sábado, 28 de janeiro de 2012

UMADECRE 2012









Assembleia de Deus do ministerio de Belém de MT vai realizar a UMADECRE em fevereiro













Em fevereiro de 2012, nos dia 18 a 21 começa a umadrec, das Assembléia de Deus do ministerio de Belém no grande templo em Cuiaba, segundo o evento vai acontecer em um ano, onde fala-se em muitos site sobre o fim do mundo, segundo o Diacono José Conceição, falou a nossa reportagem e disse que o mundo precisa de Jesus e no carnaval é um momento oportuno para quem quer ter um encontro com Deus, muitos jovens estão se perdendo, nas drogas, na prostituição, onde a midia colocar como se fosse normal.

o diacono ainda disse que a momento para tudo e 2012 é a ano do Senhor Jesus.

A 31ª Confraternização da UMADECRE (União de Mocidades das Assembéias de Cuiabá e Região), ocorrerá em Cuiabá de 18 à 21 de Fevereiro de 2012, e será no Grande Templo Inicio às 19:00 h. Nos quatro dias de evento contará com pastores e cantores nacionais e locais, sendo destacado a presença do Pastor Satiro, da Colômbia, e da Cantora Giselli Cristina.

Para Maiores Informações:

Pr. Francisco Fernando (65) 9964-0672

Roberto França deve disputar prefeitura em 2012

|                      28 DE JANEIRO DE 2012
O ainda diretor de Comunicação e Marketing da Agecopa, Roberto França Auad vai mesmo se lançar pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá. “Pelo que vi, conversando com ele, está decidido a ser candidato a prefeito”, afirmou o deputado estadual Romoaldo Júnior (PMDB), líder do Governo na Assembleia Legislativa.
E quem já “cresce o olho’ em cima do ex-prefeito cuiabano é o Democratas de Mato Grosso, que oficializará o convite a França nos próximos dias.
“ queremos agendar com ele para oficializarmos o convite para que dispute pelo DEM a Prefeitura de Cuiabá no ano que vem e isso já foi discutido internamente no partido; estávamos esperando só a decisão dele sobre o convite que recebeu para ser adjunto no governo”, afirmou por telefone ao HiperNotícias o senador Jayme Campos, maior liderança do DEM no Estado.
Para o senador, França foi injustiçado pelo Governo na Agecopa. “E agora que ele saiu, queremos tê-lo conosco por se tratar de um grande nome, de um grande homem e que foi um dos melhores prefeitos da história de Cuiabá. Ele foi o prefeito das mil obras”.
Para disputar o pleito de 2012, qualquer pretenso candidato deve regularizar sua filiação partidária até
“Dá tempo sim, vamos priorizar isso, eu, o presidente do partido, Dilceu Dal Bosco, e toda diretoria iremos nos próximos dias em peso convidá-lo”, declarou Jaime.
Além de serem amigos, Jaime e França foram contemporâneos quando ambos administraram Cuiabá e Várzea Grande, respectivamente de 1997 a 2004.
A última vez que o DEM (que se chamava PFL) teve um candidato próprio à prefeitura cuiabana foi em 2000, quando o deputado estadual Emanuel Pinheiro, hoje republicano, disputou e ficou em último lugar, perdendo respectivamente para o próprio França (que se reelegeu), Serys Slhessarenko (numa chapa pura do PT, com Alexendre César de candidato a vice) e Wilson Santos (PMDB), como terceiro colocado.
NA BRONCA
Contrariado com o governador Silval Barbosa (PMDB), que está mudando a estrutura da Agecopa, transformando-a em Secretaria da Copa do Mundo (Secopa), França recusou convite de Silval (PMDB) para ser adjunto de Eder Moraes, o escolhido para comandar a nova pasta e já estaria trabalhando a ideia de disputar o pleito municipal de 2012.
França recusou o convite por se considerar traído por Silval, por Eder Moraes e também pelo presidente da Assembleia, José Riva (PP) – que teria lhe garantido estabilidade de quatro anos no cargo. Para tanto, Roberto França já teria consultado familiares e alguns personagens do universo político.
Roberto França Auad tem 40 anos de vida pública e já foi, por exemplo, deputado estadual, deputado federal, e prefeito de Cuiabá por duas vezes.
Roberto França é admirando pelo povo de Cuiaba, por duas vez sendo o melhor gestor,tanto a igreja catolica e evangelicas estão de olho em Roberto França para as proxima eleição caso seja candidato a prefeito.

fonte:hipernoticias.com.br

POLITICA ELEIÇÃO

ELEIÇÕES 2012 | 28/01/2012 - 11:00

CNJ registra Galindo em cadastro de condenados por improbidade

Glaucia Colognesi

Cairam por terra as negativas da equipe do prefeito de Cuiabá Chico Galindo (PTB), que não admite que o gestor está inelegível, conforme denuncia o Movimento de Combate à Corrupção (MCCE). O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) registrou o nome de Galindo no cadastro nacional de condenados por ato de improbidade administrativa e, conforme cálculos, o prefeito não pode mais ser eleito até o ano de 2016.
Na página do conselho ( www.cnj.jus.br ), no link “Cadastro Nacional de Condenados por Improbidade Administrativa", o prefeito de Cuiabá aparece em três processos do Tribunal de Justiça de São Paulo transitados em julgado, da qual não cabe mais recurso.
O primeiro é oriundo da 2ª Vara Cível de Presidente Prudente. Galindo foi condenado por improbidade por dispensa ilegal de licitação ou frustar ilicitude do processo quando estava na presidência da Companhia Prudentina de Desenvolvimento (Prudenco). Foi imposto petebista o ressarcimento ao erário conforme valor ainda não calculado. A data do trânsito em julgado é 19 de junho de 2008.
Como a Lei da Ficha Limpa estabelece inelegibilidade de 8 anos para qualquer condenação por improbidade, emanada de um órgão colegiado, sendo a sentença contada a partir da data do trânsito em julgado, Galindo está inelegível até 19 de junho de 2016. A Lei 8.429/92, também determina a suspensão dos direitos políticos para que o condenado não exerça cargo público e nem contrate com órgão da administração pública direta ou indireta.
Em outro processo, foi imposto a Galindo uma multa de R$ 21 mil, que o gestor não teria pago. Neste, o trânsito em julgado ocorreu em 22 de novembro de 2004, estendendo a inelegibilidade até 22 de novembro de 2012. No terceiro, o prefeito foi condenado a pagar uma multa de R$ 4 mil, que parece como quitada. Neste caso, os efeitos de inelegibilidade perduram somente até o dia 11 maio deste ano.

Um gás na carreira

GOVERNO - 27/01/2012 19h50- Atualizado em 27/01/2012 21h48
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Um gás na carreira

A futura presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, tem uma promoção estranha no currículo – no tempo em que trabalhou com Dilma no Ministério de Minas e Energia

ISABEL CLEMENTE

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Aos 58 anos, a engenheira Maria das Graças Foster, diretora de Gás da Petrobras, é a Dilma da Dilma. Uma mulher séria, um tanto impaciente, que coleciona elogios e temor devido ao rigor de suas cobranças. Mãe de um casal e avó de uma menina, é capaz de dedicar mais de 14 horas do dia ao trabalho, abrindo mão de férias por anos a fio. Graça, como gosta de ser chamada, foi escolhida para ser a próxima presidente da estatal, em substituição a José Sergio Gabrielli. Quando estiver confirmada no cargo, algo esperado para a próxima semana, ela entrará para o seleto clube das executivas mais influentes do planeta. Será também o auge na carreira da funcionária que entrou há 32 anos na estatal como estagiária e passou por praticamente todas as áreas da empresa, como gás, distribuição, pesquisa e petroquímica.
Maria das Graças Foster (Foto: Julio Bittencourt/Valor/Folhapress)
carta (Foto: reprodução)
Esse grande salto profissional de Maria das Graças foi possível porque, na década de 1990, ela conheceu a então secretária de Energia do Rio Grande do Sul, Dilma Rousseff. Ficaram amigas. Quando Dilma, em janeiro de 2003, foi nomeada ministra de Minas e Energia no primeiro governo Lula, a atual presidente a chamou para ocupar o cargo de secretária de Petróleo e Gás do ministério, onde ficou por mais de dois anos. Esse período guarda, no entanto, um episódio suspeito. Em 2004, de acordo com documentos oficiais da Petrobras obtidos com exclusividade por ÉPOCA, Maria das Graças ganhou uma nomeação retroativa na empresa. Um memorando datado de 11 de março de 2004 promove a química de petróleo sênior Maria das Graças Pena Silva (nome de solteira da futura presidente da Petrobras), que exercia na empresa o posto de gerente de tecnologia, ao cargo de confiança de gerente da unidade de Gás Natural da CEG Rio. Trata-se da companhia de distribuição de gás do Rio de Janeiro, empresa na qual a Petrobras detém participação via Gaspetro. O que há de mais estranho é que a data da nomeação é anterior à do memorando: 29 de janeiro de 2003. Maria das Graças ocuparia o cargo de outra funcionária, Lecy Pires Colnaghi.
Segundo juristas, esse ato de nomeação retroativa constitui, por si só, uma ilegalidade. “Não existe nomeação retroativa. A única hipótese seria por decisão judicial porque a pessoa tinha direito a um cargo, não tomou posse e teve o direito reconhecido, o que obriga o pagamento retroativo. Do contrário, é um ato ilegal”, diz o procurador da República no Tribunal de Contas da União (TCU) Julio Marcelo de Oliveira. Quem executou a operação foi Djalma Rodrigues de Souza, então gerente executivo de Gás Natural da Petrobras – personagem que mais tarde ficaria conhecido por ser afilhado de Severino Cavalcanti, o folclórico ex-presidente da Câmara dos Deputados que renunciou ao cargo em meio a denúncias de recebimento de propina. Foi para Djalma que Severino reivindicou um cargo de diretor da Petrobras, com a frase que ficou célebre: “Não quero uma diretoria qualquer, e sim uma diretoria que fura poço”.
O cargo que Maria das Graças exercia no ministério de Dilma – secretária de Petróleo e Gás – tinha o código DAS 6, o mais alto da Esplanada. Naquela ocasião, a remuneração de um DAS 6 era de R$ 7.575. Como gerente de tecnologia na Petrobras, Maria das Graças recebia R$ 9.700, aproximadamente. Quando um funcionário é cedido por uma empresa do governo federal a outro órgão ou um ministério, o gasto é todo de quem requisita. A empresa – no caso, a Petrobras – é ressarcida pelo ministério. Segundo normas do Ministério do Planejamento, cabe ao funcionário optar pela fórmula mais vantajosa: ganhar o DAS na íntegra ou receber o mesmo salário da empresa mais um porcentual do DAS. Como Maria das Graças ganhava mais na Petrobras, era interessante para ela manter o salário da estatal e receber mais 60% do salário do cargo comissionado. Quanto maior fosse o salário da estatal, maior seria sua remuneração final. E o salário de gerente da CEG era 50% maior que os vencimentos relativos ao cargo de gerente de tecnologia na Petrobras.
Sobre o episódio, a Petrobras reconhece que existe um documento com datas retroativas, mas atribui tudo a um erro administrativo. A empresa diz que a promoção de Maria das Graças Foster tinha sido acertada antes de ela ser convidada a ir para Brasília e que o processo teria sido concluído apenas em março de 2003. Por esse motivo, diz a empresa, a executiva vinha sendo remunerada desde então pelo valor mais alto. A nomeação para o cargo de gerente da unidade de Gás Natural da CEG Rio saiu com data retroativa, segundo a Petrobras, porque teria ocorrido um erro na hora de aprovar a cessão de Maria das Graças para o Ministério de Minas e Energia. Para que o funcionário cedido mantenha o salário da Petrobras, é necessário, pelas normas da estatal, que a cessão seja aprovada pela diretoria executiva da empresa. Em 2003, isso não foi feito. Um ano depois, quando a cessão de Maria das Graças para o ministério precisou ser renovada, a empresa decidiu pela nomeação retroativa para sanar o problema. Segundo a Petrobras, não houve remuneração indevida a mais nem pagamentos retroativos.
A resposta da Petrobras suscita, porém, outras questões: se havia uma promoção em vista para Maria das Graças, por que foi preciso dar a ela uma nova função, numa empresa coligada da Petrobras, um ano depois? Se a promoção foi concluída em março de 2003, por que a nomeação retroativa tem a data de 29 janeiro de 2003, praticamente coincidente com a nomeação para secretária de Petróleo e Gás, em 31 de janeiro? Foi mais um erro, admite a Petrobras. No mínimo, segundo os procuradores ouvidos por ÉPOCA, o processo todo requer uma apuração. “Essa situação, de nomear retroativamente, caracteriza fraude por falsidade ideológica e improbidade administrativa, inclusive por parte da pessoa beneficiada se tiver recebido vantagem ilícita. Teria de ser investigada”, diz a procuradora regional da República em São Paulo, Janice Ascari.
Todo esse episódio acrescenta uma nota a mais de desassossego à nomeação de Maria das Graças para a presidência da Petrobras. O anúncio de sua escolha para o cargo às vésperas da viagem, na semana passada, do atual presidente José Sergio Gabrielli para o Fórum Econômico de Davos, na Suíça, causou embaraços internos. A notícia soou como uma demissão de Gabrielli, que tinha uma relação conflituosa com a presidente. De Davos, Gabrielli tentou botar panos quentes e defender sua gestão. Ele afirmou que, com Maria das Graças, haverá continuidade na direção da Petrobras porque o governo sempre mandou na empresa. “Não é verdade que saí porque discordei (de Dilma Rousseff)”, disse Gabrielli, um recordista no posto, onde está há mais de seis anos.
SINTONIA Dilma Rousseff com  a amiga Maria das Graças. Empossada,  a executiva deve alinhar a estratégia  da Petrobras com  a do Planalto   (Foto: Julio Bittencourt/Valor/Folhapress)
A substituição de Gabrielli por Maria das Graças, pela proximidade da futura presidente da Petrobras com a presidente Dilma, deverá significar um alinhamento ainda maior da empresa com o Palácio do Planalto. A presidente Dilma, nos bastidores, queixava-se de atrasos no cronograma de exploração do petróleo da camada pré-sal. Com a chegada de Maria das Graças, esperam-se mudanças na diretoria e nos principais cargos gerenciais. A primeira baixa será o diretor de Exploração, Guilherme Estrella, que já comunicou a seus comandados que deixará o posto. Especula-se também que será criada uma nova diretoria, onde seria colocado o ex-presidente do PT José Eduardo Dutra, um dos coordenadores da campanha presidencial de Dilma em 2010 e presidente da Petrobras entre 2003 e 2005. Apesar da perspectiva de maior interferência do governo, a escolha de Maria das Graças foi bem recebida pelos analistas do setor de petróleo. “Ela é fera, sabe delegar e cobrar. Ganhou notoriedade na defesa da empresa”, diz Jean Paul Prates, especialista da área e ex-secretário de Energia do Rio Grande do Norte.
Maria das Graças tem mestrado em engenharia química e pós-graduação em engenharia nuclear pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ). Mineira, morou, até os 12 anos, no Morro do Adeus, uma das comunidades do Complexo do Alemão, um conjunto de favelas do Rio de Janeiro. Para financiar seus estudos e ajudar no sustento da família, trabalhou desde jovem. Como a presidente Dilma, Maria das Graças é descrita por muitos assessores como uma mulher difícil e dura no trato. Mas a futura presidente da Petrobras tem também seu lado folião. Ela desfila há vários anos na escola de samba União da Ilha e comparece aos ensaios na quadra como uma boa integrante, informa o presidente da agremiação, Ney Filardi. “Ela está sempre lá, na maior simplicidade, com a família. É tranquila, nunca a vi bebendo. Fico muito lisonjeado com sua presença. Espero que não nos abandone”, diz Filardi. A Dilma da Dilma tem lá também suas diferenças em relação à original.

EUA barram carregamento de suco de laranja do Brasil

27/01/2012 16h02- Atualizado em 28/01/2012 09h13

EUA barram carregamento de suco de laranja do Brasil

FDA impediu o desembarque de 11 carregamentos, sendo cinco do Brasil.
Testes mostraram presença do fungicida carbedazim, vetado nos EUA.

Do G1, com Valor OnLine
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A Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês) anunciou nesta sexta-feira (27) a retenção de carregamentos de suco de laranja do Brasil e do Canadá, que apresentaram resultado positivo para a presença do fungicida carbedazim, vetado nos EUA. Ao todo, a agência americana impediu o desembarque de 11 carregamentos, sendo cinco do Brasil e seis do Canadá.

Segundo a agência americana, os testes apontaram presença do fungicida em níveis acima do permitido pelos EUA.
Do total reprovado, o FDA deteve nove carregamentos. Os fabricantes de outros dois carregamentos suspenderam voluntariamente as importações. No caso do suco vetado, os importadores têm até 90 dias para retirar a mercadoria do país ou destruí-la.
O órgão também informou a aprovação de outros 29 carregamentos, que continham níveis do fungicida considerados seguros - abaixo de 10 ppb (partes por bilhão), dos quais 15 já foram liberados. Conforme o relatório do FDA, foram aprovadas amostras do México (14), Canadá (7), Brasil (2), Costa Rica (2), Belize (1), Honduras (1), Líbano (1) e Turquia (1).
Ao todo, o FDA informou ter coletado amostras em 80 carregamentos de suco de laranja. Na próxima semana, a agência deve divulgar os resultados dos testes realizados com o suco produzido nos EUA.
O uso da substância é proibido em produtos cítricos nos EUA, mas é permitido no Brasil e empregado no combate à 'pinta-preta', um tipo de fungo comum em pomares de laranja.
Suco brasileiro é de 'alta qualidade', diz CitrusBR
A CitrusBR, que representa as companhias brasileiras produtoras e exportadoras, informou que o presidente da entidade, Christian Lohbauer, encontra-se nos EUA, onde participa de reuniões com objetivo de resolver a questão.
"A CitrusBR reafirma a alta qualidade do suco brasileiro, um produto com mais de 40 anos no mercado internacional e que nunca passou por qualquer tipo de questionamento quanto à sua qualidade", informou a entidade, em comunicado.
Lohbauer se reuniu na quinta-feira (26), em Washington, com representantes da FDA, da Associação Americana dos Processadores de Suco da Flórida, do Departamento de Segurança Alimentar e Nutrição (CFSAN) e da Agência Ambiental Americana (EPA).
"As conversas giraram em torno das metodologias de teste para detecção de resíduos da substância carbendazim em suco concentrado (FCOJ) e suco não concentrado (NFC). Michael Landa, diretor do CFSAN, afirmou que todos os esforços serão voltados para apresentar uma resposta até o início ou meio da próxima semana", informou a CitrusBR.
Disputas comerciais
A venda de suco de laranja brasileiro nos EUA é alvo de críticas de produtores americanos (concentrados no Estado da Flórida) e já resultou em disputa comercial que levou ambos os países à Organização Mundial do Comércio (OMC).
Em 2008, o governo americano passou a aplicar medidas antidumping sobre o suco de laranja brasileiro, alegando que o produto era vendido nos Estados Unidos por um preço menor que no mercado brasileiro (o que caracterizaria dumping).
O Brasil, então, recorreu contra as medidas à OMC, que decidiu em favor dos produtores brasileiros. A questão foi resolvida em junho de 2010, quando os EUA desistiram de apelar de decisão.
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PREVISÃO DO TEMPO

28/01/2012 06h00- Atualizado em 28/01/2012 06h00

Previsão é de fim de semana chuvoso em grande parte do país

Chuva forte deve atingir grande parte do Sudeste e Centro-Oeste.
Região Sul pode ter tempo ensolarado e áreas com chuva.

Do G1, em São Paulo
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A previsão é de tempo chuvoso para grande parte do país neste final de semana, informou o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Cptec/Inpe).
Áreas encobertas nesta sexta-feira (27) (Foto: Reprodução/Cptec/Inpe)Áreas encobertas nesta sexta-feira (27)
(Foto: Reprodução/Cptec/Inpe)
No sábado, deve chover forte no Vale do Paraíba, leste e norte de São Paulo, Rio de Janeiro, incluindo região serrana e capital, sul do Espírito Santo, zona da mata mineira, zona da mata mineira, parte do Vale do Rio Doce, Triângulo Mineiro, sul, centro, oeste e noroeste de Minas Gerais.
A previsão também é de chuva forte no norte do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Tocantins, Maranhão, sul do Piauí e oeste da Bahia.
“Há risco para acumulados significativos no sul de minas, área serrana do RJ e vale do Paraíba”, afirma o meteorologista José Felipe Farias.
As chuvas são resultado da zona de convergência do Atlântico Sul que, no domingo, também deve provocar chuvas, com volumes que poderão ultrapassar os 60 milímetros em algumas localidades.
Veja a previsão por região do país a seguir:
Centro-oeste
No sul e oeste de Mato Grosso do Sul, possibilidade de pancadas de chuva a partir da tarde. Nas demais áreas e também no sul de Mato Grosso e sul de Goiás, pancadas de chuva isoladas. Nas demais áreas da região, tempo nublado com pancadas de chuva. Temperatura estável.
Nordeste
No oeste da Bahia e do Piauí e centro-sul do Maranhão, pancadas de chuva isoladas. No norte do Maranhão, centro-norte do Piauí, sul do Ceará e oeste de Pernambuco, possibilidade de pancadas de chuva. Nas demais áreas da região, sol e poucas nuvens. Temperatura estável.
Norte
No Tocantins, grande parte do Pará, no Amapá, em Roraima e norte do Amazonas, pancadas de chuva isoladas. No sudoeste do Pará e demais áreas da região, nublado com fortes pancadas de chuva. Temperatura estável.
Sudeste
No sudoeste, de São Paulo, há predomínio de sol. No noroeste e nordeste, há possibilidade de pancadas de chuva a partir da tarde. No sudoeste de Minas Gerais, pancadas de chuva a partir da tarde. No nordeste do estado, sol e poucas nuvens. Nas demais áreas de Minas, no Espírito Santo e norte do Rio de Janeiro, tempo nublado com pancadas de chuva. Nas demais áreas do Rio, muitas nuvens e chuvas isoladas. Temperatura estável.
Sul
No leste de Santa Catarina e leste do Paraná, muitas nuvens e chuvas isoladas. No nordeste do estado, sol e poucas nuvens. Nas demais áreas da região, predomínio de sol. Temperatura estável.

Concreto armado sustentava prédio que caiu; conheça técnica e riscos

28/01/2012 09h31- Atualizado em 28/01/2012 09h47

Concreto armado sustentava prédio que caiu; conheça técnica e riscos

Edifício Liberdade usou concreto armado para sustentação.
Vizinhos menores eram de alvenaria estrutural, menos resistente.

Eduardo CarvalhoDo G1, em São Paulo
Comente agora

info prédio estrutura VALE ESTE ESTE (Foto: Arte/G1)
O Edifício Liberdade, que desabou na noite de quarta-feira (25) no centro do Rio, foi construído com a técnica do concreto armado -- a mais usada nas edificações brasileiras - segundo engenheiros ouvidos pelo G1.
O desmoronamento destruiu dois prédios vizinhos. Até a manhã deste sábado (28), foram encontrados 17 corpos.
Segundo Paulo Fernando Neves Rodrigues, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o prédio Liberdade foi erguido há cerca de 70 anos empregando a técnica do concreto armado para sustentação - a mais utilizada nas edificações brasileiras.
“Nela se utiliza concreto e armações de aço (vigas) já prontas, que ficam dentro do concreto”, disse o especialista.
Sustentação
De acordo com Paulo de Mattos Pimenta, professor-titular do Departamento de Estruturas e Geotécnica da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), os pilares (elementos verticais neste tipo de construção) são essenciais para a sustentação de obras desse tipo.
"Esse prédio já devia ter problemas estruturais, mas ninguém nunca apontou nenhum defeito. (...) Normalmente, as paredes são elementos de vedação, mas quando há problemas estruturais, elas ajudam na sustentação”, afirma.
Pimenta diz que há duas explicações para a queda dos outros prédios, os edifícios 13 de maio e Colombo. “Ou o prédio mais alto tombou na vertical, sobre as construções menores, o que indicaria um problema estrutural, ou os escombros foram se espalhando e acumulando sobre os demais imóveis, causando a demolição”, complementou.
Edifício Liberdade e os vizinhos que foram derrubados em foto de 2009 feita do  33º andar de um prédio vizinho (Foto: João Carlos Caribe/G1)Edifício Liberdade e os vizinhos que foram
derrubados em foto de 2009 feita do 33º andar de
um prédio vizinho (Foto: João Carlos Caribe/G1)
Segundo Rodrigues, da UFRJ, a manutenção em prédios antigos deve ser realizada em períodos curtos, de cinco em cinco anos. “Mas muitos síndicos fecham os olhos para isso e realizam pequenas obras, como pinturas da fachada, para esconder essas pequenas alterações, que podem ser prejudiciais”, afirma.
Alvenaria e metais
Os outros dois edifícios, segundo análise de Rodrigues, eram de alvenaria estrutural, técnica de agrupamento de blocos, sem uso de aço, empregada nas construções mais antigas.
Este tipo de sustentação é mais encontrado em prédios residenciais de até 13 andares, principalmente em construções populares. “Esses prédios não aguentam muita flexão e tremores. Ele tem menor resistência e estabilidade do que aquelas construções de concreto armado”.
Outro método de sustentação bastante empregado no país, principalmente em prédios comerciais, são as estruturas metálicas, com a junção de grandes vigas de ferro, sem uso de concreto.
Fiscalização
De acordo com Manoel Lapa, vice-presidente do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, as estruturas de concreto armado, como as do Edifício Liberdade, são feitas para durar décadas, assim como ocorre em cidades como Londres e Paris, onde, segundo Lapa, há edifícios construídos com o mesmo estilo que estão “em pé” há mais de 200 anos.
“O problema são as modificações feitas sem acompanhamento de fiscais públicos. Tem que haver mais participação da prefeitura, que hoje não é obrigada a conceder licenças para obras de modificação interna”, complementa.
De acordo com o Plano Diretor municipal da capital fluminense, apenas obras que impliquem acréscimo de área e alterações das áreas comuns das edificações passam pelo crivo da prefeitura, que precisa emitir licença.
Ainda segundo a legislação, a responsabilidade pelos projetos deve ser “exclusivamente” dos profissionais que o assinarem, que deverão “adotar técnicas preventivas e de controle para segurança dos imóveis vizinhos, respondendo civil e criminalmente sobre eventuais danos causados a terceiros”.
De acordo com a Defesa Civil, a hipótese mais provável para o desabamento é a de que uma obra, no nono andar do edifício Liberdade, tenha afetado a estrutura do prédio. A reforma teria ocorrido em um dos andares da empresa TO - Tecnologia Organizacional, que também teria outra obra, no terceiro piso.
Na quinta-feira (26), um representante do Crea disse que considerava as obras ilegais por não ter registro delas (saiba mais). Na sexta (27), um dos sócios da TO - Tecnologia Organizacional negou que a obra tenha tido influência na queda do edifício (saiba mais).
Infográfico mostra detalhes e localização dos prédios que desabaram no Rio (Foto: Editoria de arte/G1)
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