Obra faz parte do pacote de intervenções visando à implantação do modal
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Nova ponte será construída ao lado da Ponte Júlio Müller, no bairro do Porto
LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
Considerada a quinta obra de mobilidade urbana prevista no pacote de obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), a construção de mais uma ponte ligando Cuiabá e Várzea Grande deverá ter início em setembro próximo.DA REDAÇÃO
A obra é necessária, segundo a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), para a implantação do modal escolhido pelo Governo do Estado, ao custo de R$ 1,47 bilhão.
Essa obra, assim como todas as outras que compõem o pacote VLT, será de responsabilidade do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida S/A Engenharia de Obras, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda.
A construção da ponte já está em fase de licenciamento, quando o projeto básico é analisado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Essa etapa está sendo agilizada, a fim de que o cronograma seja mantido e a obra possa ser entregue até setembro de 2013.
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Pista que hoje faz o sentido Várzea Grande-Cuiabá será usada exclusivamente pelo VLT
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Segundo ele, como a margem no local em que a obra será feita, ao lado Ponte Júlio Müller, na região do Porto, já foi modificada, o projeto básico não deverá ter problema algum para ser aprovado.
“Estamos aguardando o licenciamento, mas ali já é uma região com margem modificada, já existem pilares no leito do rio, não é algo novo. É uma região já em área urbana. O que tinha pra ser mudado já foi mudado”, disse.
No final da obra, a Ponte Júlio Müller, hoje formada por duas estruturas independentes, cada uma trabalhando com o fluxo em um sentido, deverá ganhar mais uma via.
Dessa forma, a via mais nova – que hoje atende ao fluxo Várzea Grande-Cuiabá – deverá ser usada exclusivamente pelo VLT, que fará a ligação entre o Aeroporto Marechal Rondon e a região do CPA.
Enquanto isso, a via mais antiga, continuará atendendo à demanda atual, que segue da Capital para o município vizinho. A nova ponte, que ainda será erguida, passará então a atender ao fluxo que segue de Várzea Grande para Cuiabá.
“Serão três estruturas separadas, três pontes, mas, para quem olha, continuará parecendo uma só. Porém, por serem pontes independentes, a sobrecarga de uma não interfere na outra”, explicou o assessor.
Mudança no trânsito
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Avenida 15 de Novembro: mudanças no trânsito causadas pela passagem do VLT
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Atualmente, quem sai de Várzea Grande com destino ao Centro de Cuiabá e passa pela Ponte Júlio Müller precisa virar à direita e fazer uma nova conversão à esquerda, a fim de entrar na Prainha – que hoje possui duas pistas no mesmo sentido.
No sentido contrário, quem precisa seguir para a cidade vizinha, passando pelo Porto, necessariamente precisa passar pela Avenida 15 de Novembro.
“Como o VLT, ida e volta, vai passar pela 15 de Novembro e não vai seguir o sentido dos carros hoje, essa avenida vai perder a capacidade viária de tráfego geral que possui hoje”, afirmou o assessor.
Segundo Detoni, a capacidade da Avenida 15 de Novembro vai diminuir, porém, o trânsito que antes estava apenas de passagem pela via, e não buscando o comércio da região, será deslocado para a Prainha, que voltará a funcionar nos dois sentidos, com fluxo e contra-fluxo divididos pelo canteiro central.
“A Prainha, do trecho do Ginásio do Colégio São Gonçalo até o Shopping Popular, volta a operar em mão dupla. Hoje, a avenida tem duas pistas que levam ao centro da cidade. Aquela pista que teve o fluxo invertido anos atrás, voltará a operar em sentido contrário. As pessoas que estão no Centro de Cuiabá e que querem ir para o Porto ou para Várzea Grande, irão dobrar à esquerda e pegar a Prainha”, explicou.
Apesar da mudança de pista, o assessor defende que a capacidade viária para ir à Várzea Grande será mantida, uma vez que há três faixas de tráfego na Avenida XV de Novembro e três na Prainha – que perderá o estacionamento ao longo do meio-fio, dando lugar à terceira faixa.
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Prainha voltará a funcionar com fluxo nos dois sentidos, segundo a Secopa
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