Ao menos 5 prefeitos que atuavam como vices querem reeleição em MT
Patrícia Sanches

Os problemas acabam respingando sobre as administrações deles, principalmente pelo fato de não conseguirem “carimbar”, em sua totalidade, a cara de sua gestão. Assim, têm a pecha de representar a continuidade, mesmo buscando uma administração mais técnica e diferenciada. Galindo está no comando do Palácio Alencastro há 2 anos, mas mantém secretários ligados a Wilson e indicados pelo PSDB.
Teve que carregar a herança negativa do tucano nos setores de saúde e saneamento, sem poder creditar ao antecessor a culpa pelos problemas. Agora, tenta divulgar atos administrativos como o programa Poeira Zero (pavimentação de ruas), reorganização da máquina e concessão do saneamento, com previsões de investimentos no setor. Assim, quer para melhorar sua imagem e no fundo sonha em buscar à reeleição.
Enquanto isso, Tião patina e esbarra em problemas estruturais que vêm se agravando a cada dia. Como não tinha boa relação com Murilo, ele até critica o “abacaxi” deixado pelo antecessor. Por outro lado, era secretário de Infraestrutura e não consegue se desvincular do republicano. Também enfrenta problemas na Saúde, onde médicos mantém greve, provocando caos no setor.
A exemplo de Tião e de Galindo, outros prefeitos que eram vices ensaiam candidaturas à reeleição e não podem reclamar dos antecessores. Acontece que os gestores de Campinápolis Vandeir Ribeiro (PMDB); de Sapezal, Jean Carlo Galli (PMDB); e de Pedra Preta Marionilo Corte Souza; assumiram os postos após renúncia dos titulares, que buscam dar visibilidade para eles. Como não poderiam buscar à reeleição, eles abriram mão do final do mandato para que os vices pudessem se aproximar dos eleitores, tendo mais chances de vencer o pleito em outubro.
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