segunda-feira, 26 de março de 2012

Esportes 2012

Mixto empata; REC surpreende União no Estadual

De Barra do Garças - Ronaldo Couto
Foto: Gilmar RamosMixto e Luverdense empatam em jogo de 6 gols Mixto e Luverdense empatam em jogo de 6 gols
O Mixto empatou num jogo de seis gols com o Luverdense no encerramento da 15ª rodada do Campeoanto Mato-grossense, no estádio Dutrinha. A torcida saiu chateada porque esperava mais uma vitória para encostar no Cuiabá que venceu no sábado o Sorriso por 1 a 0.

Paulinho Marília, Edson Di e Kito marcaram para o alvinegro. O goleado Valdir Papel, Rubinho e Matheus conferiram para o Luverdense. O empate foi excelente para o time de Lucas do Rio Verde que chegou aos 24 pontos em 4º lugar e ainda viu o adversário União perder.

Em Rondonópolis, o Rondonópolis Esporte Clube (REC) surpreendeu a todos e venceu o favorito União por 2 a 1. Valtinho abriu a contagem aos 19 minutos para o colorado; Lima empatou aos 24 minutos do 1º tempo. E aos 23 minutos do 2º tempo, Ualisson fez o gol da vitória do REC.

A vitória foi importante para o REC que dá uma respirada chegando aos 16 pontos no 6º lugar se distanciando do zona de rebaixamento.

A rodada teve ainda dois jogos no sábado: Atlético 4 x 1 Barra, em Campo Verde; e Cuiabá 1 x 0 Sorriso, no Dutrinha.

Se o campeonato terminasse hoje estariam nas semifinais Cuiabá, Mixto, Vila Aurora e Luverdense. Sorriso e Barra estariam rebaixados.

A próxima rodada tem início na sexta-feira (30).


Resultados

Palmeiras 0 x 1 Vila Aurora
Atlético 4 x 1 Barra
Cuiabá 1 x 0 Sorriso
União 1 x 2 REC
Mixto 3 x 3 Luverdense

Classificação

1º) Cuiabá 35 pontos
2º) Mixto 26 pontos
3º) Vila Aurora 26 pontos
4º) Luverdense 24 pontos
5º) União 19 pontos
6º) REC 16 pontos
7º) Atlético 16 pontos
8º) Palmeiras 14 pontos
9º) Sorriso 13 pontos
10º) Barra do Garças 13 pontos


Próxima rodada

Sexta, 30/03
União x Palmeiras

Sábado, 31/03
Vila Aurora x Sorriso

Domingo, 01/04
REC x Luverdense
Cuiabá x Barra
Atlético x Mixto

Copa 2014, Obras começam a dar forma ao novo estádio Verdão; veja fotos

RUMO À COPA DO MUNDO | 26/03/2012 - 10:58

 

José Nascimento.


Aos poucos, as obras na Arena Pantanal, no bairro Cidade Alta, em Cuiabá, começam a dar forma ao novo estádio Governador José Fragelli, que custará R$ 433 milhões. Está sendo construído para a Copa-2014. A empreiteira responsável diz que 43% do projeto estão concluídos. O novo Verdão vai ficar pronto em dezembro de 2012 e receberá 4 partidas do Mundial. Imagens mostram as obras no estágio da colocação de estruturas metálicas, que receberão os anéis de arquibancada. Trabalham na construção 600 operários. O estádio é projetado para até 43 mil pessoas, com arquibancadas e cobertura desmontáveis.

Operários começam a colocar estruturas metálicas e vão dando um novo visual às obras do novo estádio Verdão, em Cuiabá
Fotos: Edson Rodrigues/Secopa

Disputa em Cuiabá deve ficar polarizada entre empresários

 

O quadro à sucessão em Cuiabá começa a se afunilar. A 3 meses das convenções e a 6 da votação nas urnas para escolha de prefeitos e vereadores, arrisco alguns palpites, considerando conjecturas e tendências. Tudo indica que teremos ao menos 3 candidaturas fortes, lideradas por Mauro Mendes (PSB), Dorileo Leal (PMDB) e Guilherme Maluf (PSDB) e com grandes possibilidades de haver segundo turno, a exemplo do que se registrou em 2008. O cenário do momento é de polarização entre os 2 empresários.
Dorileo será mesmo candidato pelo PMDB. Ele avançou nas "costuras" políticas e agora fica feio recuar. Torce pela melhoria da popularidade do governador Silval Barbosa na Capital no embalo das obras da Copa-2014. O empresário quer casar sua imagem com a de Silval, explorando a necessidade de Cuiabá ter um prefeito em sintonia com o Palácio Paiaguás para facilitar novos investimentos.
Dorileo Leal E quais partidos vão estar no palanque peemedebista. Possivelmente o PR, o PC do B, o PSD e até o DEM e o PPS, embora todos conversem com todos nesta fase de muita articulação de bastidores. O PR tenta se firmar com o nome do vereador Francisco Vuolo, apostando em muitas candidaturas para dividir grupos e votos e provocar segundo turno. Mas, no fundo, o nome de Vuolo não passa de balão-de-ensaio. O PC do B, desesperado por cargos, deve seguir orientação do governador e apoiar Dorileo para continuar com espaço na máquina do Estado. O PSD, sob a batuta do deputado José Riva e do vice-governador Chico Daltro, está bem próximo do empresário do PMDB, assim como o DEM dos irmãos Jayme e Júlio Campos e o casal Roberto e Iraci França.
Lúdio Cabral Já o PT caiu fora da base de Dorileo. Está em outra. Vai de candidatura própria, seja com o vereador Lúdio Cabral, seja com a ex-senadora Serys Marly ou até com a ex-vereadora e sanfoneira Enelinda Scala. A decisão sai na prévia de 3 de junho. O nome de Lúdio e o projeto de candidatura própria no petismo foram estratégias dos governistas Ságuas Moraes, Alexandre Cesar e Carlos Abicalil para não caírem no colo de Dorileo.
Esses petistas da corrente majoritária seguem na bronca com o empresário porque, na época da candidatura de Alexandre a prefeito, o Grupo Gazeta, de Dorileo, bateu duro por causa do esquema de caixa 2 e de dívidas milionárias feitas e não honradas pela campanha do petista. Para eles, Alexandre só não derrotou Wilson Santos por causa do estrago causado pelas matérias negativas dos veículos de Dorileo. O trunfo, então, foi instigar o PT a ter candidatura própria, mesmo com nome sem a simpatia do bloco majoritário, tudo para não ter o gosto de subir no palanque do pré-candidato peemedebista.
Mauro Mendes Mauro Mendes caminha forte, embora em um partido pequeno e sem o poder da máquina. Lidera as pesquisas de intenção de voto. Ele conseguiu contornar crise interna no PSB com o deputado Valtenir Pereira e deve atrair o PDT do senador Pedro Taques e siglas que apoiaram-no para governador em 2010, como PV e PPS e até o DEM.
Com histórico de empresário bem sucedido, Mendes está mais habilidoso politicamente, experiente na militância e disposto a conversar com vários partidos e seus líderes, de modo a ampliar o arco de alianças. Ele vem de duas campanhas derrotadas, mas com boa votação, tanto para prefeito da Capital quanto para governador.
Guilherme Maluf Guilherme Maluf (PSDB) até parou de bater no prefeito Chico Galindo porque acredita que este deva apoiá-lo, inclusive com o peso da máquina municipal. Isso deve deixar a campanha mais barata, apesar dos porretes que tendem a levar no ombro por eventualmente se tornar candidato da situação. Ex-vereador, ex-secretário de Saúde e deputado estadual de segundo mandato, Maluf acredita na hipótese de ser espécie de fiel da balança numa campanha que tende a ficar polarizada entre Dorileo e Mendes. Outros possíveis candidatos vão entrar apenas para marcar posição, como Marcos Magno, do Psol. São conjecturas do momento, mas, como em política a coisa muda como nuvem, a definição de candidaturas e alianças só sairão mesmo nas convenções de junho.

Governadores da Amazônia Legal debatem propostas para Rio + 20

DEBATE | 26/03/2012 - 09:34

 

Patrícia Sanches

O governador Silval Barbosa (PMDB) participa nesta segunda (26), em Belém (PA), do Encontro de Governadores da Amazônia Legal. A ideia é formatar uma proposta, que reúna os interesses do bloco, a ser apresentada durante as conferências do Rio + 20, marcada para o período de 13 a 22 de junho, no Rio de Janeiro.
Na pauta de discussões estão a reforma tributária, questões ambientais e de infraestrutura da região. “Sempre conseguimos manter a unidade entre esses Estados. A expectativa é grande para mais esse encontro”, ressaltou Silval.
Participam dos debates os governantes do Pará, Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia, Amapá, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. Esta é a segunda reunião preparatória para a criação da "agenda amazônica", com uma lista de demandas e objetivos, em comum, destas unidades federativas. O primeiro encontro aconteceu em maio do ano passado e a terceira e última reunião, que vai selar a proposta, ocorre em maio, no Acre.

Galindo enterra projeto de reeleição e vai avaliar apoio a Brito ou a Maluf

Cuiabá | 26/03/2012 - 08:20

 

 

Chico Galindo Chico Galindo está superando um dilema e já se depara com um outro. Mesmo sob pressão de assessores e do seu partido, o PTB, ele decidiu que não será candidato à reeleição. Agora, vive impasse sobre quem apoiar para o Palácio Alencastro. O curioso é que o prefeito da Capital, mesmo com alto índice de rejeição popular, avisa que fará o sucessor. Adianta que haverá surpresa na corrida sucessória, insinuando que lançará um nome até agora não divulgado pela imprensa. E quem será esse candidato da situação?
Analistas que têm conversado com o prefeito apontam duas possibilidades de se ter candidato apoiado pela máquina municipal. Um deles seria o secretário de Comunicação Carlos Brito, filiado ao PSD do deputado José Riva e do vice-governador Chico Daltro. Ex-vereador, ex-prefeito por 30 dias nos anos 1990, ex-deputado estadual e secretário de Estado, Brito se tornou homem de confiança de Galindo, mesmo com menos de dois meses no primeiro escalão. Nesse caso, o PTB poderia indicar nome para vice da chapa a ser encabeçada pelo PSD.
A outra hipótese seria Galindo escolher como candidato o deputado Guilherme Maluf, do PSDB. A relação do prefeito com o tucanato é estreita. Vem desde a campanha de 2008, quando Galindo se tornou vice do tucano Wilson, reeleito e que em 2010 renunciou ao mandato para concorrer, sem êxito, a governador. Vários tucanos continuam na administração petebista. Diante dessa expectativa de apoio, Maluf até recuou das críticas que vinha fazendo ao prefeito.
Desde já, Galindo descarta qualquer composição para subir no palanque de pré-candidatos como Dorileo Leal (PMDB) e Mauro Mendes (PSB) e muito menos da candidatura a ser escolhida pelo PT ou pelo DEM do ex-prefeito Roberto França e dos irmãos Júlio e Jayme Campos. São virtuais concorrentes que se identificam como opositores e que têm direcionados a metralhadora verbal contra a administração.
O objetivo do prefeito é conseguir concluir projetos que julga importante, como asfaltamento de 24 bairros dentro do Poeira Zero e melhorar setores essenciais, como saúde, e concluir o mandato com as contas equilibradas. Voltaria a concorrer a cargo eletivo em 2014, possivelmente a deputado federal ou a estadual, posto já ocupado antes de se tornar vice-prefeito.