Diplomatas da UE chegam a acordo para embargo a petróleo do Irã
Medidas devem ser implementadas em 1º de julho.
Pelo acordo, governos da UE estarão impedidos de firmar novos contratos.
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O acordo foi o passo final antes da reunião dos ministros de Relações Exteriores da UE que formalizará a aprovação ao embargo. Os 27 chanceleres do bloco se reunirão em Bruxelas, nesta segunda-feira.
Pelo acordo, os governos da UE estarão impedidos de firmar novos contratos com o Irã a partir do momento em que o embargo entrar em vigor - provavelmente ainda nesta semana -, mas poderão cumprir os atuais contratos até 1º de julho.
Iranianos cmpram no Tajrish Bazaar em Teerã, nesta segunda (Foto: Atta Kenare/AFP)
O acordo também prevê uma fase de transição para a anulação dos contratos existentes, que entrará em vigor no dia 1º de julho, apesar da reticência da Grécia, um país muito dependente do petróleo iraniano, que pedia que o prazo fosse de um ano.Prevê-se que outros países produtores do Golfo tomem o lugar do Irã no abastecimento dos países europeus.
O Irã vende cerca de 20% de seu petróleo aos países da União Europeia. As exportações iranianas de petróleo estão orientadas, sobretudo, em direção à Ásia.
Estados Unidos e UE tentam convencer os países asiáticos, e, em particular, a Índia, a reduzirem suas importações de petróleo iraniano.
As sanções contra o Banco Central iraniano serão utilizadas para congelar seus bens na Europa e realizar uma proibição parcial das transações com este instituto monetário, indicou a fonte.
Resposta
O povo iraniano responderá às sanções da União Europeia (UE) e dos Estados Unidos em 11 de fevereiro, informou nesta segunda-feira o vice-presidente da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa do Parlamento, Mohammed Kousari, em declarações divulgadas pela agência de notícias iraniana 'Fars'.
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