terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Polícia procura garçom suspeito de matar rapaz em carnaval em Cuiabá

Polícia procura garçom suspeito de matar rapaz em carnaval em Cuiabá

Suspeito também baleou uma adolescente e menino de seis anos.
Polícia acredita que o crime teve motivação passional.

Ericksen VitalDo G1 MT
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A polícia procura um garçom de 21 anos apontado como o principal suspeito de ter matado a tiros um rapaz de 19 anos e ferido dois menores durante uma festa de carnaval de rua, na madrugada desta segunda-feira (20), em Cuiabá. O suspeito também baleou uma adolescente de 16 anos e um menino de apenas 6 anos, mas nenhum dos feridos corre risco de morrer.

A polícia trabalha com a hipótese que o homicídio tenha sido praticado por motivo passional. Isso porque a ex-namorada do rapaz que morreu, segundo a polícia, teria um relacionamento com o suspeito de cometer o crime.

No momento do fato, ela estava junto com o suspeito de assassinato e outro colega curtindo o carnaval na praça do bairro Parque Cuiabá. A polícia informou que cinco tiros foram disparados e que um jovem de 26 anos já foi preso por suspeita de envolvimento com o crime.

noticia da Grecia

21/02/2012 08h09- Atualizado em 21/02/2012 11h07

FMI decidirá tamanho da ajuda para Grécia em março, diz Lagarde

Diretora do fundo disse que era prematuro especular sobre decisão.
Nesta terça (21), Eurozona aprovou novo pacote de ajuda ao país.

Do G1, com agências internacionais
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O conselho do Fundo Monetário Internacional (FMI) decidirá sobre o tamanho de sua contribuição para o pacote de ajuda à Grécia "na segunda semana de março", afirmou a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, nesta terça-feira (21).
Após 12 horas de negociações, os ministros das Finanças da zona do euro chegaram finalmente a um acordo sobre o segundo resgate para a Grécia, no valor de 130 bilhões de euros (o equivalente a R$ 296 bilhões), destinados a evitar a quebra do país.

Em entrevista coletiva após a longa reunião que fechou o acordo, Lagarde disse que era prematuro especular sobre a decisão do conselho. Relatos não confirmados diziam antes do acordo que o FMI cortaria sua contribuição em 50% ou mais no segundo pacote de ajuda, após assumir 30% do primeiro acordo, fechado em 2010.
IMF Managing Director Christine Lagarde participa de coletiva de imprensa depois da reunião do Eurogrupo em  Bruxelas (Foto: Reuters)IMF Managing Director Christine Lagarde participa de coletiva de imprensa depois da reunião do Eurogrupo em Bruxelas (Foto: Reuters)
Lagarde disse que o FMI acompanharia de perto a implementação dos compromissos anteriores da Grécia, bem como o progresso da Europa no fortalecimento das proteções para conter a crise.
O comissário para assuntos monetários da União Europeia, Olli Rehn, falando na mesma entrevista coletiva, disse que, como medida interina, o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês) e a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) podem ser geridos simultaneamente, até que o mandato da EFSF expire em 2013. Os 17 países da zona do euro já concordaram em princípio em lançar o ESM em meados deste ano, um ano antes do planejado.
Rehn disse que haverá representantes permanentes da chamada troika - formada por Banco Central Europeu (BCE), FMI e Comissão Europeia - ficarão na Grécia para monitorar a implementação do programa de austeridade, satisfazendo uma demanda dos credores.
Novo resgate
O novo pacote evita o risco de um calote de 14,5 bilhões de euros da Grécia, correspondentes aos títulos gregos que vencem em 20 de março. Este é o segundo resgate financeiro para o país. Atenas recebeu 110 bilhões de euros em pacotes de resgate financeiro, em maio de 2010, para enfrentar a crise. Depois, em julho de 2011, estabeleceu-se que o país receberia mais 109 bilhões. Mas as quantias foram consideradas insuficientes para manter a dívida do país sob controle.
A Grécia submeterá ao Parlamento a legislação necessária para aplicar o novo empréstimo de 130 bilhões de euros e a quitação da dívida soberana antes do dia 15 de março, para depois ir às urnas, informou o governo grego.
"Quando validarmos o novo acordo do empréstimo no Parlamento, depois será o momento de decidir a convocação de eleições", disse o primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, em entrevista coletiva em Atenas. Papademos qualificou o acordo fechado na madrugada passada em Bruxelas de "histórico".
Maior esforço dos credores privados
A negociação entre as autoridades gregas e os bancos, representada pelo Instituto Internacional de Finanças (IIF), fez demorar o acordo durante várias horas. O pacote prevê um maior esforço na participação dos credores privados da Grécia, que aceitaram um perdão de 53,5% da dívida do país, ao invés dos 50% previstos originalmente. Com isso, os bancos, asseguradoras, fundos de investimento e fundos de pensão perderão ao todo cerca de 107 dos 200 bilhões de euros em dívida grega que possuem.
A maior participação dos credores privados contribuirá para diminuir a dívida grega de 160% do PIB para 120,5% em 2020, cinco décimos acima do que estava previsto.
O porta-voz do Governo, Pantelis Kapsis, reiterou que a 'prioridade' do governo é completar o acordo, por isso que pediu à imprensa não dar possíveis datas de eleições gerais, já que poderiam mudar.
A vigilância da Grécia por parte de seus credores será reforçada em troca do plano de resgate. "O plano de resgate da Grécia está baseado em uma rígida condição: a de reforçar a vigilância da Grécia e impor uma presença permanente da missão da Comissão Europeia", disse o comissário europeu para Assuntos Econômicos, Olli Rehn, após a reunião.