terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Pacotão da rodada: Returno do estadual é marcado por revanches

Times que perderam no início do campeonato deram o troco e venceram na estreia do returno do Mato-grossense. Confira os vídeos de cada partida

Por GLOBOESPORTE.COMCuiabá

Uma rodada de reencontros. O início do returno do Mato-grossense de Futebol encerrado neste domingo foi marcado por revanches. Quem perdeu no início do campeonato, desta vez ganhou.

Foi assim em Rondonópolis. O União depois de tomar um 'baile' do Cuiabá na primeira rodada venceu a revanche por 2 a 1. O colorado alcançou 17 pontos e está na 3ª posição da tabela de classificação. O líder do Mato-grossense chegou a atingir 90,5% de aproveitamento na 7ª rodada e, agora, despencou para 73,3%.


Em Cuiabá, a mesma situação. O Mixto, a única equipe que perdeu para o Rondonópolis, na abertura do estadual, desta vez ganhou mesmo contra o árbitro e jogando com um a menos durante a maior parte do jogo. O Tigre carimbou 1 a 0, graças ao atacante Paulinho Marília que, depois de marcar o gol, acabou expulso numa confusão com o árbitro da partida.


O Palmeiras já tinha vencido o Barra fora de casa e seguia ganhando também dentro de casa, com o Gil. Mas no final da partida, o Barra empatou com Serginho.




No Confronto dos desesperados, o Sorriso que tinha arrancado um empate em Campo Verde contra o Atlético Campoverdense, agora em casa, não deu chances para o rival. Com dois gols de Fábio Buda, o Sorriso venceu por 3 a 1 e saiu da zona de rebaixamento arrastando o Atlético para a 10ª colocação do estadual.


Fechando a rodada, o Luverdense bem que tentou vencer no reencontro com o Vila, mas não deu. O jogo marcou o único 0 a 0 da abertura do returno.
Até o momento, foram marcados no Mato-grossense 103 gols em 49 jogos, uma média de 2,10 gols.

 

Justiça de Mato Grosso decreta a prisão de ex-vice-prefeita de Cuiabá

Defesa da ex-vice-prefeita ainda não apresentou as alegações no processo.
Juiz marcou dia 16 de outubro de 2012 para ouvir as testemunhas do caso.

Ericksen VitalDo G1 MT
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A Justiça de Mato Grosso decretou a prisão preventiva da ex-vice-prefeita de Cuiabá, Jacy Proença, acusada pelo Ministério Público Estadual (MPE) de suposto envolvimento em desvio de dinheiro público. O crime teria ocorrido durante o período em que ela ocupou o cargo na administração do então prefeito Wilson Santos (PSDB).
De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), a então vice-prefeita e a chefe de gabinete, fazendo uso dos cargos, teriam desviado R$ 5 mil dos cofres da prefeitura em maio de 2008. Jacy Proença foi procurada pela reportagem do G1 mas não foi localizada para comentar o assunto.
O recurso teria sido usado para cobrir um cheque sem fundo que teria sido usado para pagar uma gráfica que confeccionou adesivos para a campanha eleitoral. A chefe de gabinete teria, inclusive, sido flagrada conversando como seria feito o pagamento ao empresário.
A defesa da vice-prefeita ainda não apresentou as alegações no processo. Já a defesa da ex-chefe de gabinete negou o cometimento do crime. O juiz José Arimatéa designou o dia 16 de outubro de 2012 para ouvir as testemunhas do caso, além de realizar o depoimento da chefe de gabinete.
A prisão da ex-vice-prefeita foi decretada no dia 23 deste mês, segundo o juiz da Vara Especializada em Crime Organizado, José Arimatéa Neves Costa, diante da dificuldade em localizar Jacy Proença. “Sem dúvida alguma o presente processo encontra-se em momento de crise no seu procedimento, em especial no que diz respeito à co-denunciada Jacy Proença, pois até o momento, por razões que devido à condição pessoal desta acusada fogem da lógica e da razoabilidade, não foi possível sua localização para a citação pessoal”, comentou.

Irã reprime dissidentes antes de eleições, diz Anistia Internacional

28/02/2012 09h48- Atualizado em 28/02/2012 10h19

País vai às urnas para eleger parlamentares nesta sexta-feira.
Eleição será primeira após a contestada reeleição de Ahmadinejad em 2009.

Da Reuters
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O Irã teve uma "dramática escalada" na repressão contra dissidentes com a aproximação das eleições parlamentares desta semana, prendendo advogados, estudantes e jornalistas e mirando os meios de comunicação eletrônicos, afirmou o grupo de Direitos Humanos Anistia Internacional, nesta terça-feira (28).
"Nos dias de hoje, no Irã, você se coloca em risco caso faça qualquer coisa que está fora dos cada vez mais restritos limites que as autoridades acreditam ser socialmente e politicamente aceitáveis", afirmou a especialista em Oriente Médio da Anistia Internacional, Ann Harrison.
A eleição de sexta-feira será a primeira votação nacional desde a contestada reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, em 2009, que deu início a oito meses de agitação popular e uma massacrante resposta do Estado.
As prisões visam uma série de grupos, incluindo advogados, estudantes, jornalistas, ativistas políticos e seus parentes, minorias étnicas e religiosas, cineastas e pessoas com conexões internacionais, afirmou a Anistia.
O grupo de Direitos Humanos disse que a repressão "expunha o vazio das afirmações do Irã em apoio aos protestos no Oriente Médio e Norte da África".
A repressão visa a mídia eletrônica, vista por autoridades do Irã como uma das principais ameaças, disse a Anistia.
Milhões de iranianos têm experimentado interrupções em suas caixas de e-mail e acesso à Internet com a aproximação das eleições, incluindo problemas em sites acessados por meio de softwares redes privadas que muitos iranianos usam para driblar os filtros do governo.
A organização clamou para outros países não permitirem que as tensões com o programa nuclear iraniano distraiam-nos de pressionar o país a cumprir suas obrigações com os Direitos Humanos.

Chávez teria entre 1 e 2 anos de vida, diz documento vazado pelo WikiLeaks

28/02/2012 08h36- Atualizado em 28/02/2012 09h36

Chávez teria entre 1 e 2 anos de vida, diz documento vazado pelo WikiLeaks

Informação foi publicada por jornais espanhóis nesta terça-feira (28).
Avaliação estaria em e-mail vazado da Stratfor Global Intelligence.

Da EFE

Médicos russos e cubanos que atenderam o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, em junho do ano passado, avaliaram que ele tem entre um e dois anos de vida, segundo documentos vazados pelo WikiLeaks e publicados pelos jornais espanhóis "Público" e "El País".
O WikiLeaks afirma ter tido acesso a milhões de supostos e-mails da Stratfor Global Intelligence, uma empresa privada de segurança e inteligência.
Chávez voltou a cuba na sexta passada para tratar de uma nova "lesão" na zona onde tirou um tumor em junho passado.
Segundo mail vazado pelo WikiLeaks, médicos dizem que ele tem no máximo dois anos de vida.
Hugo Chávez faz cumprimentos durante o Conselho de Ministros no Palácio dos Miraflores em Caracas, nesta quinta (23) (Foto: Reuters)Hugo Chávez faz cumprimentos durante o Conselho de Ministros no Palácio dos Miraflores em Caracas, em 23 de fevereiro (Foto: Reuters)
Em correspondência eletrônica com data de 5 de dezembro e enviada a George Friedman, fundador da empresa, o funcionário Reva Bhalla fala de "uma fonte muito bem relacionada que trabalha com Israel" e que revela informações sobre a equipe médica russa a respeito do tratamento de Chávez.
Segundo o texto, os médicos russos davam menos de um ano de vida ao venezuelano. Os cubanos, dois.

Plano pode não ser suficiente para setor aumentar área de cana em MT

28/02/2012 08h29- Atualizado em 28/02/2012 08h29

Área de safra 2011/12 deve chegar a 224 mil hectares no estado.
Mais que investir em áreas, setor fala em mercado favorável.

Leandro J. NascimentoDo G1 MT

Produção de cana-de-açúcar deve ter um grande salto em MS na safra 2011/2012,diz Biosul (Foto: Anderson Viegas/G1 MS)Produtores aguardam liberação de dinheiro para
ampliar plantio (Foto: Anderson Viegas/G1 MS)
A liberação de R$ 65 bilhões pelo Governo Federal com objetivo de aumentar a oferta de cana-de açúçar no Brasil e consequentemente elevar a fabricação do etanol nos próximos anos pode não ser suficiente para que o setor sucrooalcoleiro de Mato Grosso amplie já nesta safra a área reservada à cultura. Restando praticamente um mês para o término do plantio do ciclo 2011/12 o segmento projeta utilizar 224 mil hectares de terra.
Jorge dos Santos, diretor-executivo do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool), diz que o plano que prevê a injeção de recursos e financiamentos é positivo. Mas avalia que o produtor mato-grossense está de olho no mercado. Somente com um cenário favorável ele deve apostar na ampliação dos canaviais. Ele ressalta que o setor aguarda a chegada dos recursos às instituições financeiras do estado. Isto porque as contratações não ocorrerão diretamente via Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), mas localmente.
"Estamos terminando a época de plantio. Se esses recursos não saírem nos próximos 30 dias infelizmente eles não serão utilizados para este ano e aí compromete a safra 2013, pois você precisa de 18 meses para a cana ficar pronta e ser utilizada na produção de etanol", destacou o representante.
Nesta safra Mato Grosso deve produzir em 224 mil hectares, um total de 14,1 milhões de toneladas de cana, frente as 13,1 milhões processadas anteriormente. "Se confirmarmos os 14,1 milhões de toneladas não precisaremos aumentar [a produção] a não ser que abra uma janela de mercado. Não é só ter o dinheiro operacionalizado, mas também haver um mercado favorável", salientou o diretor executivo do Sindalcool.
O que o setor considera 'mercado favorável' é segundo Jorge dos Santos a possibilidade de as indústrias mato-grossenses terem condição de exportar etanol para suprir a necessidade do produto naqueles estados brasileiros que vão também ser beneficiados com o plano.
O ramo sucroalcooleiro estima que são necessárias 150 milhões de toneladas de cana para atender de 50% a 55% o consumo de etanol no Centro-Sul brasileiro, a exemplo de Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. "Esses 150 milhões de toneladas de cana são para atender as indústiras que já existem. Há uma defasagem grande na produção. Precisamos incrementar mais 400 milhões de toneladas de cana exatamente para suprir a necessidade de mercado não em 100% mas em até 55% o consumo de etanol", ponderou Jorge dos Santos.
Consumo em queda
Com a diminuição da oferta do produto nos últimos anos e os preços mais altos, o consumidor viu-se obrigado optar pela gasolina na hora de abastecer os carros. Somente em Mato Grosso, o consumo do etanol que em 2010 chegou a 416 milhões de litros, fechou 2011 em outros 336 milhões de litros. Enquanto isso, o consumo da gasolina cresceu 24% no ano passado, chegando a 488,4 milhões de litros. A unidade da federação destina 75% de sua produção para fabricação de etanol.
Juntas, as dez indústrias ativas em Mato Grosso devem produzir nesta safra 842.891 metros cúbicos de tanol. Economista da Faculdade de Economia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Adriano Figueiredo diz que a partir do plano lançado pelo governo, o consumidor pode ser beneficiado em médio e longo prazos com a diminuição do preço do combustível. "O plano deve melhorar as lavouras, a produtividade e a eficiência da cadeia. Em termos de oferta e demanda, deve ajudar. Mas talvez a redução de preços não venha tão rápido", ponderou.
O plano
De acordo com o Governo Federal, três são as medidas em que consiste o plano: a renovação de 6,4 milhões de hectares de cana de açúcar até 2015, com um custo estimado de R$ 29 bilhões; atender à capacidade instalada das usinas, com investimentos na ordem de R$ 8,5 bilhões em 1,4 milhão de hectares para diminuir a ociosidade das usinas.
Segundo o governo, a meta anual para ampliação do canavial engloba 355 mil hectares, com valor estimado em R$ 2,1 bilhões. A maioria das indústrias está atuando abaixo de sua capacidade máxima de processamento da cana-de-açúcar. A ociosidade média estimada é de cerca de 16%.
Já a última medida tem como foco último elevar a oferta de matéria-prima para as indústrias. A demanda por etanol prevista, até 2015, vai exigir ampliação das áreas de produção de cana-de-açúcar em 3,8 milhões de hectares que envolverão recursos na ordem de R$ 23 bilhões, citou em nota o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.