/03/2012 08h29- Atualizado em 12/03/2012 09h07

Incidência de IOF sobre captação externa é ampliada para até 5 anos

Cobrança foi estendida pela 2ª vez neste ano; prazo anterior era de 3 anos.
Ministério da Fazenda quer reduzir o ingresso de dólares no país.

Do G1, em São Paulo

O governo decidiu, pela segunda vez em menos de duas semanas, aumentar de três anos para até cinco anos o prazo de incidência da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras de (IOF) nas liquidações de operações de câmbio contratadas a partir de 12 de março de 2012. A taxa foi mantida em 6%. A alteração foi restrita ao prazo. O decreto que estabelece o aumento foi publicado na edição do "Diário Oficial da União" desta segunda-feira (12). No dia 1º de março, o governo havia aumentado o prazo de dois para até três anos. No ano, a moeda acumula queda de 4,47%.
A decisão do Ministério da Fazenda vale para ingresso de recursos no país por meio de empréstimo externo, sujeito a registro no Banco Central, contratado de forma direta ou mediante emissão de títulos no mercado internacional.
O objetivo da medida é desestimular a tomada de crédito no exterior para prazos mais curtos e reduzir o ingresso de dólares no país, evitando, assim, uma valorização excessiva do real.
Essa é a quarta vez que o governo altera as regras da incidência do IOF sobre esse tipo de operação. Em abril de 2011, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou o aumento do prazo para empréstimos no exterior com alíquota maior do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), de 6%, de um ano para dois anos.
Porém, o IOF já havia subido, no fim de março, para empréstimos de até um ano. Antes destas alterações, o IOF era de 5,38% para operações de até 90 dias e zero para contratações com prazo superior a três meses, segundo informações da Receita Federal.
Em abril do ano passado, na divulgação das novas medidas, Mantega disse: "Eu quero anunciar uma medida cambial cujo objetivo é reduzir o ingresso de dólares no país e evitar uma valorização excessiva do real. Estamos ampliando a cobrança do IOF de 6% para tomada de crédito no exterior por parte de bancos e empresas brasileiras que tomarem esse crédito por um prazo inferior a dois anos".
Outras medidasNo dia 2 de março, a diretoria colegiada do Banco Central anunciou a adoção de mais uma medida para tentar conter o ingresso de dólares na economia brasileira. Desde aquele dia, os exportadores que desejarem receber antecipadamente por suas vendas externas, nos chamados pagamentos antecipados (PA), deverão enviar o produto ao exterior em até 360 dias. Até aquele momento, não havia prazo formal para o envio.
Além disso, também passou a não ser mais permitida a participação de instituições financeiras ou empresas no pagamento antecipado das exportações. Somente o comprador no exterior pode agora remeter antecipadamente os valores.

Em julho do ano passado, o governo, por meio de uma Medida Provisória, permitiu a taxação em até 25% das operações feitas por investidores brasileiros e estrangeiros no Brasil com instrumentos financeiros chamados de derivativos financeiros.

Com a maior taxação, a tendência era que o volume de dólares que entrasse no país diminuiría, o que reduziria a cotação. Os derivativos cambiais têm grande influência na formação de preços da moeda norte-americana no mercado à vista.
Os derivativos são instrumentos financeiros cujo preço de negociação é baseado no preço futuro de algum outro ativo, como ações, câmbio ou juros. Investidores utilizam esse instrumento em diversas formas no mercado financeiro: uma delas funciona como se fosse um seguro de preço e tem como objetivo proteger o investidor contra variações de taxas, moedas ou preços.
Desvalorização do dólar
Na sexta-feira (9), o dólar recuou 0,14%, fechando a R$ 1,7620 para venda e interrompendo uma sequência de quatro altas, em meio ao crescente otimismo de que a Grécia chegaria a um acordo para evitar um calote desordenado.
Na semana, a moeda norte-americana fechou com valorização de 3,02%.
Captação externaAs captações externas por parte das companhias brasileiras seguiram aquecidas em fevereiro, segundo levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). As ofertas no mercado internacional alcançaram US$ 11,7 bilhões e foram concentradas em títulos de renda fixa no período.

No ano, o volume total chegou a US$ 16,8 bilhões em fevereiro, com grande participação das empresas corporativas, que captaram nestes dois últimos meses US$ 12,4 bilhões no mercado externo, o equivalente a 73,4% do total.
De acordo com o balanço, fevereiro foi o quarto mês consecutivo sem a emissão de ações no mercado doméstico. Em 2012, as captações locais estão concentradas no segmento de renda fixa, especialmente em debêntures, que responderam por 58% das ofertas no ano, ou R$ 7,4 bilhões, diz o comunicado. Em segundo lugar, aparecem as notas promissórias, com participação de 21,9% (R$ 2,8 bilhões), seguidas dos FIDCs (11%) e CRIs (9,2%).