Cuiabá | 26/03/2012 - 08:20
Analistas que têm conversado com o prefeito apontam duas possibilidades de se ter candidato apoiado pela máquina municipal. Um deles seria o secretário de Comunicação Carlos Brito, filiado ao PSD do deputado José Riva e do vice-governador Chico Daltro. Ex-vereador, ex-prefeito por 30 dias nos anos 1990, ex-deputado estadual e secretário de Estado, Brito se tornou homem de confiança de Galindo, mesmo com menos de dois meses no primeiro escalão. Nesse caso, o PTB poderia indicar nome para vice da chapa a ser encabeçada pelo PSD.
A outra hipótese seria Galindo escolher como candidato o deputado Guilherme Maluf, do PSDB. A relação do prefeito com o tucanato é estreita. Vem desde a campanha de 2008, quando Galindo se tornou vice do tucano Wilson, reeleito e que em 2010 renunciou ao mandato para concorrer, sem êxito, a governador. Vários tucanos continuam na administração petebista. Diante dessa expectativa de apoio, Maluf até recuou das críticas que vinha fazendo ao prefeito.
Desde já, Galindo descarta qualquer composição para subir no palanque de pré-candidatos como Dorileo Leal (PMDB) e Mauro Mendes (PSB) e muito menos da candidatura a ser escolhida pelo PT ou pelo DEM do ex-prefeito Roberto França e dos irmãos Júlio e Jayme Campos. São virtuais concorrentes que se identificam como opositores e que têm direcionados a metralhadora verbal contra a administração.
O objetivo do prefeito é conseguir concluir projetos que julga importante, como asfaltamento de 24 bairros dentro do Poeira Zero e melhorar setores essenciais, como saúde, e concluir o mandato com as contas equilibradas. Voltaria a concorrer a cargo eletivo em 2014, possivelmente a deputado federal ou a estadual, posto já ocupado antes de se tornar vice-prefeito.
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