quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Apresentadora Hebe Camargo volta a se internar em hospital de SP

 

Assessoria do Hospital Albert Einstein confirmou a nova internação.
Motivo para o retorno de Hebe ao hospital não foi divulgado.

Do G1 SP
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Hebe durante evento em SP no começo do mês de março (Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press)Hebe Camargo está novamente internada
(Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press)
A apresentadora Hebe Carmargo, de 83 anos, voltou a ser internada no Hospital Albert Einstein, no Morumbi, na Zona Sul de São Paulo. A informação foi confirmada no início da noite desta quarta-feira (15) pela assessoria de imprensa da instituição médica, mas os motivos e a data da internação não foram divulgados. O G1 não conseguiu contato com a assessoria de imprensa de Hebe.
A apresentadora da Rede TV! ficou internada por cinco dias no mesmo hospital no mês passado, para a realização de exames médicos, de acordo com o sobrinho dela, Claudio Pessutti.
Em 2012, Hebe Camargo já havia se internado em outras ocasiões: em março, para uma cirurgia de emergência para a retirada de um tumor na alça do intestino e, em junho, para uma nova cirurgia, desta vez para a retirada da vesícula.
Em 2010, ela fez sessões de quimioterapia e uma cirurgia para a retirada de um tumor no peritônio, membrana que envolve o aparelho digestivo.

Mensalão

Relator do processo do mensalão inicia leitura de voto nesta quinta

Com mil páginas, voto só deve terminar de ser lido na próxima semana.
Joaquim Barbosa indicará se absolve ou condena 37 réus do mensalão.

Mariana Oliveira, Nathalia Passarinho e Fabiano CostaDo G1, em Brasília
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O relator do processo do mensalão no STF, ministro Joaquim Barbosa (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)O relator do processo do mensalão no STF, ministro
Joaquim Barbosa (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)
O ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão, inicia nesta quinta-feira (16), 11ª sessão do julgamento, a leitura de seu voto, com a apresentação dos argumentos pela condenação ou absolvição de 37 réus.
A expectativa é de que o ministro só termine a leitura das mais de mil páginas na próxima semana, após três ou quatro sessões. O segundo a apresentar suas conclusões sobre a denúncia da Procuradoria Geral será o ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo.
Em seu voto, Joaquim Barbosa vai indicar qual a possível pena para cada réu que ele considerar que seja culpado. Há expectativa de que a leitura do voto seja feita em blocos, conforme os crimes. Os réus respondem a sete delitos diferentes: corrupção ativa, corrupção passiva, peculato, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e gestão fraudulenta de instituição financeira.
A ordem de votação dos ministros obedece o seguinte critério: primeiro o relator (Joaquim Barbosa); depois o revisor (Ricardo Lewandowski); e em seguida os demais ministros começando por aquele que tem menos tempo de tribunal (Rosa Weber) até chegar ao mais antigo, que é chamado de decano (Celso de Mello). O último a votar é o presidente do tribunal, Ayres Britto. Na ordem natural, Cezar Peluso seria o sétimo a votar, mas pode pedir para ser o terceiro.
Há dúvidas sobre a participação de Peluso na decisão sobre se os réus do processo devem ser absolvidos ou condenados. Para possibilitar a participação dele no julgamento, alguns ministros defendem a ampliação do número de sessões previstas para a segunda quinzena de agosto. Não está descartada a possibilidade de o tema ser discutido na sessão administrativa desta quarta.
No próximo dia 3 de setembro Peluso será aposentado compulsoriamente, uma vez que completa 70 anos. Pelo regimento, ele pode antecipar o voto aos demais ministros da corte depois que votarem o relator e o revisor.
Divergências
A sessão desta quarta-feira (15) do julgamento do mensalão já demonstrou que os debates durante a leitura dos votos dos ministros deverão ser acirrados.
Os ministros divergiram ao discutir as 18 preliminares apresentadas pelos advogados dos réus. Apenas uma foi acatada - a que pedia a nulidade de parte do processo do mensalão para o réu Carlos Quaglia, acusado pelo Ministério Público de ter usado sua empresa para lavar dinheiro repassado das agências de Marcos Valério e que seria utilizado para comprar votos de parlamentares do PP.
Os ministros decidiram pelo desmembramento do processo para que Quaglia continue a responder ao processo na primeira instância da Justiça. Com isso, somente 37 réus serão julgados pelo Supremo pelo suposto esquema de compra de votos no Congresso denunciado pela Procuradoria Geral da República.
A corte entendeu que houve cerceamento ao direito de defesa do réu, cuja defesa deixou de ser intimada por mais de três anos. Carlos Quaglia deve responder na primeira instância da Justiça Federal de Santa Catarina, onde reside.
Durante a discussão, Joaquim Barbosa e Lewandowsky discutiram sobre se houve ou não "má fé" no pedido de Quaglia. Barbosa inicialmente votou contra o pedido do réu, mas depois voltou atrás. Para ele, houve “má fé” de Quaglia ao alegar cerceamento do direito de defesa. “Não há como negar a má fé do réu Carlos Alberto Quaglia. Ele apresentou defesa prévia, com indicação de testemunhas e alegações finais. Não houve cerceamento da defesa. Parece um caso presente em que o torpe tenta aproveitar-se da própria torpeza”, disse Barbosa.
O ministro-revisor do processo, Ricardo Lewandowsky, discordou do relator e votou pela nulidade da fase de instrução – coleta de provas, de depoimentos de testemunhas e interrogatório dos réus. O ministro afirmou que procuração dando poderes ao advogado Dagoberto Dufau foi tacitamente revogada por nova procuração que dava poderes ao advogado Haroldo Rodrigues.
O ministro também citou que quatro testemunhas arroladas pela defesa do réu não foram ouvidas e disse que a questão “é muito séria”. “Assim entendo que ocorreu nulidade absoluta. Esse cerceamento causou prejuízo insanável ao réu. [Não teve] o direito de exercer plenamente o contraditório.”
‘Má fé’
Lewandowski afirmou que não é possível dizer que houve "má fé" por parte da Defensoria Pública, que representou Quaglia na sustentação oral. "Dizer que a Defensoria agiu de má fé? Nunca vimos isto no tribunal", afirmou.
Joaquim Barbosa, então, reconheceu que a defesa deixou de ser notificada, mas sustentou que, em sua avaliação, houve “má fé”. “Eu vejo, sim, má fé”, disse.
“Má fé encampada pela Defensoria? Eu acho muito difícil”, rebateu Lewandowsky.
Análise de preliminar
Outras 17 preliminares foram rejeitadas pelo plenário do Supremo nesta quarta. Entre elas pedido para que o processo contra réus sem foro privilegiado fosse enviado para a primeira instância, impedimento do relator, inclusão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na ação penal, além de requerimento para anular perícias, depoimentos de testemunhas, entre outras.
Na análise da penúltima preliminar, o relator Joaquim Barbosa chegou a afirmar que pretendia “eliminar abobrinhas”, referindo-se à análise de alguns pedidos dos advogados de defesa. No momento em que o magistrado fez a declaração, os defensores gritaram no plenário.

Um dos brasileiros mortos na Bolívia tinha sido preso por tráfico de drogas

 

Da Redação - Victor Cabral
Foto: Hernán Virgo/ El Deber
Um dos brasileiros mortos era morador de Tangará da Serra (MT)
Um dos brasileiros mortos era morador de Tangará da Serra (MT)
Um dos brasileiros mortos após serem queimados vivos no povoado de San Matías, situado na fronteira da Bolívia com o Brasil, próximo a Cáceres (MT), é de Tangará da Serra (240 km de Cuiabá) e havia cumprido pena no município por tráfico de drogas.

A Polícia Federal de Cáceres não soube informar qual dos brasileiros, Jefferson Max de Castro Lima ou Rafael Dias, teria cumprido a pena e não soube dizer qual é a naturalidade do outro.

As famílias dos dois brasileiros até o fechamento desta reportagem não tinham entrado em contato com o Itamaraty. O translado dos corpos devem ser providenciados pelos familiares.

De acordo com a assessoria de imprensa do Itamaraty, o governo federal vai dar todo o apoio aos familiares e a embaixada brasileira em La Paz e o Consulado de Santa Cruz estão acompanhando o caso, mas as investigações vão ser realizadas pelas autoridades policiais da Bolívia.

Os brasileiros foram mortos terça-feira (14) após cerca de 300 homens invadirem a Delegacia onde eles estavam presos e levá-los para fora, onde atearam fogo. Os dois teriam assassinado três bolivianos na segunda-feira (13).

As primeiras investigações apontam que Rafael Dias, de 27 anos, disparou contra os bolivianos Pablo Parava, Wanderley Costa e Edgar Suárez após uma discussão sobre o preço de duas motocicletas que os brasileiros tentavam vender. Jefferson Castro de Lima, 22 teria acobertado o colega.

Saúde de esposa de Mauro Mendes é delicada e ela é transferida para SP

 

Da Redação - Laura Petraglia
Foto: Tchéelo Figueiredo/ Assessoria
Virginia Mendes em campanha com Mauro
Virginia Mendes em campanha com Mauro
O candidato a prefeito de Cuiabá, empresário Mauro Mendes (PSB), emitiu nota no final da tarde desta quarta-feira (15) sobre o estado de saúde de sua esposa Virgínia Mendes, que há sete dias permanecia internada em hospital de Cuiabá com uma crise renal. Por causa da gravidade do quadro ela foi transferida para um hospital em São Paulo onde permanece internada.

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Leia a íntegra da nota:

Diante da preocupação externada por muitas pessoas e amigos em relação ao estado de saúde da minha esposa Virginia Mendes, quero comunicar que ela esteve internada em Cuiabá por 7 dias devido a uma infecção renal. Infelizmente, seu quadro de saúde não evoluiu positivamente, apesar dos cuidados e da excelente atenção dispensada pela equipe médica que a acompanhou nesse período. Devido ao delicado quadro clínico, Virginia foi transferida para São Paulo.

Neste momento o seu estado de saúde demanda uma atenção especial, e por esta razão estarei ao lado de minha esposa, para juntos, com a ajuda de Deus e dos amigos superar este difícil momento que atravessamos.

Quero agradecer a todas as pessoas que têm nos apoiado e nos dado força para continuar nossa luta. Quero dizer também que nossa campanha seguirá firme, sempre com muito trabalho e seriedade. Vamos continuar presente nas ruas, ouvindo toda a população e apresentando nossas propostas para melhorar de verdade a vida das pessoas de nossa querida Cuiabá.

Mauro Mendes

Candidato a prefeito de Cuiabá

Juiz Julier Sebastião decidirá sobre suspensão do VLT nessa quinta-feira

 

Da Redação - Julia Munhoz
Foto: Marcelo Guimarães
Juiz Julier Sebastião decidirá sobre suspensão do VLT nessa quinta-feira
O juiz da 1ª Vara Federal de Mato Grosso, Julier Sebastião da Silva, irá decidir apenas nessa quinta-feira (16) se mantém, ou não, suspenso o contrato e execução das obras do VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos), em Cuiabá e Várzea Grande.

- Julier convoca secretários de Fazenda e da Secopa para audiência do VLT
- Juiz Julier alerta gestores sobre Lei da Ficha Limpa

Na tarde desta quarta-feira (115), Julier ouviu as alegações dos secretários de Fazenda e da Secopa, Marcelo de Cursi e Maurício Guimarães, e do engenheiro do Consórcio VLT Cuiabá responsável pelas obras na capital.

O contrato, obras e pagamentos do VLT estão suspensos após decisão do juiz substituto da 1ª Vara devido a uma ação proposta pelo Ministério Público Federal em parceria com o Estadual. Os promotores e procuradores alegaram irregularidades graves nos procedimentos, além da previsão de que o modal de transporte não ficasse pronto até a copa de 2014.

Pacote da União prevê BR-163 duplicada entre Sinop até Paraná

 

De Sinop - Alexandre Alves
Foto: Reprodução de imagem do projeto
BR-163 deve ser duplicada e pedagiada em cinco anos
BR-163 deve ser duplicada e pedagiada em cinco anos
Os mais de 1.6 mil quilômetros da BR-163 entre Sinop e a divisa entre Mato Grosso do Sul e o Paraná devem ser duplicados por meio de concessão à iniciativa privada, segundo consta do Programa de Investimento em Logística, divulgado nesta quarta-feira, pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos.

Conforme o projeto do governo federal, as concessões rodoviárias devem começar já no ano que vem e a 163 está contemplada. As concessionárias que vencerem os leilões poderão cobrar pedágios ao longo do trecho. Os contratos serão assinados com quem apresentar o menor preço da tarifa de pedágio.

O novo programa do governo também estabelece que os pedágios só poderão ser cobrados quando pelo menos 10% das obras a serem feitas estiverem concluídas. O tráfego urbano não será pedagiado.



O cronograma prevê que entre este mês de agosto e dezembro os estudos sejam feitos. As audiências públicas acontecem em janeiro. Em março a publicação dos editais. Em abril as licitações e, entre maio e julho de 2013, as assinaturas de contratos.

Em todo o país, o governo federal prevê investimento de R$ 42 bilhões em duplicação de 7.5 mil quilômetros de rodovias, sendo R$ 23.5 bi em cinco anos e R$ 18.5 bi em 20 anos.

Em Mato Grosso, a BR-163 já está sendo duplicada – em lotes – com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), entre Rondonópolis e o Posto Gil, em Diamantino. Entre os dois pontos são 330 quilômetros de extensão, dos quais 45 já estão em obras entre Rosário Oeste e o Gil.

Outro trecho de 17 km é na Serra de São Vicente. Para os demais lotes, projetos executivos estão sendo elaborados e em alguns trechos as licitações já estão em andamento.