quinta-feira, 15 de março de 2012

Assembléia de Deus realiza convenção em Cuiabá


Ministros evangélicos e fiéis da igreja Assembléia de Deus participam, neste final de semana, da Convenção Estadual das Assembléias de Deus (Ministério Madureira), num evento que deve reunir representantes de todas as regiões do Estado e convidados de outros estados.


A abertura está marcada para esta sexta-feira, às 19h30, no Clube Monte Líbano e, segundo o pastor José Fernandes Corrêa Noleto, é a primeira vez que os evangélicos da Assembléia de Deus (Ministério Madureira) fazem a sua convenção em Cuiabá.

Durante dois dias, os evangélicos estarão discutindo vários temas, principalmente a ações pela paz, que incluem a realização de uma carreata, no sábado (às 10h00), entre o aeroporto Marechal Rondon e o Clube Monte Líbano. Nesse horário, estará chegando a Cuiabá o líder nacional da igreja, o bispo Manoel Ferreira, que está indicado para o Nobel da Paz. O bispo exerce mandato de deputado federal pelo Rio de Janeiro.

No sábado à noite, os evangélicos participam de um show gospel “Cantando pela Paz”, com o cantor Nani Azevedo, do Rio de Janeiro. Ele é considerado um dos melhores cantores gospel do Brasil. No ano passado, lançou o CD Bendito Serei, que vendeu 175 mil cópias, ganhando o disco de platina. Neste ano, recebeu o Troféu Talento, um dos mais importantes da música cristã. Em Cuiabá, ele vai cantar as músicas do seu último CD “Excelência – quero ser um adorador por excelência”.

O encontro termina no domingo pela manhã, logo após a ordenação de novos ministros da Assembléia de Deus.

Politica

Arilson e Maksuês no PRB de VG

15/03/2012 - 09:18
Depois de "sangrar" o máximo o velho PFL, que morreu para permitir o nascimento do DEM, o médico Arilson Arruda pulou para o PRB de Várzea Grande. Nas inserções do partido no horário eleitoral, Arilson aparece anunciando que seu novo partido tem plano para melhorar e desenvolver o município, não só na saúde, mas também em outros setores. Ele foi secretário de Saúde na gestão Jayme Campos, que foi prefeito por 3 mandatos. Também foi para o Partido Republicano Brasileiro o ex-deputado, empresário e apresentador de TV Maksuês Leite (foto), que estava no PP e que é lembrado como opção de candidatura a prefeito.

Bebida faz parte de compromisso do governo com a Fifa, diz Aldo Rebelo

Em nota, ministro do Esporte mencionou projeto original da Lei da Copa.
Proposta enviada pelo Executivo excluía proibição do Estatuto do Torcedor.

Renan RamalhoDo G1, em Brasília
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O ministro do Esporte, Aldo Rebelo (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)O ministro do Esporte, Aldo Rebelo
(Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, divulgou nota oficial na noite desta quarta-feira (14) afirmando que o governo assumiu compromisso com a Federação Internacional de Futebol (Fifa) em relação à venda de bebidas durante a Copa do Mundo de 2014.
No comunicado, ele "esclarece" que o compromisso constava no projeto original da Lei Geral da Copa enviado pelo Executivo ao Congresso. Se aprovada, a nova lei valerá só para o evento. O texto original excluía trecho do Estatuto do Torcedor que veta nos estádios "porte de bebidas ou substâncias proibidas ou suscetíveis de gerar ou possibilitar a prática de atos de violência".
"O governo federal esclarece que o compromisso assumido junto à Fifa relativo à venda de alimentos e bebidas nos estádios e outros locais durante a Copa do Mundo consta do projeto de lei originalmente encaminhado ao Congresso Nacional, em seus artigos 34 e 43, os quais foram mantidos no texto do relator aprovado pela comissão especial", diz a íntegra da nota.
A mensagem desmente deputados governistas que, nesta quarta, disseram que não havia esse compromisso por parte do governo quando se candidatou a sediar o torneio. Eles usaram esse argumento para retirar o assunto do projeto e criar consenso para a votação, adiada para a semana que vem. As bebidas são o principal foco de divergência entre os deputados.
O ministério informou ainda, via assessoria de imprensa, que voltaria às negociações para manter o artigo sobre as bebidas no projeto, que ainda precisa passar pelo plenário da Câmara e pelo análise do Senado.
Acordo
O "acordo" para retirar as bebidas do texto foi anunciado pelo novo líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e o líder do PT, Jilmar Tatto (PT-SP), após uma renião de líderes na Câmara com a presença da ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
"Está havendo um amplo entendimento de que não houve compromisso do Brasil em liberar as bebidas. O estatuto proíbe a venda de bebidas alcoólicas nos estádios. Não há compromisso do governo em fazer uma excepcionalidade", disse Tatto, em referência ao Estatuto do Torcedor.
Arlindo Chinaglia disse que, com a venda de bebidas retirada do texto, a regulamentação ficaria a cargo dos governos estaduais. "Se não for incluída no texto a liberação expressa da venda de bebidas, os entes federados [os estados] poderão fazer negociações próprias para definir no âmbito estadual se haverá ou não a venda", afirmou Chinaglia.
De acordo com o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), o governo informou a líderes da base que "bebida nos estádios não tem seu patrocínio". O governo, disse ele pelo microblog Twitter, é "indiferente". "Texto da bebida terá dois caminhos: relator reconsidera ou irá a voto no plenário. Relator devera retirar. Bebida, a meu ver, está fora", escreveu.
O relator da lei, deputado Vicente Cândido (PT-SP), discordou dos demais e afirmou que vai resgatar o texto original do Executivo. Ele manifestou contrariedade com o resultado da reunião. "Isso faz parte da negociação, mas acho que o governo expôs não só o relator, como também vários membros que defenderam isso [liberação de bebidas] na comissão especial e em entrevistas", afirmou.
O vice-líder do PT, deputado José Guimarães (CE), afirmou que, com a retirada da liberação da venda de bebidas, a Lei Geral da Copa seria aprovada "por unanimidade". Ao ser indagado se a proibição de álcool nos estádios durante a Copa poderia provocar desentendimento entre o governo federal e a Fifa, o Guimarães afirmou: "Cada macaco no seu galho. A Fifa é a Fifa, o Congresso é o Congresso e o governo é o governo".
Na próxima sexta, a presidente Dilma Rousseff receberá no Palácio do Planalto o presidente da Fifa, Joseph Blatter

Presidente Dilma Rousseff visita trecho da Ferrovia Norte-Sul em Goiás

15/03/2012 09h02- Atualizado em 15/03/2012 09h15

Ela desembarca na base aérea de Anápolis na manhã desta quinta-feira (15).
Presidente irá se reunir com construtora responsável pelas obras.

Do G1 GO, com informações da TV Anhanguera
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A presidente Dilma Rousseff visita Goiás nesta quinta-feira (15), pela primeira vez depois de eleita. Por volta das 9h30, ela desembarca na base aérea de Anápolis, a 55 quilômetros de Goiânia, e irá ao canteiro de obras da Ferrovia Norte-Sul, em Goianira.
Dilma vai começar a visita pelo túnel 1 da ferrovia e, de trem, segue por cerca de um quilômetro para o túnel 2, que ainda está em construção. Em seguida, Dilma Roussef irá sobrevoar a ferrovia passando por São Francisco e Petrolina e chegará a Goianira, local onde está planejada uma reunião com empresários do consórcio responsável pela construção da ferrovia, que é uma obra do governo federal.
Ferrovia
Quando ficar pronta, a Ferrovia Norte-Sul vai ligar Anápolis ao Porto de Itaqui, no Maranhão. Somente em Goiás serão construídos 516 quilômetros de estradas de ferro que vão passar por cidades como Ouro Verde, Petrolina, Jaraguá, Uruaçu e Porangatu.
A Valec é responsável pela construção do trecho até o município de Arguianópolis, no Tocantins. A previsão é de que, no início, passem por esses trilhos mais de 20 toneladas de cargas. Comparando com o transporte rodoviário, a Norte-Sul deve transportar mercadorias com um custo 70% menor. Atualmente, foi concluído o trecho entre Anápolis e Petrolina, com 54 quilômetros e custo de R$ 200 milhões.
A construção, que começou há mais de duas décadas, já era para ter ficado pronta, mas a entrega da obra foi adiada várias vezes. A última previsão era abril do ano passado. A expectativa é de que com essa visita a presidente defina uma nova data para a entrega das obras.

PR do Senado anuncia que rompe com governo e vai para oposição

Motivo é indefinição sobre a volta do partido ao Ministério dos Transportes.
Anúncio foi feito pelo líder Blairo Maggi. Líder na Câmara discorda.

Iara Lemos e Nathalia PassarinhoDo G1, em Brasília
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O líder do PR no Senado, Blairo Maggi (MT), anunciou nesta quarta (14) que a bancada de senadores do partido rompeu com o governo e irá para a oposição. A bancada do PR é formada por sete dos 81 senadores.
Segundo Maggi, o motivo do rompimento é a indefinição sobre a volta do partido ao controle do Ministério dos Transportes. Desde que o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) deixou o cargo, em julho, em razão de denúncias de irregularidades, o ministro dos Transportes é Paulo Sérgio Passos. Embora filiado ao PR, Passos não é reconhecido pelos senadores como uma indicação do partido.
"Estávamos negociando a volta do PR ao Ministério dos Transportes. Sempre deixamos claro que era isso que queríamos. Voltamos a negociar, mas, não tivemos resposta. Hoje conversamos com a Ideli [Salvatti, ministra das Relações Institucionais] e decidimos que não tem como seguir nessa negociação. Avisamos ao governo para não contar mais com o PR da forma disponível como contava. Significa que estamos neste momento na oposição. Não significa que é uma oposição raivosa, mas é uma oposição", declarou Maggi.
O site de Maggi na internet reproduz uma declaração do senador segundo a qual ele afirma que o governo "nos empurra com a barriga o tempo todo". "Cansei", disse o senador, segundo o texto. "Resolvemos em conjunto que estamos fora do governo, e, se a [bancada na] Câmara quiser continuar com a Dilma, que o faça", declarou.
Com a saída da base, o PR se junta ao PSDB, DEM e PSOL na oposição no Senado. Juntos, os partidos somarão 23 senadores, num total de 81 na Casa. Os demais partidos têm 58 senadores, em tese, aliados ao Planalto. Mesmo com a mudança, a base no Senado ainda será mais que suficiente para aprovar propostas de emenda à Constituição, matérias mais difíceis de aprovar, em que são necessários 49 votos.
O senador Blairo Maggi (MT), líder do PR no Senado (Foto: Lia de Paula/Agência Senado)O senador Blairo Maggi (MT), líder do PR no Senado
(Foto: Lia de Paula/Agência Senado)
CâmaraNa Câmara, o líder do PR, Lincoln Portela (MG), afirmou que a decisão anunciada por Blairo Maggi "não reflete a posição do partido". "Não sei qual a posição que a presidente Dilma vai tomar a partir dessa postura dos senadores do PR. Mas não se trata de uma posição do partido, é uma posição do Senado", disse.
Segundo o deputado, na Câmara, o PR continuará a adotar uma postura de "independência"."Para o partido na Câmara, o diálogo sobre o um possível retorno à base aliada não passa por indicação ao Ministério dos Transportes, passa por um entendimento, um acordo político."
A bancada do PR na Casa é composta por 37 deputados. De acordo com Lincoln Portela, a orientação da legenda é aprovar projetos de "interesse nacional", independentemente da posição do governo.
Novo líder do governo
Blairo Maggi disse que comunicou oficialmente a decisão da bancada do PR ao novo líder do governo, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), e ao líder do PT na Casa, senador Walter Pinheiro (BA), em uma reunião no café do Senado. "O novo líder começou reclamando do problema que tem", disse Maggi.
Segundo Maggi, a ministra Ideli Salvatti, com quem o partido estava negociando o retorno ao governo, não chegou a manifestar a intenção de oferecer nenhum outro ministério para o partido. Segundo ele, o PR sempre deixou claro que não gostaria de ter nenhum outro cargo que não fosse o comando do Ministério dos Transportes.
"O partido acha que é o único espaço em que pode recuperar seu nome", disse o líder do PR. Maggi afirmou que a decisão não tem caráter pessoal e que tem "carinho" pela presidente Dilma. "Eu não tenho nada pessoal contra a presidente Dilma. Vou continuar tendo carinho e respeito por ela. Agora, em questões políticas, preciso cuidar da minha base", afirmou.
Por meio das assessorias, o Palácio do Planalto e a Secretaria de Relações Institucionais informaram que não iriam se manifestar nesta quarta sobre a decisão da bancada do PR no Senado.

Cidades de MT devem receber R$ 300 mi do PAC de Cuiabá, diz governador

Privatização do serviço de água da capital impediu o repasse de recurso.
Governo anunciou que R$ 88 milhões do PAC 2 vão para 35 cidades.

Ericksen VitalDo G1 MT
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Governador se reúne com secretariado na tarde desta sexta-feira (Foto: Assessoria/Secom-MT)Governador anunciou que vai discutir destinação do
recurso com governo federal (Foto: Secom-MT)
O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), afirmou nesta quarta-feira (14) que os R$ 300 milhões da primeira etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que eram destinados às obras de saneamento básico em Cuiabá, devem ser realocados para outros municípios do Pantanal.
O chefe do Executivo disse que o estado tem buscado concretizar esta medida por meio de uma negociação com o Ministério do Planejamento, uma vez que a capital privatizou neste ano o serviço de água e esgoto.
“O dinheiro não pode mais ser aplicado por causa da privatização”, declarou o governador, em coletiva, durante cerimônia de lançamento da segunda etapa do PAC 2 em Mato Grosso. O convênio vai destinar mais de R$ 88 milhões para obras de saneamento básico em 35 municípios. “Como privatizou, agora, é com a iniciativa privada. Somos vetados para fazer convênios”, acrescentou o governador.
Barbosa disse ainda que entre os dias 19 e 21 de março deverá participar de uma audiência em Brasília com a ministra de Planejamento, Miriam Belchior, para buscar negociar o realocamento do montante. O governo tem pleiteado que os recursos sejam destinados para cidades que estão localizadas ao longo dos afluentes dos rios que formam o Pantanal.
"Nós temos R$ 300 milhões para o saneamento na capital. Mas o prefeito [Francisco Galindo] resolveu privatizar o sistema. Essa dinheiro não pode mais ser aplicado. Então, estou pedindo para ao Ministério do Planejamento que Mato Grosso não perca este dinheiro", comentou o governador.
O diretor de engenharia ambiental da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Henrique Pires, que assinou o convênio com o governo do estado, também confirmou que realmente a privatização impedirá o repasse de recursos da primeira etapa do PAC. “Empresa privada não pode receber recursos da mesma forma de municípios que possuem a concessão pública”, declarou o representante da Funasa.
Greve
Nesta semana, morares de vários bairros de Cuiabá têm reclamado que estão com problemas no abastecimento de água, em virtude da greve dos 470 servidores da Companhia de Saneamento da Capial (Sanecap). Eles paralisaram as atividades na última segunda-feira (12) em virtude da possibilidade de demissão de funcionários com a privatização do sistema.
Os funcionários já rejeitaram o programa de demissão voluntária apresentado pela Prefeitura de Cuiabá. O sindicato da categoria disse que busca um acordo financeiro com a nova empresa e a garantia do emprego dos funcionários por pelo menos seis meses.
Mais municípiosO governador também adiantou que mais municípios, além dos 35 que assinaram o convênio hoje, serão contemplados pelo PAC 2. Segundo o governador, pelo menos 55 municípios já estão com projetos inscritos na Funasa para ainda neste mês assinar a liberação de recursos.