Começa o funeral do ex-líder da Coreia do Norte, Kim Jong-il
Ditador morreu dia 17, de ataque cardíaco, após 17 anos no poder.
Cerimônia deve durar dois dias.
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Embora o regime não tenha oferecido detalhes sobre a cerimônia, acredita-se que devam ser seguidos os mesmos protocolos do funeral, em 1994, do pai de Kim e fundador da Coreia do Norte, Kim Il-sung, cujo corpo foi levado em cortejo por Pyongyang para que a população desse seu último adeus.
Centenas de militares e cidadãos norte-coreanos compareceram ao funeral. No interminável desfile realizado diante do corpo do ex-ditador, era possível ver grupos de mulheres em trajes militar chorando copiosamente.

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Além dos eventos de hoje, que também podem incluir uma cerimônia no Palácio Memorial de Kumsusan - onde foi velado até ontem o corpo do falecido líder -, estão programadas mais homenagens para quinta-feira (29), com um memorial nacional e salvas de condolências em Pyongyang e nas distintas províncias do país. A população deverá fazer três minutos de silêncio e todos os trens e navios farão soar suas sirenes ao mesmo tempo, segundo a agência estatal norte-coreana "KCNA".Os analistas, no entanto, estão mais atentos ao papel de Kim Jong-un, filho mais novo e sucessor do ex-líder, que encabeça a lista de 233 membros do Comitê do Funeral de Estado.

ex-líder norte-coreano. (Foto: AP Photo)
Kim Il-sung, o "presidente eterno", gozava, apesar de sua política de linha dura, do prestígio de ter combatido os colonizadores japoneses e ter transformado a Coreia do Norte em um país relativamente próspero até a década de 1970.
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Sob o governo de seu filho, a Coreia do Norte se transformou em um país com capacidade nuclear, mas com uma economia destroçada e crises de fome cíclicas que se refletem em dados como os do Unicef, que indicam que uma de cada cinco crianças norte-coreanas sofre de desnutrição moderada.
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