terça-feira, 13 de março de 2012

Silval assina contrato nesta terça para início na obra do aeroporto

COPA 2014 | 13/03/2012 - 16:20

Julio Pinheiro

Silval Barbosa O contrato com a empresa que executará as obras do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, será assinado nesta terça (13), no Palácio Paiaguás, pelo governador Silval Barbosa (PMDB). A empresa vencedora da licitação irá executar a primeira etapa de reforma e ampliação do terminal, uma das principais exigências da Fifa para o mundial de 2014.
A primeira fase consiste na construção do novo prédio administrativo da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), anunciada em 16 de fevereiro, num processo coordenado pela Comissão de Licitação da Secretaria de Estado das Cidades (Secid).
Em dezembro do último ano, Silval esteve em Brasília e assinou assinou um convênio com a Infraero, no valor de R$ 6,2 milhões, para a construção do novo prédio. O próximo a ser assinado será para a conclusão do terminal, totalizando um investimento de R$ 87 milhões. No total, o prazo para a entrega das obras é de 18 meses.
Além de aumentar o número de vagas para veículos de médio e grande porte, o estacionamento também contará com um espaço a mais, equivalente a uma quadra, que será demolida nesta primeira fase. A etapa também prevê a construção da via de acesso onde passará o VLT. Desse modo, a estimativa da Infraero é que, ao final da expansão, a área do terminal passe de 3.354m² para 7.740m². A capacidade de passageiros ao ano, por sua vez, deve aumentar de R$ 1,9 milhão para R$ 5,7 milhões.

Obras obrigam Governo a alterar o horário de servidores; estudo é feito

COPA 2014 | 13/03/2012 - 16:00

 

Patrícia Sanches

O governo estadual e as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande estudam uma estratégia para alterar o horário de trabalho dos servidores, sem que o atendimento à população seja prejudicado. Conforme o governador Silval Barbosa (PMDB), há uma preocupação com os congestionamentos provocados pelas obras de mobilidade urbana, que começam a ser realidade. Apenas no Estado são 65 mil servidores ativos, sendo que a maioria trabalha na Capital. O Palácio Alencastro, por sua vez, emprega 8,3 mil e o Paço Couto Magalhães aproximadamente 7 mil.
Ele pondera, entretanto que ainda não há uma data para que a mudança ocorra. “Em 30 a 40 dias o trânsito vai ficar ruim, por isso, estamos estudando uma alternativa para que seja criado um horário diferenciado”, afirmou o peemedebista, em entrevista coletiva nesta terça (13). Logo em seguida, ele disse que há uma expectativa de que o expediente aconteça das 9h às15h e/ou10h às 16h.
Pelo menos 6 obras devem começar neste mês, sendo elas o viaduto no bairro Santa Rosa; intervenção nas rotatórias da Gráfica Atalaia e a que dá acesso ao Verdão; duas pontes no Coxipó; e a trincheira na Mário Andreazza. Além delas, estão previstas outras duas grandes intervenções, sendo elas no viaduto Miguel Sutil com avenida da Feb e outra no bairro Tijucal. Ambas estão em processo de licitação e devem começar no mês que vem.
Ainda segundo Silval, o VLT é outra obra que deve sair do “papel” nos próximos dias. Apesar dos entraves burocráticos, principalmente no que se refere a liberação dos recursos por meio da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e Caixa Econômica Federal, o governador assegura que trata-se de um assunto superado. “Temos capacidade para pagar e vamos assinar o convênio. Quando concluir, vamos dar a ordem de serviço”, reforça o peemedebista. Serão investidos R$ 1,26 bilhão. Cerca de R$ 423 milhões, já havia sido aprovado para o BRT (Bus Rapid Transit) e o valor só será redirecionado. Outros R$ 727 milhões foram viabilizados por meio de novo empréstimo com a CEF, com recursos do BNDES.

Criança brinca com fogo e acaba incendiando 5 ocas em aldeia de MT

2012 16h07- Atualizado em 13/03/2012 16h07

Índios estão dormindo embaixo de duas árvores e sem cobertores.
Ninguém ficou ferido, no entanto condimentos e objetos foram queimados.

Do G1 MT
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Cinco ocas foram completamente destruída pelo incêndio. (Foto: Auakamu Kamayurá / Arquivo Pessoal)Cinco ocas foram completamente destruída pelo incêndio. (Foto: Auakamu Kamayurá / Arquivo Pessoal)
Uma criança de cinco anos incendiou cinco ocas da aldeia Kamayurá, localizada na região do Xingu, próximo ao município de Canarana, distante 831 km de Cuiabá. O incêndio ocorreu na última sexta-feira (09) quando o pequeno índio estava brincando com um papel em que ele havia colocado fogo com um fósforo. De acordo com os indígenas, ninguém ficou ferido, porém, condimentos e objetos foram totalmente queimados.
Em entrevista ao G1 o índio Auakamu Kamayurá falou que o tempo seco ajudou as chamas a se alastrar com mais facilidade. “No momento em que a criança estava brincando o tempo estava muito seco. Além disso, ele estava muito próximo da oca, o que ajudou a alastrar o fogo mais facilmente”, informou.
O índio disse que todos os condimentos e objetos que estavam dentro das ocas foram destruídos pelo fogo. “Perdemos rede, cobertores, comida, artesanatos produzidos por nós. Agora estamos divulgando nossa situação nas redes sociais para ver como as pessoas podem nos ajudar”, contou.
Nestas cinco ocas destruídas pelo fogo moravam aproximadamente 160 índios, de acordo com Auakamu. Agora estas pessoas estão dormindo embaixo de duas árvores. “Todos estão dormindo embaixo de uma mangueira e de um pé de laranja, sem cobertor, sem nada. Procuramos a coordenação da Fundação Nacional do Índios (Funai) de Canarana para ver se conseguimos, ao menos, as redes e recursos para construir um residência provisória”, explicou.
De acordo com a coordenação regional do órgão, responsável pela aldeia, as lideranças do povo Kamayuré, devem se reunir com representantes da Funai nesta terça-feira (13) para averiguar como será a liberação dos recursos para a reconstrução da moradia dos índios

Governo prevê 20 mil bolsas de intercâmbio entre Brasil e EUA

Segundo ministro, país pretende ampliar programa de cooperação.
Química, física, matemática e engenharias serão contempladas em bolsas.

Do G1, em Brasília
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O ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, durante anúncio ao lado de autoridade norte-americana (Foto: Natalia Godoy / G1)O ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antonio
Raupp, durante anúncio ao lado de autoridade
norte-americana (Foto: Natalia Godoy / G1)
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, afirmou nesta terça-feira (13) que 20 mil bolsas de intercâmbio entre Brasil e Estados Unidos nas áreas de química, física, matemática e engenharias estão previstas nos editais já programados para os próximos quatro anos pelo governo. Disse também que o governo deve ampliar o programa de cooperação entre os países a partir do desenvolvimento de novas áreas de pesquisa.
Segundo Raupp, o governo pretende firmar acordos para três novas áreas de programas de cooperação: nanotecnologia de informação (inovação na indústria), tecnologia da informação e comunicação e biomedicina e ciência da vida. Raupp ressaltou que já na semana que vem haverá uma videoconferencia entre os países para tratar de trabalhos em biomedicina.
Segundo o ministro Raupp, "as propostas feitas pelo Brasil foram bem recebidas pelos EUA" na terceira Reunião da Comissão Mista Brasil-EUA de Cooperação Científica e Tecnológica, que aconteceu em Brasília, nos últimos dias 12 e 13. Serviu, segundo ele, para "incrementar nossas atividades de ação com os Estados Unidos da América".
Ciência sem FronteirasO programa Ciência sem Fronteiras foi tratado como um "programa irradiador", que estimula o intercâmbio de pesquisadores e estudantes aos Estados Unidos da América para estimular a base de geração de conhecimento científico. "A internacionalização do conhecimento é absolutamente desejável", disse Raupp.
Segundo o ministro, devem existir, para isso, "políticas públicas de estabelecimento de infraestrutura laboratorial e desenvolvimento de talentos, como professores universitários".
O secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, Carlos Nobre, falou de ações práticas do programa Ciência sem Fronteiras para o controle de desatres naturais do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). "A Defesa Civil brasileira vai se beneficiar na questão da resposta preventiva e pós-desastre", afirmou.
O Cemaden, que monitora e emite alertas de risco de tragédias naturais, está em funcionamento desde o início de fevereiro. O objetivo é alertar a população com a maior antecedência possível sobre eventuais tragédias naturais.
O Conselheiro Científico da Casa Branca, John Holdren, falou sobre como alavancar a parceria que já existe entre Brasil e Estados Unidos em relação aos desastres naturais. "Deve haver a previsibilidade, reparação, resposta e recuperação. Haverá workshops, em conjunto, de capacitação, de sistemas de localização geográfica e de centros de reparação emergencial". Para o conselheiro americano, haverá o melhor "monitoramento e mensuração dos oceanos, do ciclo hidrológico e de mudanças climáticas".
Mulheres na ciência
John Holdren falou da participação das mulheres na ciência. "Sem dúvida as mulheres representam metade das populações em muitos dos nossos países, mas elas não são metade de todas as produções científicas, há o subaproveitamento das mulheres", afirmou.
Segundo o ministro Raupp, a presidente Dilma Rouseff já havia manifestado grande interesse ao presidente dos EUA, Barack Obama, quando de sua visita ao Brasil em abril do ano passado, sobre o projeto de intercâmbio entre ambos os países. Segundo Raupp, a comissão também serviu como subsídio para preparação da visita de Dilma aos EUA, que acontecerá em abril deste ano.
De acordo com as assessorias do Ministério da Ciência e Tecnologia e do Ministério das Relações Exteriores, a Comissão Mista foi criada pelo “Acordo Relativo à Cooperação em Ciência e Tecnologia”, em vigor desde 1986. Suas duas primeiras edições foram realizadas em 2006 e 2009.

Dilma marca data para encontro com Blatter: próxima sexta, em Brasília

13/03/2012 14h50- Atualizado em 13/03/2012 15h06

 

Presidente da República receberá mandatário da Fifa ao lado de Aldo Rebelo. Após declaração polêmica, Jérôme Valcke fica fora da viagem

Por Marcelo ParreiraBrasília
A presidente da República, Dilma Rousseff, marcou a data para o encontro com o presidente da Fifa, Joseph Blatter: próxima sexta-feira, dia 16 de março, às 11h (de Brasília). A informação foi confirmada pela entidade nesta terça em um comunicado oficial. O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, também estará presente.
joseph blatter e dilma rousseff sorteio da copa do mundo 2014 (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Blatter e Dilma conversarão sobre a Copa na próxima sexta-feira (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
O secretário-geral Jérôme Valcke, que tinha uma viagem programada nesta semana para o Brasil, não acompanhará Blatter na visita e, assim, não estará presente na reunião entre Dilma e a Fifa. Após o francês ter dito que o país merecia um "chute no traseiro" por causa dos atrasos nas obras e na aprovação da Lei Geral da Copa, Aldo pediu um novo interlocutor da entidade com o governo.
Valcke e Blatter enviaram pedidos de desculpas oficiais ao Brasil, que foram aceitas pelo ministro. Mas Aldo e a Fifa em nenhum momento confirmaram se o francês estava realmente afastado das conversas sobre a realização da Copa do Mundo de 2014.
Na última sexta, a Fifa cancelou a viagem de Valcke, que iria visitar as obras de Recife, Brasília e Cuiabá e afirmou que a vistoria só seria feita após o encontro de Blatter com Dilma. A reunião foi marcada pelo governo e a Fifa ainda aguarda mais detalhes sobre quais assuntos serão tratados.
A confirmação da audiência de Blatter com a presidente da República acontece um dia depois da renúncia de Ricardo Teixeira à presidência da CBF e do Comitê Organizador Local da Copa (COL). José Maria Marin ficou no lugar do dirigente nos dois cargos.

Política


Justiça penhora as contas bancárias de ex-prefeito e atual vereador de Cuiabá
13/03/2012 - 12h07
William Arruda
Da Redação
O juiz da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular, Luiz Aparecido Bertolucci, determinou nesta quarta-feira a penhora das contas bancárias do ex-prefeito de Cuiabá, Roberto França (DEM), e do atual vereador Edivá Pereira Alves (PSD) no valor de R$ 8,723 mil. A decisão do magistrado foi tomada para garantir o "pagamento dos honorários advocatícios devidos por força da sucumbência".
A penhora aconteceu diante de uma ação popular movida em 1995 por Haroldo Ribeiro de Assunção contra o então prefeito Roberto França e o secretário municipal de Educação, Edivá Pereira Alves. Na ação a época, Haroldo pediu a anulação da contratação de 996 servidores temporários e ainda que os dois tivessem que ressarcir o erário em R$ 2,5 milhões.
A época, a Justiça mandou cancelar os contratos, mas evitou o prefeito e secretário de ressarcimento sob alegação de que os servidores prestaram serviços ao município. Na mesma decisão, a Justiça mandou França e Edivá pagarem os honorários advocatícios.
Em 2005, os dois foram notificados para o pagamento de R$ 3 mil, mas não quitaram o débito. Eles não foram localizados para o pagamento e agora terão suas contas bloqueadas sendo que o valor será repassado a conta única do Tribunal de Justiça, desde então Edivá Alves passa está na ficha suja da justiça eleitoral.

Sergio Ricardo é Contra a volta dos Radares

Sérgio Ricardo reafirma posição contrária à volta de radares

13/03/2012 11:26

A instalação de radares eletrônicos em vias de maior fluxo de veículos em Cuiabá divide opiniões. O deputado estadual Sérgio Ricardo (PR) mantém um posicionamento contrário ao retorno destes equipamentos.

“Defendo educação no trânsito, o radar tem ser na cabeça do motorista. Estes equipamentos são apenas caça-níqueis”, diz o parlamentar, que liderou campanhas contra o funcionamento dos radares na Capital e que acabaram sendo desativados por decisão judicial, em 2002.

Sérgio Ricardo defende a obrigatoriedade das instituições públicas desenvolverem campanhas educativas e preventivas para o trânsito. Ele aponta também a necessidade de exigir mais rigor na emissão da carteira de habilitação.

O parlamentar explica que o Detran e a Secretaria de Estado de Educação têm áreas específicas para desenvolver ações de educação no trânsito. Ele acrescenta que estes órgãos devem ampliar a atuação com entidades sem fins lucrativos para que as informações cheguem a toda população.

Segundo ele, com as facilidades tecnológicas da atualidade, os motoristas poderão fazer uso do GPS (sistema de posicionamento global) para que sejam alertados sobre os radares e só reduzir a velocidade nos locais onde os equipamentos estão instalados.

Desta forma, explicar Sérgio, os motoristas poderão circular em alta velocidade até poucos metros destes equipamentos, como em outros locais. Os radares, também conhecidos por pardais, apenas punem e não tem qualquer cunho educativo. “Sou a favor da educação no trânsito”, reafirma Sérgio Ricardo.

O retorno dos pardais atende uma exigência do Ministério Público Estadual (MPE), que entende ser um mecanismo para reduzir a violência no trânsito de Cuiabá.

Por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), a Prefeitura de Cuiabá aceitou em instalar os equipamentos em 41 locais de maior movimentação de veículos na Capital.

A falta de cumprimento deste TAC, por parte da prefeitura, fez o MPE recorrer à Justiça. O juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública, Márcio Aparecido Guedes, determinou ao Poder Executivo que cumpra a execução do acordo com o Ministério Público.

A Prefeitura de Cuiabá trabalha para lançar o quanto o processo de licitação para instalação dos radares.

VELHOS PARDAIS

Sérgio Ricardo é o autor da ação número nº 373/2002 contra a Prefeitura de Cuiabá e a empresa Engebras – Indústria, Comércio e Tecnologia de Informática, que detinha a concessão para operar os radares eletrônicos. O parlamentar entende que estes equipamentos servem apenas para fortalecer a arrecadação, sem fazer uso de qualquer instrumento educativo, com o objetivo de orientar os condutores de veículos.

OFÍCIO

O parlamentar encaminhou um ofício para o secretário de Trânsito e Transportes Urbanos de Cuiabá, Josemar de Araújo Sobrinho, pedindo a relação detalhada dos 41 pontos onde serão instalados os 87 radares.

Com esta relação, o parlamentar quer identificar, junto com técnicos desta área, sobre a real necessidade de implantar estes radares.

Fonte: Noelma de Oliveira - Assessoria de Imprensa

Secopa abre seleção para engenheiro com salário de até R$ 6,5 mil em MT

13/03/2012 10h18- Atualizado em 13/03/2012 11h18

Seleção é para a formação de cadastro de reserva na Secopa.
Inscrições estão abertas e devem ser feitas até o dia 15 de março.

Do G1 MT
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A Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) de Mato Grosso vai realizar uma seleção para formar cadastro de reserva nas áreas de Arquitetura, Engenharia Civil e Elétrica, Engenharia Sanitária e Engenharia Mecânica. O salário varia de R$ 4.905 para profissionais com perfil júnior (até cinco anos de formação) a até R$ 6.540 para o perfil pleno (mais de cinco anos de formação).
O edital para a realização do Processo Seletivo Simplificado foi publicado no Diário Oficial do Estado. As inscrições já estão abertas e deverão ser realizadas no site da secretaria até o dia 15 de março. Não há cobrança de taxa de inscrição e a avaliação será feita por meio de provas objetivas e avaliação de títulos.
Segundo a assessoria da Secopa, a contratação tem caráter temporário de 12 meses e os profissionais selecionados poderão atuar na análise, fiscalização e execução de projetos relacionados à Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá, como a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A jornada de trabalho é de 40 horas semanais.
De acordo com o secretário Éder Moraes, o volume de projetos que começam a ser executados terá aumento neste ano, sobretudo com as obras relacionadas ao VLT e a construção de viadutos e trincheiras em Cuiabá e Várzea Grande.

'Deposite seu IPTU aqui', diz placa em protesto contra buraco em rua de MT

13/03/2012 11h47- Atualizado em 13/03/2012 12h02

Placa improvisada foi instalada por moradores do bairro Cidade Verde e Planalto.
Segundo moradores, buraco despeja esgoto na rua há quatro meses.

Do G1 MT
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Moradores colocam placa improvisada em buraco cobrando IPTU. (Foto: Andréia de Souza / Arquivo Pessoal)Moradores colocam placa improvisada em buraco cobrando IPTU. (Foto: Andréia de Souza / Arquivo Pessoal)
Moradores do bairro Cidade Verde em Cuiabá fizeram um protesto contra um buraco que há mais de quatro meses despeja esgoto na rua Belém. Para chamar atenção, os moradores deixaram um recado em uma placa improvisada. A Secretaria de Infraestrutura afirmou que deve mandar técnicos no local ainda nesta semana.
Laurentino Sales de Camargo possui um comércio na Rua Belém. Segundo ele, o esgoto que corre a céu aberto atrapalha o atendimento aos clientes. “Não tem nem como atender meus clientes aqui. É um mau cheiro que causa até ânsia nas pessoas. Não aguento mais essa situação humilhante” desabafou.
Além do mau cheiro, o buraco na rua também pode oferecer riscos aos moradores que passam pelo local. Mariuza Apolinário tem um salão de beleza na região. Para ela, uma das maiores preocupações são as muitas crianças que passam pelo local. “Isso é uma vergonha para os moradores. O mau cheiro e o risco de alguma criança cair aqui é muito grande”, salientou.
Já o vendedor ambulante, Olegário Miguel Alves, afirma que espera que a situação seja resolvida com rapidez. “Aqui tem crianças e suas famílias. Nós pagamos o IPTU e então alguma coisa tem que ser feita para resolver o problema”, pontuou.
O presidente do bairro Cidade Verde, Oilson Souza Júnior, contou ao G1 que os moradores já protocolaram um ofício na Secretaria de Infraestrutura de Cuiabá com as reivindicações. Sobre o buraco aberto na rua Belém, a secretaria informou por meio de sua assessoria de imprensa que vai mandar ainda nesta semana uma comissão técnica no local para avaliar a situação e determinar o serviço.

Censura de Silval?

 

Rede TV! irá protestar contra decisão judicial

DA REDAÇÃO
A partir de hoje (13), a TV Cuiabá (Rede TV!) vai usar uma tarja preta, com a palavra "censurado", em seus programas locais. A informação é do jornalista Maksuês Leite, que foi processado pelo governador Silval Barbosa (PMDB) por danos morais. Segundo Maksuês, a direção nacional da Rede TV! irá protestar contra a decisão judicial liminar que proíbe críticas ao governador. A expectativa é que os telejornais da emissora repercutam o assunto.

Silval processa TV por danos morais e consegue liminar

Governador alega que foi ofendido pelo apresentador Maksuês Leite

Josi Pettengill/Secom-MT
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O governador Silval Barbosa, que entrou com ação por danos morais contra TV
DA REDAÇÃO
A juíza Vandymara Galvão Ramos Paiva Zanolo, da 21ª Vara de Cuiabá, concedeu uma liminar em que determina que o jornalista e ex-deputado Maksuês Leite, da TV Cuiabá (Rede TV), se abstenha de fazer críticas à gestão do governador Silval Barbosa (PMDB).

Silval moveu uma ação por danos morais contra o jornalista, pedindo indenização de R$ 37.320.00. Maksuês foi notificado nesta segunda-feira (12) e terá que pagar indenização de R$ 5 mil por dia caso descumpre a decisão.

Em contato com a reportagem, o secretário de Estado de Comunicação, Carlos Rayel, confirmou a ação. Ele disse que o governador foi ofendido durante um programa ao vivo, apresentado por Maksuês.

O diretor de Jornalismo da TV Cuiabá, Emílio de Moraes, lamentou a iniciativa de Silval. "Infelizmente, este tipo de postura nos remete à época da Ditadura Militar” disse.

Recurso

A TV Cuiabá informou que irá cumprir a decisão judicial e entrar com um recurso para tentar derrubar a decisão. “A direção nacional da Rede TV já foi informada da decisão e deve emitir ainda nesta terça-feira uma nota de repúdio a atitude do chefe do Executivo de Mato Grosso”, informou Emílio de Moraes.

Dividida, oposição da Síria impõe limites a 'revolta' contra o governo

13/03/2012 07h00- Atualizado em 13/03/2012 08h47

Guerra de egos e acusações afastam líderes e enfraquecem levante.
ONU acusa regime de Bashar al Assad de 'punição coletiva' contra o povo.

Quase um ano após o início do levante popular contra o regime da Síria, uma forte divisão entre lideranças de oposição continua dificultando o êxito da luta contra o governo do contestado presidente Bashar al Assad.
Ao contrário do que aconteceu em países como Líbia, Egito e Tunísia, onde ocorreram levantes da chamada Revolta Árabe que provocaram mudanças radicais na política nacional, o regime sírio continua de pé, apesar da pressão internacional e das acusações da ONU de que Assad está sujeitando civis a uma "punição coletiva".
Algumas das principais lideranças da oposição síria
Conselho Nacional Sírio (CNS) Maior dos blocos de oposição, apoia armamento e apoio financeiro aos batalhões de civis e desertores que formam o Exército Livre da Síria (ELS) e o estabelecimento de uma "zona de buffer" para proteger os civis
Conselho Nacional de Coordenação pela Mudança Democrática na Síria (CNC) Formado por dissidentes do governo, se opõe à qualquer intervenção militar estrangeira, e mantém o diálogo com o regime como fio condutor dos movimentos políticos do grupo
Sheikh Nawaf Bashir Líder dos Baqara, tribo que extravaza a fronteira iraquiana com 1,2 milhão de integrantes, ele é celebrado pelos jovens por sua participação ativa como orador em protestos dentro do país
Haitham alMaleh Advogado, líder do CNC, anunciou a criação de um novo grupo dentro do próprio CNC, com a missão de cobrar mudanças e trabalhar pela dinamização do conselho
Movimento pela Mudança Nacional Bloco liderado por Wahid Saqr, alauíta, antigo desertor do exército exilado em Londres
Ammar alQurabi Organizador da conferência de Antalya e presidente da Organização Nacional pelos Direitos Humanos na Síria.
CLC (Comitês Locais de Coordenação) Escritórios espalhados dentro país, criados e mantidos pelos próprios ativistas, que no início ajudavam na organização de protestos e hoje dão suporte às famílias de vítimas, identificam e contabilizam mortos etc. Eles estão representados no CNS, mas exigem representação na mesa diretora para tomar parte nas decisões estratégicas do conselho.
High Comission for Syrian Relief [Alto Comissariado para Ajuda à Síria] Organização independente, criada por ativistas exilados e bancada por empresários sírios dentro e fora do país. Trabalham em conjunto com o ELS (exército livre) e coordenam operacões de retirada de feridos para tratamento em hospitais na Turquia, além da entrada de medicamentos e ajuda humanitária. Eles comandaram a operação que retirou os jornalistas de Homs (Edith Bouvier, Paul Conroy e outros). Eles recusam vínculo com qualquer um dos blocos. O presidente se chama Ahmad alSabouni.
Enquanto o governo sírio é acusado de uma repressão brutal a manifestantes em seu território, a Turquia tornou-se um verdadeiro centro de operações da oposição.
O país vizinho criou condições e um ambiente favorável para que as diferentes correntes pudessem coordenar esforços em prol da tão sonhada unificação contra o regime. Mas o resultado é um cenário nebuloso, com direito a acusações de todos os lados, rachas e formação de novos grupos a cada dia.
Nem mesmo a chamada conferência dos “Amigos da Síria”, realizada em 24 de fevereiro na capital tunisiana, ajudou. O único resultado prático do encontro foi o solitário (e informal) reconhecimento do Conselho Nacional Sírio (CNS), o maior dos blocos de oposição, por parte da Inglaterra.
O G1 conversou com representantes de cinco blocos de oposição atuando nos bastidores em busca de membros e reconhecimento, sendo que não há consenso nem mesmo sobre a forma como a comunidade internacional deveria intervir nas revoltas.
Conselhos nacionais
Principal bloco de oposição, o CNS e a grande maioria dos comitês de coordenação espalhados dentro do país pedem pelo armamento e apoio financeiro aos batalhões de civis e desertores que formam o Exército Livre da Síria (ELS), além do estabelecimento de uma zona de buffer, o que segundo eles, protegeria os civis e proporcionaria a oportunidade pela qual milhares de militares estão esperando para trocar de lado, principalmente os do alto escalão.
Sheikh Nawaf Bashir líder dos Baqara, tribo com um milhão e duzentos mil integrantes (Foto: Germano Assad/G1)Sheikh Nawaf Bashir líder dos Baqara, tribo com um
milhão e duzentos mil integrantes (Foto: Germano
Assad/G1)
Ao contrário do CNS, o Conselho Nacional de Coordenação pela Mudança Democrática na Síria (CNC), formado por dissidentes do governo espalhados dentro e fora do país, se opõe à qualquer intervenção militar estrangeira e mantém o diálogo com o regime como fio condutor dos movimentos políticos do grupo. Posicionamento nada popular, em um momento em que as Nações Unidas divulgam dados com cerca de 8.000 vítimas mortas pela violenta repressão das forças de segurança no país, e ativistas estimam um número pelo menos 50% maior.
“Esse grupo discorda com absolutamente todas as reivindicações vindas das ruas, desde o início” diz Ammar alQurabi, organizador da conferência de Antalya e presidente da Organização Nacional pelos Direitos Humanos na Síria. “Como podemos dar crédito para alguém como Haytham alMana’a [principal liderança do CNC], que na contramão da revolução, vai a público pedir para que os manifestantes deixem as ruas e voltem para suas casas?” questiona Wahid Saqr, alauíta desertor do exército exilado em Londres.
Dissidências
Ambos gerenciam cada qual um bloco opositor. O de Saqr é mais antigo, conhecido como Movimento pela Mudança Nacional (MMN), e o de Qurabi, em plena formação, ainda nem foi batizado. Eles mantêm contato entre si e com lideranças como o Sheikh Nawaf Bashir, importante líder regional do país, discutindo possibilidades de cooperação ou mesmo a fusão entre os grupos.
Ammar alQurabi, presidente da Organização Nacional pelos Direitos Humanos na Síria (Foto: Germano Assad/G1)Ammar alQurabi, presidente da Organização
Nacional pelos Direitos Humanos na Síria
(Foto: Germano
Assad/G1)
O advogado de Dara’a Hassan alAswad, representante do CNC admite que o grupo tem se distanciado das ruas ao insistir no diálogo para conter a brutalidade do regime, mas rebate as críticas, alegando falta de visão e sensibilidade dos outros blocos.
“Não achamos que quem se recusa a pegar em armas é menos sírio ou patriótico do que os civis que estão se juntando à resistência armada. Nós representamos os que não querem participar de protestos porque tem motivos para tanto. Estou falando de um grande número de pessoas, em especial das minorias”.
Ele lista ainda a crise financeira que assola a Europa, as eleições americanas e a reação negativa da opinião pública com a intervenção na Líbia e a guerra do Iraque para justificar o apoio a uma saída diplomática. “Não queremos uma escalada de violência e também não acreditamos que a comunidade internacional esteja realmente disposta a intervir militarmente por conta de todas essas situações. Por isso devemos focar no plausível, que é o diálogo”.
Feito no palácio
Mesmo com a forte rejeição interna e de outros blocos, que a rotularam de ‘Suni’a fi al qasr al jumhuri’ (feito no palácio da república, em tradução literal), expressão que faz referência aos bordados “made in” das etiquetas, o discurso do CNC ganhou eco nos últimos dias. Antes das visitas a Damasco, que aconteceram no sábado (10) e domingo (11) o enviado especial das Nações Unidas Kofi Annan declarou que a solução para a crise deverá se dar na esfera política. “Eu espero que ninguém esteja realmente pensando no emprego de força militar nessa situação”, disse.
O engenheiro Mohamad Farouq Tayfour, representante da Irmandade Muçulmana (IM) no CNS  (Foto: Germano Assad/G1) Mohamad Farouq Tayfour, representante da
Irmandade Muçulmana (IM) no CNS
(Foto: Germano Assad/G1)
Sendo ou não mera estratégia de mediação para criação de um ambiente amistoso antes da visita, a declaração de Kofi Annan irritou oposicionistas que há tempos rejeitam o diálogo. O presidente do CNS, Burham Ghalium, qualificou os comentários de “desalentadores”, em entrevista à agência de notícias Associated Press. “Parece que estamos vendo o mesmo filme se repetir”, disse, em referência aos inócuos pronunciamentos da secretária de estado americana Hillary Clinton e do secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, desde o início das revoltas.
A próxima parada de Annan será em Doha. O Qatar é favorável ao armamento dos rebeldes e tem suposta participação central em uma das recentes polêmicas que chegou a dividir o CNS, e diz respeito a extensão do mandato de Ghalium à frente da entidade. “Um mês atrás a maioria [da mesa diretora] era contra esse tipo de manobra, até porque um dos princípios do Conselho é a presidência rotativa. De repente, alguns membros mudaram de posição devido a influências regionais e acabei sendo o único a votar contra”, diz Samir Nashar, um dos sete membros da mesa diretora, apontando o Catar como principal responsável pela mudança de posição dos companheiros de conselho.
Novos grupos
O episódio fez com que o advogado Haitham alMaleh, também membro da mesa diretora, anunciasse a criação de um novo grupo dentro do próprio CNS, com a missão de cobrar mudanças e trabalhar pela dinamização do conselho. O "quase" dissidente ganhou a adesão de nomes relevantes no CNS como o ativista de direitos humanos Kamal alAbwani, da advogada cristã Catherine alTalli e de outros representantes de minorias assírias, curdas e alauítas.
Samir Nashar, membro da mesa diretora do CNS (Foto: Germano Assad/G1)Samir Nashar, membro da mesa diretora do CNS
(Foto: Germano Assad/G1)
Independentemente das críticas e divergências internas, o maior bloco da oposição segue confiando em uma aliança regional sem a participação da ONU e de países árabes, reticientes quanto à intervenção militar. Nashar afirma que enquanto países do norte da África, em especial Egito e Argélia, se posicionam de forma mais moderada, os países do golfo têm sido assertivos em favor de uma intervenção. “O discurso de Munsif [presidente tunisiano recém-eleito] e a postura do príncipe Saud alFaisal [primeiro ministro saudita, que abandonou a conferência em meio ao discurso de Hillary Clinton] no encontro ‘Amigos da Síria’ são o retrato da competição entre as duas correntes na Liga Árabe.”
Signatário e ex-membro da Declaração de Damasco por acreditar que “uma revolução popular é muito maior que uma instituição política” Sheikh Nawaf Bashir também é contrário ao posicionamento do CNC, mas prefere direcionar suas críticas ao CNS, do qual "desertou" por “divergências intransponíveis”, segundo ele.
“70% dos membros do CNS não têm seguidores e nem apoio nas ruas. Esse pessoal que organiza os protestos, que é torturado nas prisões, que leva tiros nas ruas e que enterra amigos e familiares todos os dias deveria estar representado na mesa diretora do conselho por meio dos comitês locais de coordenação, tomando parte nas decisões estratégicas, o que não acontece hoje”, explica.
Wahid Saqr, alauíta desertor do exército exilado em Londres (Foto: Germano Assad/G1)Wahid Saqr, alauíta desertor do exército exilado em
Londres (Foto: Germano Assad/G1)
O empresário Samir Nashar é mais cuidadoso nas observações sobre os blocos concorrentes. “Não acho que o CNC atue lado a lado com o regime como dizem por aí. O problema é que eles estão baseados somente em Damasco e Aleppo, cidades onde há um maior número de empresários que se beneficiaram, economicante, do regime a longo dos anos. E por isso têm medo de mudança”.
Irmandade Muçulmana
“Sempre recusei o CNS porque ele foi criado pela Irmandade Muçulmana e até hoje é gerido por eles com a complacência da Turquia”, dispara Qurabi. “Nós ajudamos o ELS desde o início, enviando suprimentos e trazendo feridos para serem tratados fora do país. Agora eles criaram um ‘escritório militar’ sem qualquer utilidade prática, apenas para cooptar com cargos os que estão lutando nas ruas.”
Levantes árabes 29/02 (Foto: Editoria de Arte / G1)
O engenheiro Mohamad Farouq Tayfour, representante da Irmandade Muçulmana (IM) no CNS, faz questão de mostrar gratidão à Turquia por toda a ajuda que tem oferecido à oposição como um todo, e se defende. “Não faz sentido [a acusação]. Não temos mais de 10% ou 15% das cadeiras do conselho, e eu sou o único representante na mesa diretora”, diz. Quanto ao recente “braço militar” criado pelo bloco, ele explica ser uma tentativa de centralizar o comando de centenas de grupos desordenados que hoje formam os diversos batalhões do ELS, mas que há ainda resistência por parte dos militares desertores e problemas entre eles que devem ser resolvidos antes de uma aproximação.
Saqr afirma que membros da Irmandade têm visitado Damasco frequentemente, negociando ministérios com o regime em troca de moderação no discurso do bloco. “Fida’ alMajdhub e Khaled Kamal sentaram com Bashar e pediram quatro ministérios, mas eles não chegaram a um acordo”. Os dois acusados por Saqr são membros da IM e fazem parte do CNS, mas não foram encontrados pela reportagem. Tayfour classificou as alegações de ‘ridículas’. “Muita gente da oposição realmente pensa que temos um papel muito maior na revolução do que de fato temos. Não a iniciamos, não a lideramos, mas estamos pedindo por ela e elaborando demandas tais quais as que são reivindicadas hoje nas ruas por mais de 30 anos, e portanto, temos o direito de participar, de ser parte integrante desse movimento”.
O número dois da IM para a Síria deixa claro que, mesmo com todos os esforços do partido para afastar a revolução de ideologias e política, a imagem “construída” pela mídia ocidental aliada a eventos violentos envolvendo a IM no Egito dificulta as coisas. “As acusações de Saqr são um exemplo disso, amplificado pelo preconceito de um alauíta que trabalhou por anos pelo exército de Assad e agora quer espaço no outro lado”.
O fato é que 40 anos de perseguição, prisões arbitrárias e exílios forçados ajudaram a lapidar essa oposição rachada que hoje tenta juntar os cacos. É a primeira vez que renomados intelectuais, empresários bem-sucedidos, professores consagrados, líderes regionais e religiosos que vivem na Síria ou espalhados pelo mundo tem a oportunidade de sentar lado a lado e discutir abertamente o futuro do país. “E a parte de todos os problemas que enfrentamos, há ainda muitos conflitos e aspirações pessoais”, lamenta Samir Nashar.