Embarcação naufragou no ano de 2008 em rio do Pantanal Mato-grossense.
As causas do acidente no Rio Cuiabá ainda não foram descobertas.
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de Mato Grosso (Foto: Reprodução/TVCA)
“Estamos vivendo as nossas vidas conformados com a perda, mas ainda estamos sofrendo com a dor da saudade”, declarou o engenheiro eletricista Gean Scarabotollo, filho de uma das vítimas. Ele tem cobrado junto com outros familiares providências imediatadas das autoridades, como a retirada da chalana do fundo do Rio Cuiabá, na região de Poconé, a 104 km da capital.
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A chalana precisa ser içada para que seja realizada uma perícia para tentar identificar as causas da tragédia e concluir o inquérito policial. Sem o laudo, segundo o delegado Rodrigo Bastos, que assumiu a Delegacia de Poconé há apenas três meses, ainda não é possível concluir o inquérito, que está no Fórum com mais um novo pedido de prorrogação de prazo. O inquérito está investigando a responsabilidade do acidente e se houve imperícia, imprudência ou negligência.No entanto, ainda não há previsão para a realização de uma nova licitação para a contratação de uma empresa para retirar a embarcação da água, conforme informou a assessoria da Secretaria Estadual de Segurança Pública. A empresa que venceu a primeira licitação não conseguiu içar em 2010 o barco após várias tentativas.
Tragédia
Os sobreviventes disseram que a chalana, com 22 pessoas a bordo, estava navegando pelo Rio Cuiabá em direção ao Rio Piquiri, mas por volta das 4h do dia 9 de março começou a naufragar. Os turistas estavam em suas cabines e os tripulantes dormiam em aposentos próximos à casa de máquinas.
Nos depoimentos, os sobreviventes declararam que a água começou a entrar pela parte traseira do barco. Em seguida, o barco inclinou a popa e afundou no rio em cerca de 30 minutos. A chalana fazia a segunda viagem depois de passar por uma reforma geral e por inspeção da Marinha do Brasil.
Até o momento, só foi feita uma investigação pela Marinha, que concluiu que a documentação e o piloto estavam com documentações irregulares. A reportagem não conseguiu contato com o proprietário da chalana.
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