Da Redação - Victor Cabral
Foto: Lucas Bólico
Os mais de mil índios de oito etnias bloquearam as BRs 364 e 174 na madrugada da última segunda-feira (27) para pedir a revogação da Portaria de número 303 da Advocacia-Geral da União (AGU).
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O maior questionamento deles, quanto à portaria, é sobre a autorização para redução de áreas indígenas já demarcadas e o aval para a exploração dos recursos naturais nas áreas sem autorização dos índios.
Os indígenas são da etnia: Pareci, Umutinam, Miki, Manoki, Bakairi, Bororo e Xikitan. Eles alegam que contam com alimentos e a organização é para ficar quantos dias forem necessários.
Prejuízo no setor aéreo
O abastecimento de combustíveis do Aeroporto Marechal Rondon está na reserva e voos podem não decolar a partir deste sábado (1º).
De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Mato Grosso (Sindmat), os caminhões com o querosene de aviação (combustível para aviões) estão parados na BR-364 desde a última segunda-feira (27), quando os índios bloquearam as BRs 364 e 174.
Até o momento nenhum voo foi cancelado por falta do querosene, mas as empresas não reabastecem os reservatórios de combustíveis desde o início do manifesto.
Os representantes das empresas de transporte de cargas de Mato Grosso se reuniram na manhã de hoje (30) com o primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado Mauro Savi, para buscar apoio e assim resolver os bloqueios de rodovias realizados pelos indígenas.
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