sábado, 28 de abril de 2012

Serra pode ser candidato em 2014

 

Mesmo se for eleito ano que vem, ele deve disputar o pleito

FOLHA DE SÃO PAULO
Para o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) pode ser candidato a presidente da República em 2014 mesmo se for eleito prefeito de São Paulo em 2012. "As circunstâncias lá na frente podem demonstrar que ele [Serra] é a grande alternativa para a sucessão presidencial. Eu não afasto isso de maneira peremptória e definitiva", disse Aécio.

O senador falou sobre o assunto no "Poder e Política - Entrevista", programa do UOL e da Folha conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues no estúdio do Grupo Folha emBrasília.

Ainda sobre a eleição presidencial de 2014, Aécio Neves se disse "preparado" e "muito competitivo" para disputar o Planalto. Mas afirmou que entre seus defeitos "não está o da obsessão" e que pode apoiar outro candidato que tiver mais chances de vitória.

Na entrevista, o político mineiro também criticou a presidente Dilma Rousseff, a quem atribuiu nota 5, numa escala de zero a dez. "É bem intencionada, mas ela não consegue fazer o que precisa ser feito. Não consegue fazer o país avançar nas grandes reformas", afirmou.

Ele falou ainda sobre a CPI do Cachoeira, que foi instalada no Congresso nesta semana e deve investigar as relações de políticos com o empresário Carlinhos Cachoeira, preso e suspeito de chefiar uma máfia de jogos ilegais.

Segundo Aécio, o cenário atual indica que será cassado o mandato do senador Demóstenes Torres (ex-DEM). O senador disse ainda que todos os citados nos grampos da Polícia Federal e suspeitos de envolvimento com Cachoeira devem ser investigados, inclusive o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Sobre o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), que é amigo de Cachoeira, Aécio disse que o PSDB pode decidir por licenciá-lo.

A seguir, playlist com trechos em vídeo da entrevista de Aécio Neves (passe o mouse sobre as imagens para escolher o tópico do depoimento que deseja assistir). Abaixo da playlist, vídeo com a íntegra da entrevista

Politica

Galindo já admite disputar a reeleição ao Alencastro

Prefeito pede tempo para pensar e dá prazo até segunda quinzena de maio

MidiaNews
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Chico Galindo afirma que decisão dependerá de grupo que o apóia
LAÍSE LUCATELLI
DA REDAÇÃO
O prefeito Chico Galindo (PTB) admitiu, nesta sexta-feira (27), que pode disputar a reeleição ao Palácio Alencastro. Pressionado pela cúpula do seu partido, ele tem evitado assumir o projeto eleitoral, pelo menos, publicamente.
Hoje à tarde, após participar de um encontro promovido pela Executiva Municipal do PTB, na Capital, Galindo admitiu a possibilidade de tentar se reeleger, mas disse que uma decisão nesse sentido só será tomada após "muita conversa".
Ele se deu um prazo para responder ao chamamento do partido: a segunda quinzena de maio próximo.
“Até o momento, eu sempre afirmei que o objetivo era trabalhar por Cuiabá. Isso eu já fiz. Então, agora, eu pedi esse período para sentar e tomar uma decisão em conjunto”, afirmou o prefeito. Galindo disse, ainda, que ficaria orgulhoso em ser prefeito “por mais quatro anos”.
"Dos 14 partidos que prestigiaram esse encontro de hoje, 6 declararam apoio e disseram que me acompanharia onde eu fosse: tanto para tentar a reeleição como para apoiar outro candidato. Diante disso, não posso recusar ao menos discutir a possibilidade", declarou Galindo ao MidiaNews.
Galindo não quis listar quais partidos são esses que o apoiam, e mencionou somente o PSDB. O prefeito não descarta, ainda, apoiar o candidato de outro partido, e garantiu que, qualquer que seja a decisão, o nome defendido pelo PTB será anunciado em maio.
Até agora, Galindo informou que o único pré-candidato com quem manteve conversas sobre alianças foi Guilherme Maluf (PSDB). Ele disse que vai abrir conversas com todos os partidos nesse período de definição de candidatura, tanto os da base como os que criticam sua gestão. “Ouviremos todos que tiverem proposta de continuidade, e se nós concordarmos que é bom para Cuiabá...”, ponderou o prefeito.
Apoio nacional
O vice-prefeito de São Bernardo do Campo, o cantor de forró Frank Aguiar (PTB), conhecido pela alcunha de “cãozinho dos teclados”, garantiu que o PTB lançará Galindo à reeleição.
“Temos interesse em ter pessoas como o Chico, em dar continuidade a uma gestão como essa. Ele já provou que tem coragem, que é um cara ético, decente, que tem coragem, de bom caráter”, elogiou o forrozeiro.
Questionado sobre os altos índices de rejeição do prefeito, Frank afirmou que Galindo não teve tempo suficiente para mostrar tudo o que é capaz. “Quando Galindo assumiu, era ano eleitoral, não dava para fazer muita coisa. No segundo ano, ele começou a virar o jogo e agora está começando a colher os frutos. Eu vou incentivá-lo a ser candidato”, declarou.
Frank Aguiar refutou, ainda, a possibilidade de Galindo abrir mão de disputar e reeleição e apoiar outro candidato.
“Como o Chico está prefeito, o natural é que ele continue. Não tem plano B, é ele e acabou. Ele não tem que falar que não quer. Eu também falei que não queria mais continuar na política, que queria cuidar da carreira, da família, e estou aqui”, concluiu o petebista

Copa do Mundo 2014

Secopa abre licitação para obras do Complexo Viário do Tijucal

A concorrência inclui, também, o recapeamento na Av. Miguel Sutil, na região do bairro Areão

Secopa
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Maquete da construção de viaduto e trincheira, na região do Tijucal, em Cuiabá
DA REDAÇÃO
A Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) abriu o processo licitatório para construção da obra que visa a melhorar o acesso a uma das principais chegadas em Cuiabá, na região do Coxipó.

No entroncamento das BR-163/364/070/MT, os visitantes que vierem do Sul e Sudeste do Brasil estarão diante um grande viaduto e uma moderna trincheira, denominados Complexo Viário do Tijucal. O aviso de concorrência está disponível no Diário Oficial do Estado que circulou hoje (27).

O aviso de concorrência 003/2012 está subdividido em dois subtrechos. No primeiro, a obra compreende a construção de um Complexo Viário no bairro Tijucal, composto de uma trincheira e um viaduto. No segundo, a intervenção compreende o recapeamento de um trecho da avenida Miguel Sutil, nas proximidades do viaduto da av. Fernando Correa da Costa, no bairro Areão.

O empreendimento é uma parceria entre os governos estadual e federal, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), envolvendo um montante R$ 165,7 milhões para realizar as grandes obras na Avenida Miguel Sutil e a construção do Complexo Viário do Tijucal.

O secretário interino da Secopa, Mauricio Guimarães, destacou a importância da licitação de mais uma grande obra para o Estado e Cuiabá. “"O Governo do Estado, por meio da Secopa, está abrindo a licitação de mais um grande legado para a Capital. Já licitamos três trincheiras na Avenida Miguel Sutil, e mais duas estão em licitação. O legado para o Estado é fundamental na construção de obras para a Copa do Mundo", disse.

Viaduto e trincheira

No primeiro subtrecho, está prevista a construção de uma trincheira de 740 metros de extensão, que fará um “mergulho” na BR-364 até a Avenida Arquimedes Pereira Lima, melhorando a distribuição do fluxo de trânsito daquela região.

O viaduto, de 520 metros de extensão, fará a ligação da BR-364, passando por cima do trevo de acesso do bairro Tijucal até a Avenida Fernando Correa da Costa.

O orçamento previsto para a execução do Complexo Viário no bairro Tijucal é cerca de R$ 29 milhões e o prazo de conclusão será de 540 dias, a contar após a emissão da ordem de serviço

No subtrecho 02, com aproximadamente 1 Km, será realizado o recapeamento da entrada da avenida Miguel Sutil, no trecho localizado entre o viaduto da Avenida Fernando Correa até a Rua Bela Vista, no Jardim Leblon. O orçamento estimado é de R$ 2 milhões.

A sessão para habilitação das empresas interessadas em participar do certame será realizada no dia 31 de maio, às 9 horas, no auditório da Secopa, na Avenida Lavapés, no bairro Duque de Caxias.

Com informações da Secopa

Educação

Grupo empresarial compra Unirondon por R$ 22 milhões

Negócio foi confirmado na sexta-feira, por meio de comunicado ao mercado

MidiaNews
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Centro Universitário Cândido Rondon, que passa a pertencer ao grupo que já controla a Unic
DA REDAÇÃO
O Grupo Kroton Educacional, que controla a Universidade de Cuiabá (Unic), fechou, na sexta-feira (27), a compra do Centro Universitário Cândido Rondon (Uniron), da Capital.

A informação foi tornada pública após o comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) - norma exigida no caso de empresas com capital aberto – ações em Bolsa -, como o Kroton, que já detinha o controle da Unic. A informação é divulgada na edição deste sábado (28) do Diário de Cuiabá.

Reportagem do jornalista Anselmo Carvalho revela que as especulações de que o Unirondon estava sendo negociado começaram há bastante tempo.

Nas últimas semanas, segundo funcionários, os boatos ganharam intensidade e, ontem pela manhã, o reitor Adonias Gomes de Almeida enviou comunicado à diretoria informando que uma reunião seria realizada às 18 horas.

Embora o motivo não tenha sido informado, já se sabia que ele iria comunicar a venda.

O Grupo Kroton já havia comprado a Unic da família do prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB).

secopa

SECRETARIADO | 28/04/2012 - 07:54

Sob o efeito-Cachoeira, Wellington pede prazo a Silval para ir à Secopa

Patrícia Sanches


Suposta ligação de deputado Wellington Fagundes com bicheiro Cachoeira "amarra" ida do parlamentar para a Secopa
Numa longa conversa com o governador Silval Barbosa (PMDB), o deputado federal Wellington Fagundes, presidente do PR, pediu trégua de entre 2 e 4 meses para assumir a Secopa. Ele alegou que esse seria o tempo suficiente para provar sua inocência, seja junto a CPMI no Congresso, seja junto à sociedade, da acusação feita pelo ex-diretor-geral do Dnit Luiz Antônio Pagot, segundo a qual ele teria feito lobby junto ao órgão em favor da Delta, especialmente em relação à duplicação da BR-163, no trecho da Serra de São Vicente.
Silval concordou com o pedido de trégua de Wellington, tanto que já anunciou o então adjunto-executivo Maurício Guimarães como novo secretário da Copa, em substituição a Eder de Moraes. O PR sustenta que segue conduzindo a secretaria, sob alegação de que Maurício é seu filiado, embora com perfil técnico. O deputado, por sua vez, admitiu que se fosse assumir o cargo poderia se tornar vidraça e, ainda, contaminar o Governo com novo desgaste, agora com ligação ao escândalo nacional envolvendo o contraventor Carlinhos Cachoeira, que está preso.
Cachoeira é apontado pela Polícia Federal como chefe de um esquema de fraudes em contratos, numa parceria com a Delta, empreiteira que mais toca obras públicas no Brasil, inclusive em Mato Grosso. Wellington entra na história após declarações de Pagot que, em entrevista a revista Época. Pagot declarou que caiu do comando do Dnit motivado por armação de Cachoeira e da Delta e também por parlamentares do PR, que estavam contrariados com a fiscalização do departamento.
Entre eles estaria o próprio mato-grossense. Com isso, deixou Wellington numa saia-justa. Tanto o parlamentar como o Pagot devem ser ouvidos pela CPMI. Somente após esclarecimentos dos fatos é que Wellington pretende retomar as conversações de olho na Secopa. Isso se não sair arranhado e com os pés amarrados por causa do efeito Cachoeira.

Chico Galindo deixa para o fim de maio definição da secretaria de governo, acumulada por Carlos Brito

 

Da Redação - Renê Dióz
O prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB), anunciou que somente após o dia 20 de maio – mesmo prazo pedido para definir se é candidato à reeleição – definirá quem deve assumir a Secretaria de Governo do município, cargo acumulado atualmente pelo secretário de Comunicação, Carlos Brito (PSD).

Brito passou à condição de “supersecretário” após remanejamento amplo feito por Galindo no primeiro e no segundo escalão do staff, que levou o então titular Silvio Fidelis ao Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (IPDU).

Durante evento do PTB na tarde desta sexta-feira (27) Galindo explicou que, embora preze para que não haja acumulações de funções no staff, Brito deve permanecer no comando duplo enquanto continuar apresentando um bom desempenho e até porque seu adjunto tem respondido por muitas das demandas da Secretaria de Governo, ligada diretamente à figura do prefeito.

Antes disso, Brito era cotado para assumir a Secretaria de Obras, desmembrada da antiga Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfe). Quem ficou com a pasta foi Quidalguro Fonseca.

Taques diz que é grave denúncia de manipulação de decisões judiciais

 

De Brasília - Vinícius Tavares
O senador Pedro Taques (PDT-MT) criticou duramente a troca de farpas por meio da imprensa entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa e Paulo Cesar Peluso. Taques avalia como grave a declaração de Barbosa de que Peluso teria manipulado decisões judiciais.

"Isso é verdade? Quais seriam esses julgamentos? Os outros 10 ministros concordaram? Foi uma manipulação processual? Houve fraude na votação do Supremo?”, indagou o senador.

O parlamentar classificou a discussão de "barraco supremo”. Para ele, se o episódio "tivesse ocorrido em um país sério, incorreria em crime de responsabilidade, nos termos da lei 1079”.

"O STF é aquele que está acima dos outros tribunais. A guerra de palavras entre os dois ministros não condiz com a função exercida pelos integrantes da alta cúpula do Judiciário”, finalizou Pedro Taques, lembrando que uma das principais obrigações da magistratura é reputação ilibada, além de notório saber jurídico.

União garante R$ 2 bi para quatro eclusas na Teles Pires/Tapajós

 

De Alta Floresta - Alexandre Alves
Foto: Reprodução
Mapa da futura hidrovia
Mapa da futura hidrovia
O Ministério dos Transportes sinalizou a garantia de R$ 2 bilhões para a construção de quatro eclusas (mecanismos de elevação de embarcações) que viabilizarão a hidrovia Teles Pires-Tapajós, em trecho de 1.043 quilômetros, com um porto em Cachoeira Rasteira, no município de Apiacás (1.010 km ao extremo norte de Cuiabá).

A informação é do coordenador-executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz, em entrevista ao Olhar Direto e outros veículos de comunicação nesta sexta-feira à tarde em Alta Floresta (823 km da capital), município onde acontece o “Movimento Pró-Porto”.

“O Ministério garantiu os recursos para a construção de quatro eclusas nas hidrelétricas de São Luis do Tapajós, Chacorão e Jatobá”, disse Edeon aos jornalistas.

Segundo o coordenador, com os quatro “elevadores” nas futuras hidrelétricas e o porto de Cachoeira Rasteira, a soja produzida no Médio Norte de Mato Grosso poderá ser escoada via hidrovia, barateando o custo de transporte. Atualmente são gastos cerca de US$ 130 por tonelada de soja, partindo de Sorriso até os portos de Santos (SP) ou Paranaguá (PR).

Com a futura hidrovia, o custo vai baixar para R$ 53 de frete hidroviário, mais o rodoviário em trecho de aproximadamente 500 quilômetros entre Sorriso e Apiacás. Deve-se levar em consideração também que o frete marítimo vai ficar mais em conta, já que os navios serão carregados em Santarém ou Belém, no Pará, ou ainda no porto de Santana, no Macapá (AP), diminuindo as distâncias que os navios precisam percorrer para chegar até a China – maior importador da oleaginosa mato-grossense.

Segundo Edeon, com os recursos garantidos para as quatro eclusas, as lideranças ligadas ao agronegócio vão trabalhar para a efetivação da construção das eclusas junto com as hidrelétricas. “Isso, na melhor das hipóteses, vai se concretizar por volta de 2018, mas temos que começar a mobilização agora, para conseguir que as eclusas sejam feitas durante as construções das barragens”, comentou.

Vaz informou que a soja transportada pelo futuro modal vai gerar economia de aproximadamente R$ 8 por saca, se comparado aos modais rodoviário e ferroviário usados hoje.

“Mato Grosso tem potencial para ampliar em nove milhões de hectares sua área plantada sem derrubar uma única árvore, usando apenas pastagens degradadas. Mas para isso é preciso viabilizar a logística de transporte, e a hidrovia é o melhor caminho”, pontuou Edeon Vaz.