quinta-feira, 26 de abril de 2012

Desemprego aumenta para 6,2% em março, aponta IBGE

26/04/2012 09h02- Atualizado em 26/04/2012 11h55

 

Contingente de desempregados atingiu 1,5 milhão de pessoas.
Salário médio, de R$ 1.728,40, é o mais alto para o mês desde 2002.

Do G1, em São Paulo
17 comentários

arte desemprego (Foto: Editoria de arte/G1)
A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) subiu de 5,7% em fevereiro para 6,2% em março, segundo mostra a Pesquisa Mensal de Emprego divulgada nesta quinta-feira (26). Em março de 2011, a taxa havia ficado em 6,5%.
A taxa é a menor para meses de março desde o início da série histórica, em 2002. Naquele ano, o índice havia ficado em 12,9%. No entanto, considerando o desempenho do indicador ao longo dos últimos meses, a taxa é a maior desde junho de 2011, quando o desemprego também havia atingido 6,2%.
O contigente de desempregados atingiu 1,5 milhão de pessoas, uma alta de 8,8% sobre o mês anterior. Já em relação a março de 2011, não houve variação. Já a população ocupada, que somou 22,6 milhões, ficou estável na comparação com fevereiro. Mas, diante de março do ano anterior, foi observado aumento de 1,6%. O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado não variou em relação a fevereiro, ficando em 11,1 milhões. Sobre março de 2011, foi vista alta de 3,7%
Na análise por regiões, a taxa de desemprego teve as maiores variações nas regiões metropolitanas de Recife (de 5,1% para 6,2%) e de Porto Alegre (de 4,1% para 5,2%). Na comparação anual, houve recuo nas regiões metropolitanas de Salvador e de Recife (de 2,4 e 1,4 pontos percentuais, respectivamente).
Em março o salário médio ficou em R$ 1.728,40, o valor mais alto para o mês de março desde 2002, segundo o IBGE, registrando alta de 1,6% sobre fevereiro e de 5,6% diante de março de 2011. Na análise regional, o salário subiu frente a fevereiro em Belo Horizonte (4,7%), São Paulo (2,2%), Porto Alegre (2,2%) e Recife (1,2%) e mostrou queda de 0,5% em Salvador. Na região metropolitana do Rio de Janeiro, houve estabilidade. Na comparação com março de 2011, rendimento cresceu em todas as regiões.

Prima de vice-governador Chico Daltro é transferida para presídio

 

Especial para o Olhar Direto - Victor Cabral
Foto: Polícia Civil
Prima de vice-governador Chico Daltro é transferida para presídio
A prima do vice-governador de Mato Grosso, Chico Daltro (PSD), presa por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e apontada como uma das integrantes de grupo que roubava caixas eletrônicos foi encaminhada para o presídio feminino Ana Maria do Couto, localizado em Cuiabá.

Além de Fernanda Cristina Dias Daltro, prima do vice-governador, que trabalhava na Prefeitura de Várzea Grande, outras duas mulheres que foram presas junto da prima de Daltro, e trabalhavam na Secretaria Estadual de Educação, também foram transferidas para o presídio.

De acordo com a polícia, a prima de Daltro foi presa com mais nove membros da quadrilha. Cinco ainda estão foragidos. Segundo a delegada de Roubos e Furtos, Elaine Fernandes, os membros do bando mantinham uma vida luxuosa. Acredita-se que mais de R$ 1 milhão foi movimentado no esquema.

Nota à imprensa emitidita pelo vice-governador

Diante de prisão de membro de sua família sob a acusação departicipação em atividade criminosa, o vice-governador Chico Daltro vem apúblico externar o que se segue:

1. Fernanda Cristina Dias Daltro é filha de Antonio Daltro Filho, seu primo,falecido em dezembro de 1994 e de Sueli de Fátima Dias.
2. Confia que as autoridades policias e judiciais atuarão com rigor e isençãona apuração do caso.
3. Nenhum cidadão está acima da Lei e todos devem responder legalmente por seusatos.
4. O vice-governador lamenta profundamente o fato, que entristece toda suafamília.

Na pressão, Governo tenta superar crise na Saúde, na Copa e transporte

 

Glaucia Colognesi


Com 2 anos de mandato e quase 3 pela frente, o governador Silval Barbosa enfrenta embaraços administrativos com obras da Copa, licitação do transporte intermunicipal e cobranças em setores essenciais, como a falta de repasse à saúde para municípios
O governador Silval Barbosa (PMDB) acumula tantos pepinos que decidiu cancelar a viagem à China para contornar crises que vêm difcultando avanços administrativos. Ele enfrenta problemas para conduzir as obras da Copa-2014, tanto em relação ao quadro de assessores quanto na execução de projetos. Das mais de 80 propostas sobre mobilidade urbana, construção do novo estádio e de centros de treinamentos, somente dez estão em andamento.
O principal orgulho do governo hoje é a Arena Pantanal, orçada em R$ 455 milhões e cuja execução está próxima de 50%. Os demais projetos encontram obstáculos. Por causa de embaraços técnicos e jurídicos, o Palácio Paiaguás se vê em desespero diante da decisão da Justiça de suspender o processo licitatório do VLT, orçado em R$ 1,1 bilhão. O Governo tende a reverter a situação porque a liminar perdeu o objeto, considernado que, no mesmo dia da decisão judicial, o Estado já havia prolongado o prazo para apresentação das propostas.
Silval, sequer, definiu o novo secretário da Secopa, depois da exoneração sumária de Eder Moraes. Busca superar também conflitos e interesses pessoais dos empresários no processo de licitação das linhas intermunicipais, a cargo da Ager, que também está sem presidente. A licitação divide o serviço de transporte de Mato Grosso em 8 mercados, a ser explorado por até duas empresas em cada um deles. A demora se deve às impugnações do edital. O governo teve que reverter junto ao Tribunal de Justiça 3 decisões contrárias à licitação, reformular o valor das outorgas e abrir novos prazos.
O peemedebista também é acuado em outras áreas. Na Saúde, por exemplo, há reclamação de que o Estado acumula quase R$ 100 milhões de pendências do exercício de 2011 junto aos municípios, montade que não teria sido repassado para o atendimento básico. A crise é tanta que a reunião com 54 prefeitos realizada nesta semana na AMM foi marcada por bate-boca e duras críticas à secretaria estadual de Saúde. Com exatos dois anos de gestão e quase três pela frente, já que concluiu o mandato de Maggi e foi reeleito, Silval Barbosa tem feito esforço para se livrar das bombas de efeito retardado, mas, por falta de pulso firme e coragem, elas continuam explodindo em sua administração