Do Rio de Janeiro - Marcos Coutinho
Foto: Reprodução
Sinteticamente, o projeto consiste na recuperação das Áreas de Preservação Permanentes (APPs) às margens do Rio Cuiabá, que corta oito municípios de Mato Grosso nos quais estão mais de 1/3 da população do Estado.
De acordo com o presidente da Famato, Rui Prado, o projeto Verde Rio, se ampliado, pode ser um modelo não só para o Brasil, mas para todo o mundo.
Em palestra proferida no estande da Confederação Nacional da Agricultura, Prado salientou que a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), já reconhece o projeto como modelo.
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O Verde Rio será contemplado com R$ 711 mil, que beneficiarão 125 famílias ribeirinhas (mais de 400 pessoas), salientou o deputado estadual Carlos Avalone, em aparte complementar à palestra de Rui Prado.
Com 828 quilômetros de extensão, o Rio Cuiabá é um dos mais importantes das bacias Pantaneira e do Prata e está com suas matas ciliares comprometidas, sobretudo nos oito municípios cortados por ele. Vale lembrar que a APP é uma área de 100 metros a partir da margem do rio.
Dados do MPE apontam que mais de 500 propriedades já assinaram o TAC proposto pelo Verde Rio. O projeto teve início em Santo Antonio e consiste em, além do simples plantio de plantas e árvores nativas, derrubada de construções às margens do rio e na remoção de estradas.
“O Verde Rio é um grande sucesso e já está produzindo resultados altamente positivos, mas o mais importante é que está colaborando para formação de uma nova consciência ecológica”, afirmou o promotor de justiça Domingos Sávio de Arruda Barros.
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