terça-feira, 13 de março de 2012

Obras obrigam Governo a alterar o horário de servidores; estudo é feito

COPA 2014 | 13/03/2012 - 16:00

 

Patrícia Sanches

O governo estadual e as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande estudam uma estratégia para alterar o horário de trabalho dos servidores, sem que o atendimento à população seja prejudicado. Conforme o governador Silval Barbosa (PMDB), há uma preocupação com os congestionamentos provocados pelas obras de mobilidade urbana, que começam a ser realidade. Apenas no Estado são 65 mil servidores ativos, sendo que a maioria trabalha na Capital. O Palácio Alencastro, por sua vez, emprega 8,3 mil e o Paço Couto Magalhães aproximadamente 7 mil.
Ele pondera, entretanto que ainda não há uma data para que a mudança ocorra. “Em 30 a 40 dias o trânsito vai ficar ruim, por isso, estamos estudando uma alternativa para que seja criado um horário diferenciado”, afirmou o peemedebista, em entrevista coletiva nesta terça (13). Logo em seguida, ele disse que há uma expectativa de que o expediente aconteça das 9h às15h e/ou10h às 16h.
Pelo menos 6 obras devem começar neste mês, sendo elas o viaduto no bairro Santa Rosa; intervenção nas rotatórias da Gráfica Atalaia e a que dá acesso ao Verdão; duas pontes no Coxipó; e a trincheira na Mário Andreazza. Além delas, estão previstas outras duas grandes intervenções, sendo elas no viaduto Miguel Sutil com avenida da Feb e outra no bairro Tijucal. Ambas estão em processo de licitação e devem começar no mês que vem.
Ainda segundo Silval, o VLT é outra obra que deve sair do “papel” nos próximos dias. Apesar dos entraves burocráticos, principalmente no que se refere a liberação dos recursos por meio da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e Caixa Econômica Federal, o governador assegura que trata-se de um assunto superado. “Temos capacidade para pagar e vamos assinar o convênio. Quando concluir, vamos dar a ordem de serviço”, reforça o peemedebista. Serão investidos R$ 1,26 bilhão. Cerca de R$ 423 milhões, já havia sido aprovado para o BRT (Bus Rapid Transit) e o valor só será redirecionado. Outros R$ 727 milhões foram viabilizados por meio de novo empréstimo com a CEF, com recursos do BNDES.

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