segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

noticia do Mexico

Confronto entre detentos mata pelo menos 44 em prisão no México

Atualizado em  20 de fevereiro, 2012 - 12:17 (Brasília)                  
Parentes se aglomeram atrás de notícias (AFP)
Segundo autoridades, confronto ocorreu devido a disputa de poder entre cartéis do tráfico
Um confronto entre detentos deixou pelo menos 44 mortos neste domingo em uma prisão no norte do México.
Segundo autoridades de segurança, os internos teriam forçado ou subornado agentes penitenciários para abrir as portas que separavam duas alas da prisão de Apodaca, no Estado de Nuevo León.
Com a abertura dos portões, os detentos iniciaram uma briga, que resultou nas mortes.
O porta-voz de Segurança Pública de Nuevo León, Jorge Domene Zambrano, disse que o confronto ocorreu devido a uma disputa de poder entre integrantes dos cartéis do Golfo e dos Zetas, ambos ligados ao narcotráfico.
Confrontos entre presos são comuns no México. No mes passado, 31 detentos morreram em uma rebelião em Altamira, no Estado de Tamaulipas, quando grupos rivais se enfrentaram com facas e armas caseiras.
Além disso, as prisões mexicanas são notórias por sua superlotação, pelos motins e pela corrupção disseminada entre agentes penitenciários.

Fogo em colchões

Domene afirmou ainda que os presos atearam fogo a colchões e outros objetos inflamáveis.
Segundo o porta-voz, as forças de segurança estão com a situação sob controle.
Parentes dos detentos se aglomeraram do lado de fora da prisão, atrás de informações sobre mortos e feridos. Domene pediu a eles que sejam pacientes.
"Temos mais de 3 mil internos nesta cadeia, e temos que contabilizar todos eles", afirmou.

Corpo de cantor morto durante show é enterrado em Santa Cruz do Sul, RS

20/02/2012 10h47- Atualizado em 20/02/2012 11h29

Corpo de cantor morto durante show é enterrado em Santa Cruz do Sul, RS

Ênio Knak Júnior morreu enquanto se apresentava em Santo Ângelo.
Cerca de 500 pessoas foram se despedir do artista nesta manhã.

Do G1 RS
Comente agora

Velório cantor sertanejo (Foto: Renata Kerber/RBS TV)Fãs, amigos e familiares se despedem de Júlio
no velório (Foto:
Renata Kerber/RBS TV)
O corpo do cantor Ênio Knak Júnior, de 27 anos, foi enterrado na manhã desta segunda-feira (20) em Santa Cruz do Sul, cidade natal do artista, no Vale do Rio Pardo, no Rio Grande do Sul. O cantor, que fazia dupla com o irmão Marcel, de 24 anos, morreu ao receber uma descarga elétrica durante show na madrugada de domingo (19) em Santo Ângelo, no Noroeste gaúcho.
Pouco antes do enterro, cerca de 500 pessoas participaram da Missa de Corpo Presente, celebrada em uma capela no município. O corpo estava sendo velado deste o início da noite de domingo.
O acidente ocorreu na primeira noite de apresentação da dupla no Clube Gaúcho, de Santo Ângelo. Segundo Marcel, Júnior levou a descarga elétrica ao tocar em uma estrutura metálica no palco.
Socorrido, Ênio foi levado ao Hospital de Santo Ângelo, mas morreu no local. Após o acidente, a Polícia Civil isolou o clube para realizar uma perícia técnica. Em nota, a casa de shows lamentou o fato e informou que encerrou o restante da programação de carnaval.
Além da dupla, Júnior e o irmão mais novo Marcel frequentemente faziam shows com a banda Ghermânia, da qual foram integrantes por aproximadamente 10 anos. O grupo musical, um dos mais antigos do estado e bastante famoso na região, é coordenado pelo pai dos jovens, o ex-músico Ênio Knak, de 54 anos.
Apadrinhada pelo cantor Frank Aguiar, a dupla já fez shows nacionais e até mesmo fora do país. Assim que notícia da morte de Ênio Júnior se espalhou, demonstrações de carinho tomaram conta das redes sociais. Na página pessoal de Júnior no Facebook, foram postadas centenas de mensagens de apoio e solidariedade à família.
veja também

Shows em Cuiabá reúnem 25 mil católicos em memorial João Paulo II

Shows em Cuiabá reúnem 25 mil católicos em memorial João Paulo II

Encontro é realizado paralelamente ao carnaval em Mato Grosso.
Programação do Vinde e Vede continua até a próxima terça-feira (21).

Do G1 MT
Comente agora

Evento em MT reúne 25 mil católicos nesta noite em memorial João Paulo II (Foto: Divulgação / assessoria) Evento faz parte do Vinde e Vede que é realizado
em Cuiabá (Foto: Divulgação / assessoria)
Cerca de 25 mil pessoas lotaram o Memorial Papa João Paulo II, em Cuiabá, durante o evento “Bote Fé no MicareCristo”, que faz parte da programação do 26º Vinde e Vede que está sendo realizado paralelamente ao carnaval. A informação foi divulgada pela assessoria do evento. A série de shows teve inicio às 20h do sábado (18) e só encerrou por volta das 7h deste domingo (19).
No palco do maior evento religioso do Centro-Oeste brasileiro passaram cantores e bandas de axé, rock e forró católicos, entre outras. Uma das principais atrações foi a cantora de axé Jake que tem feito sua turnê pelo país.
Em 1991, o então Papa João Paulo II fez uma missa no lugar do evento, no bairro Morada do Ouro. Depois da celebração, o local virou um monumento em homenagem ao falecido líder religioso. Inicialmente, o evento era realizado no antigo estádio Governador José Fragelli, o popular Verdão. A estrutura foi demolida para a construção da Arena Pantanal, que vai sediar os jogos da Copa do Mundo em 2014, que tem a capital como cidade-sede.
Programação
Neste domingo, o Vinde e Vede teve inicio às 15h. Durante o dia serão realizadas pregações. A programação será conduzida pela Renovação Carismática Católica, e se encerra com a Santa Missa, às 21h15, presidida por Dom Milton Santos, Arcebispo Metropolitano de Cuiabá.
O tema do Vinde e Vede deste ano é “Evangelizar, a partir de Jesus Cristo, e, na força do Espírito Santo”. Já a abertura da Campanha da Fraternidade 2012 será na terça-feira (21), com o tema “Fraternidade e saúde pública” que faz o encerramento do evento.

Carnaval MT

20/02/2012 11h44- Atualizado em 20/02/2012 11h44

Tiroteio em festa de Carnaval em Cuiabá mata um e fere três, diz PM

Um dos feridos no tiroteio no Parque Cuiabá é uma criança de seis anos.
A polícia militar acredita que o crime teve motivação passional.

Do G1 MT
Comente agora

Um rapaz de 19 anos morreu na madrugada desta segunda-feira (20), em Cuiabá, após um tiroteio durante uma festa de Carnaval realizado na praça do Parque Cuiabá. De acordo com a Polícia Militar (PM), o suspeito chegou no local da festa em uma moto e efetuou seis disparos na vítima.
A PM informou que além do rapaz, a namorada dele, de 16 anos, uma criança de seis anos e um homem de 23 anos foram atingidos pelos disparos, mas nenhum dos feridos corre risco de morrer.
A hipótese é que o crime tenha ocorrido por motivo passional, pois segundo as informações da PM, a namorada do rapaz que morreu teria tido um relacionamento com o suspeito.
Uma pessoa foi detida por policiais da Ronda Tática Metropolitana (Rotam) na manhã desta segunda-feira e encaminhada para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa. A suspeita da PM é que este suspeito havia auxiliado o homem que efetuou os disparos nas vítimas.
Segundo a PM, o suspeito de ter feito os disparos ainda continua foragido e não havia informações, até o fechamento desta matéria, sobre o paradeiro dele.

Vinde e Vede 2012

Cuiabá: momento jovem do 26º Vinde e Vede reúne cerca de 25 mil

Fonte: Eduardo Cardoso/assessoria


Cerca de 25 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, lotaram o Memorial Papa João Paulo II, na Morada do Ouro, em Cuiabá, durante o Bote Fé no MicareCristo, no momento jovem do 26º Vinde e Vede. A programação teve inicio as 20h de sábado e só encerrou por volta das 7h de domingo.
Adolescentes, jovens e adultos das 27 Paróquias que integram a Arquidiocese de Cuiabá viveram fortes momentos de alegria, fé e adoração. No palco do maior evento religioso do Centro-Oeste brasileiro passaram cantores e bandas de axé, rock, e forró católicos, além de Dj, pregações e testemunhos de mudança de vida a partir do encontro pessoal com Jesus Cristo.
De acordo com a cantora de axé católico Jake, que faz uma mega turnê pelo Brasil durante esse período de carnaval, e também era uma das principais atrações do evento, a alegria de quem participou do Bote Fé no MicareCristo não acaba na quarta-feira de cinzas.
"Ser guerreiro do amor é renunciar toda a promiscuidade e bebedeira oferecidas pelo mundo, é vir passar um carnaval diferente com os irmãos, sem drogas e álcool. Essa verdadeira alegria não é passageira, mesmo depois do feriado da quarta-feira de cinzas ela continua em nós", finalizou a cantora paulista com sangue baiano.
Mais de 50 policias militares garantiram a segurança no local. Para os milhares de participantes foram disponibilizados uma grande estrutura com dezenas de barracas, imensa e diversificada praça de alimentação, estacionamento gratuito, além de diversos banheiros químicos. Aos pés da cruz, local exato onde em 1991 o Papa João Paulo II presidiu a Santa Missa, era possível ver uma imensa fila de jovens buscando receber perdão de seus pecados através do sacramento da reconciliação. No local cerca de 10 sacerdotes atendiam confissões e davam direcionamento espiritual à quem buscava.
A longa programação já estava chegando ao fim e por volta das 6h da manhã de domingo, com toda energia, o jovem Jonas Rabelo, da Paróquia Nossa Senhora da Guia, em Várzea Grande, afirmou que ficou até o fim para estar com a principal atração.
"Fiquei até agora, no fim, para estar com Jesus Sacramentado. Para mim Ele é a principal atração. Tudo foi muito bom, maravilhoso, mas estar diante de Jesus não tem preço. Claro que além de todas essas graças acabei encontrando amigos de caminhada, e outros ainda que não são de igreja, mas que de uma forma ou de outra também quiseram experimentar essa verdadeira alegria".
Neste domingo, o Vinde e Vede teve inicio as 15h com a abertura solene. Durante o dia serão realizadas pregações com Juninho, da Comunidade Ide de São Paulo. A programação de hoje será conduzida pela Renovação Carismática Católica, e se encerra com a Santa Missa, as 21h15, presidida por Dom Milton Santos, Arcebispo Metropolitano de Cuiabá.

Foto: Eduardo Cardoso


Compartilhe:

RUMO ÀS URNAS

RUMO ÀS URNAS | 20/02/2012 - 07:30

Jayme larga com ampla vantagem em Várzea Grande; Walace é o 2º

Romilson Dourado

O senador Jayme Campos (DEM) seria eleito hoje prefeito de Várzea Grande com uma ampla vantagem, revela a primeira pesquisa do ano sobre intenção de voto no segundo maior município do Estado feita pelo instituto Mark, em parceria exclusiva com o RDNews. Numa simulação com quatro virtuais candidatos, o democrata obteria 54,2% das intenções de voto. O nome do deputado Walace Guimarães (PMDB) vem em segundo lugar, com 18,2%. Em terceira colocação e muito distante de Jayme e Walace aparece o prefeito Tião da Zaeli (PSD), com 3,8%. O pré-candidato do PSC, engenheiro civil Tarciso Bassan, é o lanterna, com somente 1%.
A pesquisa foi feita nos últimos dias 11 e 12. O instituto ouviu 391 eleitores distribuídos em 55 bairros. A margem de erro é de 4,5 pontos percentuais para mais ou para menos. A amostragem está registrada na Justiça Eleitoral sob número MT-00004/2012. Todos os entrevistados são da zona urbana. São do sexo masculino 48,6% e, do feminino, 51,4%.
De acordo com a pesquisa estimulada, se o nome do DEM para a sucessão municipal fosse de Lucimar Campos, esposa de Jayme, que foi prefeito por três mandatos, ela também ficaria em primeiro lugar, mas empatada tecnicamente com Walace. Lucimar obteria 24% e, o deputado peemedebista, 23,8%. Nessa simulação entrariam no páreo o ex-deputado Maksuês Leite, agora no PRB, que obteria 12%, e Tião da Zaeli, com 4,6%.
Já sem o casal Jayme e Lucimar e o DEM tendo como candidato Júlio Neto, filho do deputado Júlio Campos, a liderança absoluta passa a ser de Walace. O deputado ganharia com 26,1%. Maksuês viria em segundo, com 14,3%, empatado tecnicamente com Júlio Neto, com 10%. Tião, de novo, segura a condição de lanterna da pesquisa, atingindo apenas 5,1%.
Trabalho de campo
Dos entrevistados, 3,1% têm entre 16 e 17 anos; 18,4%, de 18 a 24; 29,4% dos que opinaram disseram possuir idade entre 25 e 34; enquanto 22,2% estão na faixa de 35 a 44; 20,5%, de 45 a 59; e 6,4% registram mais de 60 anos.
Sobre escolaridade, segundo detectou os pesquisadores do instituto Mark, 4% são analfabetos e/ou têm o primário incompleto; 25,1%, ou cursaram o primário completo ou possuem o 1º grau por concluir; 25,3% declararam ter o 1º grau finalizado ou 2º grau incompleto; e 34,5% ou terminaram o ensino médio ou o terceiro grau por concluir, ao passo que 6,7% possuem o terceiro grau completo.
Quanto à renda familiar, 14,1% contaram que chega a um salário mínimo; 61,9%, de um a cinco; 17,4%, de 5 a 10; 5,6%, de 10 a 20 salários e, 1%, acima de 20 salários mínimos.
Várzea Grande | 20/02/2012 - 07:30

Tião perde até para Júlio Neto e só venceria João Virgílio e Alan

Romilson Dourado

O empresário Tião da Zaeli (PSD), que se tornou prefeito no ano passado com a cassação de Murilo Domingos, só conquistaria hoje a reeleição numa duelo contra os peemedebistas João Virgílio e Alan Zanata e para Tarciso Bassan (PSC). Contra o ex-deputado Lino Rossi, haveria empate técnico, considerando que a margem de erro desta amostragem do instituto Mark, feita em parceria com o RDNews, é de 4,5 pontos percentuais para mais ou para menos. Contra os demais nomes, o social-democrata ficaria em vantagem. Os pesquisadores entrevistaram 391 pessoas de 55 bairros. A pesquisa está registrada, sob número MT-00004-2012.
Tião perderia, por exemplo, para o ex-deputado Maksuês Leite (PRB): 5,9% a 19,7%. O prefeito seria derrotado até para Júlio Neto, que disputa pré-candidatura pelo DEM (6,6% a 11,8%) e para Lucimar Campos (4,6% a 34,3%) e empataria tecnicamente com Nico Baracat (6,9% a 7,4%).
Contra os demais pré-candidatos, a desvantagem seria maior. Num possível confronto entre Walace e Tião, o deputado ganharia por um placar de 34,8% a 5,6%. Quando é incluído o nome de Jayme Campos, este passa a liderar de ponta-a-ponta. O senador venceria Tião (62,7% a 3,3%), o ex-deputado Maksuês Leite (61,1% a 9%) e chegaria a mais de 60 pontos percentuais contra Nico Baracat, João Virgílio, Lino Rossi e Alan Zanata. que encomodaria Jayme seria Walace, assim mesmo distanciado. No duelo, o deputado teria 17,1%, enquanto o cacique do DEM "abocanharia" 57% das intenções de voto.

Noticia do irã

 


Irã interrompe venda de petróleo à França e ao Reino Unido

Interrupção é resposta a sanções impostas por países Ocidentais.
Principal negociador nuclear do país propôs reunião com potências.

Da France Presse
15 comentários

O Irã cessou suas vendas de petróleo às companhias petroleiras francesas e britânicas, declarou neste domingo (19) o porta-voz do Ministério iraniano de Petróleo, Alireza Nikzad. A notícia foi oficialmente divulgada através do site do Ministério.
No sábado, navios de guerra iranianos entraram no Mediterrâneo para 'mostrar o poder' da República Islâmica, em um momento de crescente tensão do país com Israel pela crise nuclear e os atentados anti-israelenses na Índia e na Tailândia.
O anúncio da presença da marinha iraniana no Mediterrâneio foi feito pelo comandante chefe da marinha, o almirante Habibolá Sayyari, após os navios atravessarem o Canal de Suez, conforme citado pela agência oficial Irna.
Ao mesmo tempo, no entanto, o principal negociador do Irã para os temas nucleares, Said Jalili, propôs em um encontro das potências do grupo 5+1 (Estados Unidos, China, Rússia, França, Grã-Bretanha e Alemanha) a retomada na "primeira oportunidade" das negociações sobre o programa nuclear iraniano, sempre e enquanto forem respeitados seu direito à energia atômica com fins pacíficos.
O chanceler britânico William Hague, por sua vez, afirmou na sexta-feira que as ambições nucleares do Irã poderiam desencadear uma "nova Guerra Fria", mais perigosa que a dos países ocidentais com a União Soviética.
O programa nuclear iraniano é justamente um dos pontos que deveam ser tratados por Tom Donilon, o conselheiro para Segurança Nacional do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em uma visita a Israel que acontece neste sábado, conforme anunciou na sexta-feira a Casa Branca, através de um comunicado.

Japão e China podem coordenar ajuda do FMI à zona do euro

Japão e China podem coordenar ajuda do FMI à zona do euro

Países trabalharão juntos para atender pedido de financiamento do FMI.
Jun Azumi pediu que países da zona do euro façam esforços adicionais.

Da Reuters
Comente agora

Japão e China acertaram neste domingo (19) que vão trabalhar em conjunto para atender a qualquer pedido de financiamento do Fundo Monetário Internacional (FMI), que está enfrentando um pedido de mais que o dobro da reserva de caixa para ajudar os países a lidarem com a crise da zona do euro.
O ministro das Finanças do Japão, Jun Azumi, disse que os dois países estão prontos para apoiar o FMI, mas que esforços adicionais por parte dos países da zona do euro serão necessários. Azumi deu essa declaração após se reunir com o vice-primeiro-ministro da China, Wang Qishan, e com o ministro das Finanças desse mesmo país, Xie Xuren.
"O que concluímos é que os países europeus precisam se esforçar mais, embora a situação, incluindo a da Grécia, esteja se encaminhando bem", disse Azumi aos repórteres em Pequim.
"Podemos esperar que o FMI faça algum tipo de pedido para países como Estados Unidos, Japão e China. Acertamos que Japão e China coordenarão os esforços e responderão em conjunto ao pedido do FMI", declarou.
O FMI está buscando angariar US$ 600 bilhões em novos recursos para ajudar a lidar com a crise da zona do euro, mas países fora do bloco dos 17 países da zona do euro querem ver seus membros pagarem parte da dívida antes de enviar recursos adicionais ao FMI.
Azumi disse que eles não discutiram a quantia específica de qualquer auxílio financeiro ao FMI, embora uma autoridade do Ministério das Finanças do Japão tenha dito que Tóquio estaria disposta a alocar uma quantia razoável.
"A ideia é que Japão e China trabalharão em conjunto e não competirão em qualquer ação do FMI", disse a autoridade, acrescentando que os dois países estavam plenamente conscientes da importância deles para ajudar a lidar com a crise.
A China, que tem se mostrado consistentemente relutante em assumir compromissos financeiros rígidos, é vista como um país com poder de fogo financeiro para socorrer alguns governos europeus, devido aos US$ 3,2 trilhões em reservas cambiais disponíveis.
Mais cedo neste mês, o primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, disse que a segunda maior economia do mundo está pensando em aumentar a participação no fundo de resgate europeu e que ainda está estudando como fará isso, incluindo a possibilidade de fazê-lo através do FMI.
Iuan mais flexível
A Xinhua, agência de notícias oficial da China, noticiou que o vice-primeiro-ministro Wang Qishan disse a Azumi que a China e o Japão devem "estudar de forma pró-ativa" um pagamento em moeda local para comércio e investimentos e que deveriam aumentar a parceria financeira entre eles.
A China se tornou o maior destino das exportações japonesas e o principal parceiro comercial do país, assumindo o lugar dos Estados Unidos. O comércio entre os dois países cresceu 14%, atingindo o recorde de US$ 344,91 bilhões em 2011, impulsionados por um aumento nas exportações chinesas para o seu vizinho, de acordo com declarações da Organização de Comércio Exterior do Japão.
Entretanto, a maior parte do comércio entre a segunda e a terceira maiores economias do mundo é atualmente em dólares, devido em grande parte às leis financeiras e à tradição do mercado.
Como parte do esforço de promover trocas diretas entre o iene e o iuan, o que reduziria os riscos de flutuação da moeda e de liquidação, o Japão espera estabelecer um centro de liquidação de iuan offshore, em Tóquio, juntando-se a outros países – incluindo Grã-Bretanha e Cingapura – que estão buscando uma participação nos crescentes negócios offshore do iuan.
Azumi declarou ter dito ao lado chinês: "Se o iene e o iuan tiverem que ser liquidados diretamente, será necessário que haja um iuan mais flexível e internacional".
"Já que a China é um player importante na economia global, espero que leve isso em consideração e que seja mais flexível (com a sua política monetária)", acrescentou.

Grécia tem dia decisivo para tentar evitar calote financeiro

20/02/2012 06h18- Atualizado em 20/02/2012 08h01

Grécia tem dia decisivo para tentar evitar calote financeiro

Ministros da zona do euro decidem hoje se liberam a Atenas novo pacote de resgate; entenda a crise no país.

Da BBC
Comente agora

Ministros decidem se aprovam pacote de resgate financeiro de 130 bilhões de euros à Grécia (Foto: Getty Images)Ministros decidem se aprovam pacote de resgate
financeiro de 130 bilhões de euros à Grécia (Foto:
Getty Images)
Os ministros das Finanças da zona do euro se reúnem nesta segunda-feira para decidir se aceitam as contrapartidas da Grécia e se aprovam um pacote de resgate financeiro de 130 bilhões de euros (R$ 296 bilhões) para o país. Também será avaliada a redução, em bilhões de euros, da dívida grega perante bancos privados.
O pacote tem como objetivo evitar um calote de 14,5 bilhões de euros da Grécia, correspondentes aos títulos gregos que vencem em 20 de março.
Na semana passada, o Parlamento grego havia aprovado medidas de austeridade exigidas pela União Europeia, FMI e Banco Central Europeu como precondição para liberar o pacote de resgate.
Entenda, abaixo, como a Grécia chegou nessa situação e quais as medidas em curso para tentar recuperar o país.
O que são as medidas de austeridade exigidas da Grécia?
Líderes europeus têm se mantido céticos quanto à habilidade da Grécia em implementar cortes de gastos orçamentários. Então, na mais recente rodada de negociações, exigiram que o Parlamento grego aprovasse medidas que pudessem ser implementadas de forma rápida.
A Grécia foi pressionada a aceitar cortes de gastos mais profundos, relativos a 1,5% do seu PIB, além de cortes previdenciários e de empregos, altamente impopulares entre os cidadãos gregos.
A "troika" - formada por UE, BCE e FMI - também quer que a Grécia torne sua economia mais competitiva, eliminando os custos burocráticos e flexibilizando leis trabalhistas. Também pressionou Atenas a reduzir o salário mínimo, diminuir o número de funcionários públicos, efetuar cortes no valor das aponsentadorias e a recapitalizar os bancos gregos.
Mas a Grécia já não tinha implementado medidas de austeridade?
Sim, a Grécia já tinha acordado medidas de contenção de despesas e aumentos de impostos que elevarão a arrecadação em 3,38 bilhões de euros em 2013.
No setor público, já haviam sido feitos cortes de salários e de bônus. Cerca de 30 mil funcionários públicos devem ser suspensos, e as pensões que ultrapassarem o teto de 1000 euros sofrerão cortes de 20%.
O governo grego também havia previsto obter 50 bilhões de euros até 2020 com a privatização de ativos estatais – como portos, aeroportos e minas –, mas revisou esse número para baixo por conta da piora recente do cenário econômico.
As medidas vão funcionar?
Essa é a questão de 130 bilhões de euros. O objetivo dos cortes orçamentários é reduzir o deficit grego de 160% de seu PIB para 120% até 2020. Apesar das medidas de austeridade aplicadas até o momento, o governo grego continua gastando mais do que sua receita em impostos.
Para alguns economistas e para os sindicatos gregos, o plano em curso atualmente está fadado ao fracasso. Eles argumentam que, ao empobrecer a população, as medidas de austeridade vão simplesmente encolher ainda mais a economia do país, reduzir a arrecadação de impostos e aumentar o deficit.
Já líderes da UE dizem que a Grécia não tem escolha – que os gastos estatais precisam cair mesmo que isso signifique danos de curto prazo à economia. Também argumentam que as medidas, como cortes de salários, farão com que aumente a competitividade grega e atrairão novos negócios ao país.
O que acontece se o plano fracassar?
Nesse caso, a Grécia não terá como pagar seus credores. Bancos e detentores dos títulos gregos perderiam – mas uma grande parcela do dinheiro já foi, de qualquer forma, eliminada da dívida. O maior risco pode estar nos mercados, já que os investidores podem perder confiança na habilidade da zona do euro em lidar com países endividados.
A Grécia, em si, não conseguiria mais obter dinheiro emprestado em lugar algum, ficando impossibilitada de pagar o que deve a seus próprios bancos. Isso poderia gerar pânico entre correntistas e possíveis quebras de bancos. O país também poderia ser forçado a deixar a zona do euro.
Por que a Grécia está tão mal?
A Grécia tem gastado mais do que arrecada desde antes de entrar na zona do euro. Após a adoção da moeda comum, os gastos públicos cresceram ainda mais, e os salários do funcionalismo praticamente dobraram.
E ao mesmo tempo em que o dinheiro saía facilmente dos cofres estatais, pouco recursos entravam, já que a evasão fiscal é amplamente praticada na Grécia. Assim, o país encontrava-se muito mal preparado para lidar com a crise financeira global que estourou em 2008.
Atenas recebeu 110 bilhões de euros em pacotes de resgate financeiro, em maio de 2010, para enfrentar a crise. Depois, em julho de 2011, estabeleceu-se que o país receberia mais 109 bilhões. Mas as quantias foram consideradas insuficientes.
Em outubro de 2011, a zona do euro conseguiu convencer os bancos a 'cortar' 50% de seus títulos gregos, além de acordar previamente um pacote de mais 130 bilhões de euros. Os bancos deixariam de receber a metade do valor emprestado originalmente à Grécia ao adquirirem títulos gregos.
Desde então, a situação grega se deteriorou ainda mais, e o acordo agora em debate envolve uma redução ainda maior na dívida grega por parte dos bancos.
Por que a crise não foi resolvida com os pacotes de resgate prévios?
Apesar de o caso da Grécia ser o mais grave, ele é um indicativo de problemas que têm afetado outros países da zona do euro na última década, como altos deficits e crises imobiliárias.
Com a crise, ficou muito mais difícil pagar esses déficits. E os altos níveis salariais desses países os deixa sem competitividade perante outros países. E, por estarem na zona do euro, não têm a opção de desvalorizar sua moeda para deixar suas exportações mais competitivas.
Esses países estão, agora, tendo que levar adiante cortes de gastos dolorosos e aumento de impostos para colocar suas contas em dia. Mas alguns analistas creem que medidas desse tipo acabam por empurrar os países a uma recessão e, em consequência, a uma diminuição da receita obtida com impostos.
Enquanto isso, a UE tenta estabelecer medidas para o caso de mais algum país mostrar-se insolvente. Em outubro, o bloco entrou em acordo quanto ao Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, com 1 trilhão de euros para enfrentar futuras crises de dívida soberanas. O dinheiro, porém, ainda não foi levantado