segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Deu na A Gazeta: Pop e Toninho lideram pesquisa para vereador


Foto: Mary Juruna De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Gazeta Dados, os vereadores Everton Pop (PSD) e Toninho de Souza (PSD) lideram as intenções de votos por uma vaga na Câmara de Cuiabá e estariam eleitos caso as eleições fossem hoje.
Ainda de acordo com a pesquisa, os vereadores Adevair Cabral, do PDT (1,2%), Chico 2000, do PR (1,1%), Júlio Pinheiro, do PTB (0,7%) e Marcus Fabricio, do PTB (0,6%), também aparecem entre os nomes que já ocupam as atuais 19 cadeiras do Legislativo Municipal e seriam reeleitos.

Entre os parlamentares que tentam a reeleição, mas que não foram muito ‘lembrados’ no levantamento estão Lueci Ramos (PSDB) e Domingos Sávio (PMDB), que teriam apenas 0,1% das intenções de votos. Já alguns nomes aparece do Celio Bispo (PSC), região do Novo Paraiso 0,1% e de Ailton Correia do bairro Planalto 1 % intenções de votos.

A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 6 de agosto com 800 entrevistados em todas as regiões da Capital e está protocolada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) sob o número 00099/2012. A margem de erro é de 3,5% para mais ou para menos.

Vagas

O TRE aponta que nestas eleições, 554 candidatos concorrem a uma das 25 vagas na Câmara de Cuiabá.


Da Redação (informações A Gazeta)

Politica / pesquisa Vargea Grande MT

Nova pesquisa revela avanço de Tião em VG; vantagem de Lucimar Campos é só 5%
20/08/2012 - 09h34











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Folha do Estado
Mesmo sem começar oficialmente a sua campanha eleitoral, na mídia, o prefeito e
 candidato à reeleição por Várzea Grande, Tião da Zaeli (PSD), sobe nas intenções
 de voto no município, na modalidade de pesquisa estimulada. O resultado obtido
 pela Politeia Dados aponta praticamente um empate técnico com a candidata
Lucimar (DEM), rumo ao pleito, levando em conta os 3% da margem de erro,
 que pode ser para mais ou para menos do resultado final.
Do total de eleitores entrevistados, 25,50% votariam em Zaeli, caso as eleiçõe
s fossem hoje e 30,60% votariam na sua principal adversária. O crescimento é
considerado significativo pelo candidato.
A Politeia Dados ouviu uma amostragem de (1.000) mil entrevistados, no período
 de sete a nove de agosto, em 31 bairros da cidade industrial. A pesquisa foi
 registrada em 12 de agosto de 2012, no Sistema de Registros de Pesquisas
Eleitorais do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o protocolo de número 00114/2012.
A equipe entrevistou eleitores dos bairros: Capão Grande, Cohab Alberto Canelas,
Centro do Cristo Rei, Cohab Cristo Rei, Construmat, Costa Verde, Jardim Glória
, Glória II, Gonçalo Botelho, Jardim Imperador, Ipanema, Ipase, Jardim Imperial,
Jardim Ipê, Jardim Primavera, Manga, Mappin, Marajoara, Novo Horizonte,
Ouro Verde, Parque Del Rey, Parque da Amazônia, Parque do Lago, Santa Clara,

 São Matheus, Unipark, Vila Operária, 7 de maio, 13 de setembro, 15 de maio e
24 de dezembro.
Embora o prefeito seja candidato à reeleição, as suas propostas têm sido elaboradas
visando o “novo” para o município maiores carências da cidade está o segmento ‘Saúde’,
 que devido ao caos dos últimos meses, chegou a ser notícia nacional.
É justamente nesta tecla que Zaeli mais ressalta a necessidade de reestruturação da
 pasta, com
o intuito de mudar o quadro atual que mais aflige a população e que na sua opinião,
 muito pode
 ser feito para a melhoria do setor.
Cláudio Cordeiro, responsável pelo marketing da campanha, ressalta que tal
crescimento deve-se
a divulgação dos trabalhos executados pelo prefeito Tião da Zaeli em menos de
 um ano,
os quais a população várzeagrandense não tinha conhecimento.“Essa vantagem
deve crescer a
cada dia em virtude da viabilização e aceitação das propostas do candidato”,
finaliza Cordeiro.
Em seus discursos, Zaeli ressalta a necessidade urgente de implantação da
Unidade de
 Pronto-Atendimento (UPA),
 local com atendimento de urgência e emergência, 24 horas. A unidade, uma
espécie
de Policlínica avançada que dará suporte aos primeiros atendimentos e
 transferência para
 o Pronto Socorro Municipal, caso haja necessidade, após a realização do
diagnóstico.

Ponte entre Cuiabá e VG será construída em setembro

 

Obra faz parte do pacote de intervenções visando à implantação do modal

Thiago Bergamasco/MidiaNews
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Nova ponte será construída ao lado da Ponte Júlio Müller, no bairro do Porto
LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
Considerada a quinta obra de mobilidade urbana prevista no pacote de obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), a construção de mais uma ponte ligando Cuiabá e Várzea Grande deverá ter início em setembro próximo.

A obra é necessária, segundo a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), para a implantação do modal escolhido pelo Governo do Estado, ao custo de R$ 1,47 bilhão.

Essa obra, assim como todas as outras que compõem o pacote VLT, será de responsabilidade do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida S/A Engenharia de Obras, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda.

A construção da ponte já está em fase de licenciamento, quando o projeto básico é analisado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). Essa etapa está sendo agilizada, a fim de que o cronograma seja mantido e a obra possa ser entregue até setembro de 2013.

Thiago Bergamasco/MidiaNews
Pista que hoje faz o sentido Várzea Grande-Cuiabá será usada exclusivamente pelo VLT
O assessor de Mobilidade Urbana da Secopa, engenheiro Rafael Detoni, afirmou, em entrevista ao MidiaNews, que apesar do processo estar sendo agilizado, nenhuma etapa está sendo queimada.

Segundo ele, como a margem no local em que a obra será feita, ao lado Ponte Júlio Müller, na região do Porto, já foi modificada, o projeto básico não deverá ter problema algum para ser aprovado.

“Estamos aguardando o licenciamento, mas ali já é uma região com margem modificada, já existem pilares no leito do rio, não é algo novo. É uma região já em área urbana. O que tinha pra ser mudado já foi mudado”, disse.

No final da obra, a Ponte Júlio Müller, hoje formada por duas estruturas independentes, cada uma trabalhando com o fluxo em um sentido, deverá ganhar mais uma via.

Dessa forma, a via mais nova – que hoje atende ao fluxo Várzea Grande-Cuiabá – deverá ser usada exclusivamente pelo VLT, que fará a ligação entre o Aeroporto Marechal Rondon e a região do CPA.

Enquanto isso, a via mais antiga, continuará atendendo à demanda atual, que segue da Capital para o município vizinho. A nova ponte, que ainda será erguida, passará então a atender ao fluxo que segue de Várzea Grande para Cuiabá.

“Serão três estruturas separadas, três pontes, mas, para quem olha, continuará parecendo uma só. Porém, por serem pontes independentes, a sobrecarga de uma não interfere na outra”, explicou o assessor.

Mudança no trânsito

Thiago Bergamasco/MidiaNews
Avenida 15 de Novembro: mudanças no trânsito causadas pela passagem do VLT
Com a construção da nova ponte e a implantação do VLT, será necessária a alteração no trânsito das avenidas 15 de Novembro e da Prainha.

Atualmente, quem sai de Várzea Grande com destino ao Centro de Cuiabá e passa pela Ponte Júlio Müller precisa virar à direita e fazer uma nova conversão à esquerda, a fim de entrar na Prainha – que hoje possui duas pistas no mesmo sentido.

No sentido contrário, quem precisa seguir para a cidade vizinha, passando pelo Porto, necessariamente precisa passar pela Avenida 15 de Novembro.

“Como o VLT, ida e volta, vai passar pela 15 de Novembro e não vai seguir o sentido dos carros hoje, essa avenida vai perder a capacidade viária de tráfego geral que possui hoje”, afirmou o assessor.

Segundo Detoni, a capacidade da Avenida 15 de Novembro vai diminuir, porém, o trânsito que antes estava apenas de passagem pela via, e não buscando o comércio da região, será deslocado para a Prainha, que voltará a funcionar nos dois sentidos, com fluxo e contra-fluxo divididos pelo canteiro central.

“A Prainha, do trecho do Ginásio do Colégio São Gonçalo até o Shopping Popular, volta a operar em mão dupla. Hoje, a avenida tem duas pistas que levam ao centro da cidade. Aquela pista que teve o fluxo invertido anos atrás, voltará a operar em sentido contrário. As pessoas que estão no Centro de Cuiabá e que querem ir para o Porto ou para Várzea Grande, irão dobrar à esquerda e pegar a Prainha”, explicou.

Apesar da mudança de pista, o assessor defende que a capacidade viária para ir à Várzea Grande será mantida, uma vez que há três faixas de tráfego na Avenida XV de Novembro e três na Prainha – que perderá o estacionamento ao longo do meio-fio, dando lugar à terceira faixa.

Thiago Bergamasco/MidiaNews
Prainha voltará a funcionar com fluxo nos dois sentidos, segundo a Secopa
“Com a transferência do fluxo de veículo para a Prainha, logicamente, ninguém mais vai poder estacionar. Eliminam-se as faixas de estacionamento, porque ficarão três vias de passagem para ir e três para vir”, disse Detoni.


Novo Paraíso vira inferno devido à falta de água

 

A falta de água no Novo Paraíso 1, 2 e 3, região ao lado do Jardim Vitória com aproximadamente 15 mil moradores, é tanta que vários moradores colocaram suas residências à venda. No setor 3, por exemplo, os habitantes não têm água na torneira para fazer comida. Foi o que disse nesta terça (24) o líder comunitário Célio Bispo, que concorreu a vereador pelo PV e ficou na primeira suplência com 1.561. Sua coligação composta de cinco partidos (PSL, PRP, PV, PRB e PMN) elegeu o pastor Washington Barbosa (PRB). Célio teve 500 votos somente no Novo Paraíso. Agora, como a prefeitura não resolve o problema da falta de água, ele se vê acuado pela cobrança dos moraores.

O comunitário Célio Bispo cobra promessa do prefeito Santos, que foi ao bairro a durante campanha e garantiu solução
Célio disse que a comunidade está revoltada com o que chama de descaso na área de saneamento para com uma das regiões mais carentes de infraestrutura de Cuiabá. Lembra que realizou comício com a presença no palanque do prefeito e então candidato à reeleição Wilson Santos (PSDB) e este prometeu equacionar o problema.
Diz também que Santos determinou que a presidente da antiga  Companhia de Saneamento (Sanecap), Eliana Rondon, fosse no bairro para discutir ações emergenciais. Tudo já caiu no esquecimento. Na busca de uma solução paliativa, a Sanecap mandou carro-pipa para atender alguns moradores. Célio observa que, mesmo sem água, a conta para pagamento de tarifa chega todo mês. Pelos seus cálculos, 70% já deixaram de pagá-la.
"Eles (da prefeitura) falam que o problema vai ser resolvido com o funcionamento da ETA Tijucal, só que a nossa comunidade não aguenta mais esperar. As pessoas estão vendendo as casas porque não têm água para fazer comida", alerta Célio, militar, médico-veterinário e evangélico da Assembléia de Deus.
Era Dante
O Novo Paraíso surgiu na década de 1980, incentivado pelo então prefeito Dante de Oliveira (já falecido). Os loteamentos foram feitos depois sem a prefeitura oferecer qualquer infraestrutura. Seus moradores sofrem até hoje com as ruas sem asfalto. Buracos impedem o trânsito até de pedestres. Não há rede de esgoto e a coleta de lixo é falha. Para piorar, ainda enfrentam falta de abastecimento de água. Em consequência, os habitantes são atingidos com problemas de hanseníase, verminose e dengue.

Politica / resumo

Jingles exploram rasqueado; candidatos alfinetam opositores

Nayara Araújo

 -- Lucimar Campos, Tião da Zaeli e Walace Guimarães
Lucimar Campos, Tião da Zaeli e Walace Guimarães
Na hora de escolher qual jingle vai tocar durante a campanha, os candidatos à Prefeitura de Várzea Grande não pensaram duas vezes e decidiram explorar a cultura regional. As letras, de uma maneira geral, têm apenas um propósito: repetir os números dos candidatos demasiadamente para o eleitor se recordar na hora de votar.
Há quem se arriscou, no entanto, a mesclar o rasqueado com um pouco de marchinha de Carnaval, como é o caso do prefeito que busca a reeleição, Tião da Zaeli (PSD).
Explorando a necessidade de uma “Nova Várzea Grande”, a letra alfineta diretamente a principal candidata de oposição, Lucimar Campos (DEM), esposa do senador Jayme Campos (DEM). O trecho “ele tem coragem para vencer os desafios e os aproveitadores da nossa cidade”, fazem críticas veladas à família Campos, que esteve por décadas no comando da cidade.
Já o jingle de Walace Guimarães (PMDB) fica na repetição do número do candidato. Também fala a trajetória de vida do peemedebista, lembra que embora tenha nascido no Espírito Santo, esolheu Várzea Grande para morar com a família e consolidar a carreira. Ele optou por se manter neutro, não fazer nenhuma crítica aos opositores, se limitando apenas a lembrar “vamos fazer uma nova Várzea Grande e a a nossa história mudar”.
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Saúde pública: precisamos de propostas e propósitos

Jackelyne Pontes

Em Mato Grosso a saúde pública enfrenta situação de caos, o que infelizmente não é muito diferente do resto do Brasil. De um lado gestores com pouca vontade política, levando em consideração interesses pessoais ou de suas legendas políticas. De outro profissionais insatisfeitos, que não são valorizados devidamente, em um processo de sofrimento profissional. Quem paga a conta e vive as consequências deste quadro é a população usuária, que enfrenta esta crise de frente.
As verbas destinadas à saúde são insuficientes e, para concluir isso, não é preciso ser nenhum estudioso do assunto, e ainda sim está sofre ataque corrosivo de dois fatores: desvio e corrupção, resultado de uma má gestão com prejuízos astronômicos. O princípio da integralidade no Sistema Único de Saúde (SUS) deveria ser respeitado. Entende-se integralidade não somente como um conceito em que os sujeitos são atendidos em sua totalidade, mesmo que esta não seja alcançada em sua plenitude. Integralidade é mais que uma diretriz do SUS. É uma bandeira de luta a ser defendida por gestores, trabalhadores e usuários, segundo reza a Constituição Brasileira de 1988.
Segundo pesquisas, cerca de um quarto (25%) da população recorre a planos privados de saúde para que possam ser atendidos em suas necessidades, suprindo assim a deficiência do sistema público. Isso é um absurdo. A iniquidade gerada pela má administração dos recursos da saúde, assim, atinge os pobres, aqueles que não podem arcar com esse tipo de despesa. E na contramão deste fato diariamente nos deparamos com notícias de corrupção, desvio de verbas e construção de obras faraônicas, que, inacabadas, tornam-se elefantes brancos, uma espécie de monumento à má gestão, esfregando na cara do usuário, diariamente, a falta de planejamento e de conhecimento por parte dos governantes e de seus escolhidos.
Um exemplo de caos instalado é o Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, que sofre com a falta de estrutura e foi local de acidentes estruturais, como desmoronamentos, e além disso falta de medicamentos, sucateamento de seus equipamentos e número reduzido de profissionais comprometendo assim o atendimento da população que deveria ser eficaz e eficiente. A alternativa encontrada pelos gestores para mascarar a ineficiência é a estadualização com a posterior privatização do atendimento, o que gera protestos por parte de sindicatos, usuários, acadêmicos e profissionais da saúde.
Segundo tais entidades, a privatização trata-se da saída mais fácil e cômoda, onde os governantes assumem a sua negligência para com a população e a sua incompetência para gerir, e além disso sabem muito bem, e fazem “olhos de mercador” para o fato de que a privatização é uma medida imediatista, que apenas adia o caos do caos, anunciado por sinal.
Senhores candidatos a gestores municipais, onde estão as propostas e propósitos para a saúde? Sem propostas e propósitos não há como avaliarmos quem irá nos representar. Ouçam os usuários e os profissionais, pois são eles as melhores fontes de informação.
Jackelyne Pontes é cirurgiã-dentista, filiada ao Sinodonto-MT (Sindicato dos Odontologistas do Estado de Mato Grosso) e escreve exclusivamente para este blog todo domingo - jackelynepontes@gmail.com
 

VÁRZEA GRANDE |

Grafitte vê imposição dos Campos e agora coordena a campanha de Tião

Romilson Dourado

-- Wilson Grafitte se junta à passeata, no meio do povo e puxada pelo prefeito Tião da Zaeli, neste sábado
Wilson Grafitte se junta à passeata, no meio do povo e puxada pelo prefeito Tião da Zaeli, neste sábado
Após duas tentativas frustradas de ser candidato a prefeito de Várzea Grande pelo grupo dos Campos, em 2008 e agora, o empresário Wilson de Oliveira, o Grafitte, resolveu romper politicamente com os irmãos Júlio e Jayme Campos e não só se desfiliou do DEM como já escolheu quem vai ajudar na campanha à sucessão municipal.
Ele foi o "fato novo" anunciado pelo prefeito Tião da Zaeli (PSD), na passeata neste sábado nos bairros Imperial e Mappin. O movimento reuniu cerca de 4 mil pessoas, segundo Grafitte, sob a lideraça do comunitário Arnaldo do Mappin. O empresário recebeu convite do próprio Tião para ser o coordenador-geral da campanha. Ficou de dar uma resposta até segunda-feira.
Em entrevista ao RDNews, Grafitte alega que decretou ruptura política com os Campos por não concordar com o "jeito deles de conduzir a política". Em seguida, pontua que o país vive o regime democrático e é preciso haver respeito e não se permitir imposição. Disse ainda que Várzea Grande enfrenta o autoritarismo do grupo dos Campos há 30 anos e o munípio, mesmo sendo o segundo maior em número de habitantes, registrando hoje, segundo o empresário, 255 mil habitantes, tem perdido espaço para outras cidades menores, que se despontam na economia. Jayme e Júlio foram prefeitos e tiveram vários aliados à frente da administração.
Ao deixar o DEM, que tem a esposa de Jayme, Lucimar Campos, como candidata à sucessão, Grafitte repete o ritual feito há 4 anos pela médica Jaqueline Guimarães. Em 2008, após Júlio Campos sair do cargo vitalício de conselheiro do TCE para entrar na disputa a prefeito, excluindo Walace Guimarães, que já estava em campanha, Jaqueline pediu desligamento do Democratas, em solidariedade ao marido. O casal apoiou o então prefeito Murilo Domingos (PR), que conseguiu se reeleger. Em moeda de troca, Jaqueline veio a ser contemplada com cargo de secretária de Saúde e foi candidata à deputada federal pelo PHS, sem êxito nas urnas. Hoje ela está na campanha do marido Walace, candidato a prefeito pelo PMDB.
Wilson Grafitte afirma não estar magoado com o DEM e muito menos com os Campos. Destaca votar pela reeleição de Tião, alegando que "quer o melhor para Várzea Grande". "Tenho empreendimento aqui e quero buscar um administrador que tem visão futurista". O empresário diz que ficará um bom tempo sem filiação partidária. Para ele, Tião já mostrou competência como gestor, mesmo com curto tempo de gestão e, num eventual segundo mandato, terá condições "de fazer o melhor pela infraestrutura, saúde, educação e pelo social".
RONDONÓPOLIS |

Percival realiza passeata e se diz surpreso com número de pessoas

Lucas Perrone, de Rondonópolis

Foto: Macsuel Oliveira
Foto: Macsuel Oliveira--A estimativa é que 2 mil pessoas acompanharam ato de Percival neste sábado
A estimativa é que 2 mil pessoas acompanharam ato de Percival neste sábado
O candidato a prefeito de Rondonópolis pelo PPS, o deputado estadual Percival Muniz, fez na manhã deste sábado (18) uma passeata pela região central da cidade. O ato foi considerado pelo próprio Percival, como maior em termos de participação popular na atual campanha. “Estou surpreso e satisfeito. Esperava juntar aqui 300 pessoas e com certeza foram mais de 2 mil”.
A passeata durou mais de 1 hora uma e começou na praça Brasil, passando pelas principais ruas do centro da cidade e terminando no Marco do Cruzeiro, no casario Marechal Rondon. O local é considerado um patrimônio histórico de Rondonópolis e onde estão as primeiras casas construídas na cidade.
Percival destacou que escolheu terminar a caminhada no local porque, durante sua gestão, realizou as obras de recuperação da região. “Aqui era um matagal e não tinha nada, reconstruí tudo e agora os meus adversários não conseguem resolver o problema de documentação dessa área, mas eu resolvo isso”, disse.
Além de Percival e a presença de candidatos a vereador, a passeata contou com a presença de lideres locais do PPS, PSD, PSDB, DEM, PDT, PSB, PV, PSC que também destacaram a presença popular.
O vereador Mohamed Zaher (PSD), que passa por tratamento de radioterapia devido a um câncer na próstata, fez questão de estar presente, mesmo diante de um sol forte e contrariando as orientações médicas. “Estou aqui, pois acredito no Percival e quero ver essa cidade sair desse caos”.
A passeata deste sábado deve ser uma das atrações dos primeiros programas eleitorais de Percival. O candidato já adiantou que os programas serão simples e pautados no desenvolvimento da campanha. “Vou mostrar o que você está vendo: o povo aderindo à campanha, de forma bem simples e direta”.
 


RUMO ÀS URNAS |

No 4º mandato, Edivá desiste da reeleição por questão de saúde

Valérya Próspero

Foto: Luiz Alves
Foto: Luiz Alves--Edivá Alves, vereador
Edivá Alves, vereador
O vereador por Cuiabá Edivá Alves (PSD) desistiu de disputar a reeleição e está fora do páreo neste ano. Apesar da decisão ainda não ter sido formalizada, o social-democrata garante que a posição não tem volta. Ele está com problemas de saúde e se sentindo impossibilitado de ir às ruas investir na disputa.
Edivá está no 4º mandato como parlamentar e conta que, no decorrer da última eleição, 2007, também teve dificuldades decorrentes de problemas de saúde. Como deu prioridade à campanha, a pressão alta que o perturbava teve sequelas. Ele ficou com a visão prejudicada. “Não posso me arriscar de novo”, pontua.
O legislador diz que pensou em fazer os exames necessários para detectar um nódulo na tireoide e voltar para dar continuidade à busca pela reeleição. Contudo, descartou a possibilidade e vai deixar a candidatura. “Foi decisão amadurecida”.
O vereador afirma que não pretende “transferir” o voto de seus eleitores para um candidato específico. Deve pedir o voto de legenda, aquele em que o leitor escolhe apenas o partido. Esses votos são destinados ao candidato mais bem colocado da legenda. Edivá também vai tentar fortalecer a candidatura a prefeito da sigla, que tem o ex-secretário de Comunicação da Capital Carlos Brito encabeçando a chapa.
Edivá era tido como um dos puxadores de voto do PSD. Com 4 mandatos no currículo, além de ter assumido a secretaria de Trânsito e Transporte Urbano de Cuiabá na gestão Wilson Santos (PSDB), o vereador colaborava para emplacar o maior número possível de sociais-democratas na Câmara nestes pleito. Ele migrou para o partido recém-criado depois de passar quase toda a trajetória política no PSDB.

STF retoma julgamento com votação sobre deputado, Valério e mais dois

 

Na última quinta, ministro-relator votou pela condenação dos quatro.
Ministros analisam primeiro dos sete itens da denúncia do mensalão.

Do G1, em Brasília
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O julgamento do processo do mensalão será retomado nesta segunda-feira (20) no Supremo Tribunal Federal (STF). Com a confirmação da metodologia proposta pelo ministro-relator Joaquim Barbosa, de votações para cada um dos sete itens do processo, o tribunal dará continuidade ao julgamento do primeiro item, que envolve quatro réus (o deputado federal João Paulo Cunha; o acusado de operar o suposto esquema, Marcos Valério; e os sócios de Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz).
Barbosa votou na última quinta (16) e pediu a condenação dos quatro. Agora, votarão os outros dez ministros, a começar pelo ministro-revisor, Ricardo Lewandowski. Será a 12ª sessão do Supremo para o julgamento da ação penal contra 37 acusados de integrar um esquema de compra de votos no Congresso Nacional em troca de apoio ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Na quinta, Barbosa votou pela condenação de João Paulo Cunha por corrupção passiva (receber vantagem indevida), peculato (apropriar-se de dinheiro público) e lavagem de dinheiro, por ações cometidas quando ele era presidente da Câmara dos Deputados em 2003. Ele também votou pela condenação de Valério, Hollerbach e Paz por corrupção ativa (oferecer vantagem indevida) e peculato que, segundo o ministro, se beneficiaram dos desvios.
Se der tempo (caso os outros dez ministros concluam os votos nas cinco horas de sessão previstas), Joaquim Barbosa pode iniciar nesta segunda a leitura do voto do próximo item, que é a acusação de fraude no Banco do Brasil, que envolve os réus Henrique Pizzolato, Rogério Tolentino e, novamente, Marcos Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz.
O item seguinte, também sobre fraude no Banco do Brasil, aborda todos os mesmos réus mais o ex-ministro Luiz Gushiken, para o qual o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu a absolvição.
Ordem da votação
Joaquim Barbosa começou a votar na quinta (17) pelo item 3.1 da denúncia feita em 2006 pela Procuradoria Geral da República, que foi o suposto desvio na Câmara dos Deputados.
O ministro já disse que deixará por último o item 2, que aborda formação de quadrilha, crime pelo qual respondem 13 acusados. O item 1 é uma introdução sobre o caso. Joaquim Barbosa pode, no entanto, optar por alterar a ordem durante o julgamento.
A ordem do julgamento, começando por fraudes na Câmara, não obedece à do recebimento da denúncia em 2007, quando o Supremo Tribunal Federal abriu ação penal contra 40 acusados do esquema de compra de votos no Congresso Nacional.
Atualmente, são 37 réus - um fez acordo com o Ministério Público no decorrer do Congresso, um morreu e outro teve parte do processo anulado e remetido para a primeira instância da Justiça.
Julgamento 'fatiado'O julgamento do processo do mensalão foi "fatiado", de maneira a que a análise das acusações contra os réus seja feita por itens da acusação.
Isso significa que o relator Joaquim Barbosa descreverá determinado crime (fraude na Câmara, por exemplo) e indicará se condena ou absolve os réus envolvidos naquele caso. Em seguida, os demais ministros dão o voto sobre o mesmo item.
O tempo de pena a que devem ser punidos os possíveis condenados só será conhecido ao final do julgamento.
O julgamento fatiado possibilita que o ministro Cezar Peluso, que será aposentado compulsoriamente em 3 de setembro, quando completa 70 anos, vote pelo menos em parte do processo.
Não se sabe se Peluso conseguirá estar presente até o fim do julgamento e se sua participação em parte da análise das acusações vai resultar em algum tipo de questionamento por parte da defesa dos 37 réus.
Após uma discussão sobre como seriam os votos dos ministros, o revisor do processo, ministro Ricardo Lewandowski, que era contrário ao "fatiamento", cedeu e decidiu aceitar o método proposto pelo relator Joaquim Barbosa.

VLT CUIABA

Denúncia de assessor a UOL sobre o VLT azeda clima entre Silval e Daltro

Andréa Haddad

Charge: Fernando Ordakowski
Charge: Fernando Ordakowski -- O governador Silval Barbosa e seu vice, Chico Daltro, estão de cara virada após denúncia contra VLT
O governador Silval Barbosa e seu vice, Chico Daltro, estão de cara virada após denúncia contra VLT
A relação entre o governador Silval Barbosa (PMDB) e o vice Chico Daltro (PSD), que já não era das melhores diante da ânsia do social-democrata por espaço na máquina administrativa, "azedou" com a denúncia de direcionamento de processo licitatório e superfaturamento do VLT. O suposto esquema de fraudes no projeto orçado em R$ 1,4 bilhão foi destaque durante a semana no portal UOL. Na matéria, o assessor especial do vice-governador, Rowles Magalhães Pereira da Silva, denuncia que "integrantes do governo estadual receberam uma propina da ordem de R$ 80 milhões para viabilizar o negócio, e que o acerto para determinar o vencedor fora articulado entre os três consórcios primeiros colocados na concorrência".
A repercussão negativa expõe, no mínimo, indício de interesses frustrados de Daltro nas obras do VLT. Sabe-se lá o porquê, o vice deixou Silval numa verdadeira saia-justa ao nomear de assessor o conhecido lobista Rowles, ligado a Ricardo Novis Neves, e que representava o fundo de investimentos Infinity, responsável pela doação do estudo de viabilidade do modal, utilizado no edital de licitação da obra. Silval garante que vai apurar com rigor as responsabilidades por eventuais fraudes. Porém, o desgaste político com o vice é algo consumado. Meses antes, em que pese Daltro estar no Governo, o PSD deixou os cargos que ocupava para supostamente cobrar reforma adminisrativa com redução de cargos. A medida até hoje não foi tomada, mas o partido continua na base de sustentação, embora se declare independente, e tem o vice na luta por poder político-econômico.
Em julho do ano passado, Daltro foi o protagonista do desgaste entre Governo e Assembleia. Mediante decretro assinado enquanto Silval viajava, o social-democrata passou a ter autonomia para discutir e interferir no MT Fomento, Ager, Defesa Civil, Metamat e Cepromat. A tiracolo, o vice tem um importante aliado na empreitada, o presidente da Assembleia, José Riva, principal articulador do PSD em Mato Grosso. Daltro preside a executiva estadual da sigla. Junto com o deputado, planeja sair das urnas no pleito deste ano com o PDT na condição de maior legenda do Estado em número de cargos eletivos. O partido já conta com 46 prefeitos, mais de 300 vereadores, 5 deputados estaduais e 3 federais.