terça-feira, 7 de agosto de 2012

Emprego

Prefeitura incentiva empresas e gera emprego e renda

Dois dos grandes empreendimentos que se instalaram em Jaciaram foram as indústrias de colchões do Grupo Gazin e da Romera. -Foto (Ascom/Jaciara)
Ascom/Jaciara
Grandes empreendimentos, que se instalaram em Jaciara nos últimos tempos, com o apoio do poder público municipal, contemplam boas expectativas quanto ao aumento de produção e empregos. Dois deles são as indústrias de estofados e colchões do Grupo Gazin e da Romera, assim como ambos os centros de distribuição. Durante uma visita “in locco”, realizada durante a manha dessa sexta-feira (24), o prefeito Max Russi conversou com os gerentes das empresas e funcionários.

De acordo com o gerente local da Gazin, Márcio Pachla, a empresa atualmente têm a capacidade de produzir 100 estofados, 200 colchões 80 camas Box por dia. “Daqui há mais ou menos um ano e meio pretendemos produzir a capacidade máxima que equivale a cinco vezes mais”, garantiu

Pachla anunciou também um aumento no campo de trabalho. “Possuímos aproximadamente 150 funcionários, mas pretendemos chegar a 500 trabalhadores”, informou.

O gerente lembra ainda que sem o apoio da atual administração não seria possível a instalação da Gazin no município. “Quando vemos o poder público acompanhando, percebemos a valorização do trabalho. A empresa acredita em Jaciara, assim como na competência da atual administração. Senão fosse o Max, a prefeitura buscar, a empresa não viria para Jaciara”, comentou.

Romera
O Centro de Distribuição da Romeira, instalado no Distrito Industrial do município em 2011, receberá melhorias via que liga o pátio a rodovia. Segundo o secretário de Infraestrutura do município, Leomar Rodrigues, o Mazinho, a prefeitura realizará um trabalho de terraplanagem e manilhamento.

De acordo com o gerente local da Romera, Adriano Duarte, a ação vai facilitar acesso de veículos que transportam as mercadorias, assim como otimizar o trabalho de logística. “Vai facilitar muito pra gente, pois não teremos mais atrasos com as chuvas”, garantiu.

Adriano destaca que até o final do ano a empresa pretende aumentar o quadro de funcionários de 50 para 200. “Hoje produzimos 80 colchões por dia, mas a expectativa é de aumentar esse número para 120 até o fim do mês, pois já estamos exportando para o Acre e Rondônia”, informou.
Há 31 anos atuante no mercado varejista, a Rede de Móveis Romera pretende completar 170 lojas em todo Brasil. No total o grupo já possui unidades no Paraná, São Paulo, Mato Grosso. Mato Grosso do Sul. Acre, Rondônia e Manaus.
A Romera hoje trabalha na venda de móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, eletroportáteis, informática, brinquedos e etc.
Também são oferecidos serviços como: seguro residencial, garantia estendida, recarga de celular, seguro prestamista, empréstimo pessoal, cursos on-line "Cresça Brasil”, dentre outros.

Crescimento e emprego
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Milton Ferreira Júnior, somados os investimentos totais da Gazin e Romeira o valor chega a aproximadamente vinte milhões de reais. Na questão de emprego, a expectativa é de 500 campos de trabalho.

O prefeito Max Russi destaca que Jaciara está se tornando pólo moveleiro estadual, sendo divulgada nacionalmente por essas empresas Para o chefe do Executivo Municipal é importante a acompanhamento e incentivo do poder público para a instalação desses empreendimentos no município, pois além de gerarem emprego e renda, movimentam a matriz econômica da região. “Valeu a pena esse sonho, que se tornou realidade. Temos sempre que apoiar e incentivar”, lembrou.

Ele anunciou que mais uma área está sendo adquirida pelo município na região do Distrito Industrial para instalação de novas empresas. “Estamos adquirindo mais um espaço para que novas empresas possam se instalar”, assegurou.

Eleições 2012

Se cumprir a lei é fazer "maldade", quem a fez foi a juíza, alega Taques

Gabriela Galvão

O senador Pedro Taques (PDT) rebateu as críticas do candidato petista à Prefeitura de Cuiabá Lúdio Cabral e do vice Francisco Faiad (PMDB) contra Mauro Mendes (PSB). O pedetista ironizou que se cumprir a lei é fazer maldade, quem a praticou foi a juíza Gleide Bispo Santos, da primeira Zona Eleitoral, que indeferiu o registro de candidatura do peemedebista neste domingo (5).
Acontece que Taques pertence a coligação Um Novo Caminho para Cuiabá, que entrou com o pedido de impugnação contra Faiad devido ao fato dele não ter se desincompatibilizado de cargos da OAB em tempo hábil. A decisão foi classificada como covardia pelo peemedebista e por Lúdio. “Expressando a eles o meu respeito, mas cumprir a lei não é maldade. Aliás, todo cidadão de bem cumpre a lei”.
O pedetista ainda demonstrou "compaixão": “infelizmente a juíza determinou que o vice da outra coligação não está cumprindo a lei”, disse emendando que o grupo quer cumprir o que determina a legislação e a juíza assim entendeu. Questionado quanto ao fato de o advogado José Rosa, que entrou com o pedido de impugnação de registro de candidatura, ser ex-assessor do PMDB, Taques ponderou que a discussão não atinge esta esfera, mas sim a de quem cumpre e de quem viola a lei.
Faiad teve o registro negado por, supostamente, ter participado de uma reunião da OAB como presidente da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia, após o período permitido por lei para quem deseja participar do processo eleitoral. O peemedebista deveria estar desincompatibilizado do cargo desde o dia 6 de junho, 4 meses antes do pleito.

STF ouve defesa de ligados a Valério e de ex-dirigente do Banco Rural

 

Quarto dia do julgamento do mensalão será marcado por defesa de 5 réus.
Na segunda (6), advogados negaram mensalão, mas admitiram caixa dois.

Fabiano Costa, Mariana Oliveira, Nathalia Passarinho e Rosanne D´AgostinoDo G1, em Brasília
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O Supremo Tribunal Federal (STF) ouvirá nesta terça-feira (7) os advogados de quatro réus ligados a Marcos Valério, acusado de ser o operador do mensalão, e a defesa de Kátia Rabello, ex-presidente e atual acionista do Banco Rural. O julgamento, que terá sua quarta sessão, será retomado às 14h.
No fila de sustentações orais desta tarde, estão os defensores de Cristiano Paz, sócio de Marcos Valério; Rogério Tolentino, advogado que prestava serviços a Valério; as funcionárias das agências de Valério Simone Vasconcelos e Geiza Dias; além de Kátia Rabello, do Banco Rural.
O advogado José Carlos Dias, que representa Kátia Rabello, afirmou ao G1 que vai usar sua manifestação para comprovar que os empréstimos concedidos pelo banco foram legais e “transparentes”.
“Vou demonstrar a absoluta transparência do banco e também que todos os saques constavam da contabilidade, com apresentação dos documentos de identidade daqueles que receberam dinheiro”, afirmou.
Dias, que foi ministro da Justiça no governo de Fernando Henrique Cardoso, disse ainda ter provas de que todos os saques de valores superiores a R$ 100 mil foram informados ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
“Vou mostrar que todos os saques acima de R$ 100 mil foram comunicados ao Coaf, ao contrário do que o procurador falou. É absolutamente comprovado isso”, disse.
O defensor afirmou que não irá usar as horas que antecedem o julgamento para revisar ou praticar a sustentação oral. “Só vou pedir o apoio do Espírito Santo”, brincou.
Presidente do Banco Rural na época do mensalão, Kátia Rabello teria autorizado, de acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), empréstimos para firmas de Marcos Valério e teria acompanhado os negócios do grupo junto ao banco. De acordo com a denúncia, o Banco Rural emprestou o dinheiro ao PT porque tinha interesses no governo federal.
Grupo de Valério
No segundo dia dedicado às defesas dos réus, os ministros da Suprema Corte irão ouvir os advogados de quatro integrantes do "núcleo operacional", que, segundo o procurador-geral da República, era comandado por Marcos Valério.
Sobem à tribuna nesta tarde os defensores de Rogério Tolentino, advogado que foi apontado na denúncia como sócio informal de Valério nas agências de publicidade; Simone Vasconcellos, diretora administrativa da SMP&B suspeita de orientar os parlamentares sobre como e onde receber o dinheiro; Geiza Dias, gerente financeira da SMP&B acusada de ajudar a distribuir recursos do valerioduto; e Cristiano Paz, sócio das agências que, supostamente, agia na obtenção dos empréstimos fraudulentos que alimentavam o esquema do mensalão.
O julgamento
Na segunda (6), advogados de José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares, Marcos Valério e Ramon Hollerbach negaram a existência do mensalão, suposto esquema de compra de votos no Congresso para beneficiar o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As defesas de Delúbio e Valério admitiram a prática de caixa 2 - uso de recursos não declarados na campanha eleitoral -, depois da disputa presidencial de 2002.
O julgamento do mensalão começou na última quinta-feira (2) com a leitura do resumo da ação feita pelo relator Joaquim Barbosa, que apresentou o nome dos réus e explicou a quais crimes eles respondem.
Na sexta-feira (3), o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ao Supremo Tribunal Federal a condenação de 36 dos 38 réus do processo e apontou o ex-ministro José Dirceu como líder do grupo criminoso. Ele requereu que sejam expedidos mandados de prisão "cabíveis" ao fim do julgamento.
Gurgel disse estar “plenamente convencido” de que as provas produzidas “comprovam a existência do esquema de cooptação de apoio político descrito na denúncia”.
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Mensalão: Advogados de integrantes do núcleo operacional fazem defesa

 

Da Redação
Julgamento do Mensalão no STF: ministros ouvem defesas do
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O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta terça-feira (7) as sessões de defesa dos réus do Mensalão, a partir das 14 horas, no quarto dia do maior julgamento de um escândalo político na história do país. As sustentações orais dos advogados de Cristiano de Mello Paz, Rogério Tolentino, Simone de Vasconcelos, Geiza dos Santos e Kátia Rabello estão previstas para hoje. Os quatro primeiros são apontados como integrantes do núcleo operacional e a última, como integrante do núcleo financeiro do esquema, segundo o Ministério Público Federal (MPF).

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Em geral, as acusações são de formação de quadrilha, lavagem ou ocultação de dinheiro, corrupção ativa, peculato, evasão de divisas e gestão fraudulenta. Cada advogado tem uma hora para expor a defesa. Saiba o que pesa contra cada réu do mensalão

JCNWES e o Olhar Jurídico fazem a cobertura em tempo real do julgamento, com informações minuto a minuto e análises.

Ontem, advogados de José Dirceu (ex-ministro da Casa Civil), de José Genoíno (ex-deputado e ex-presidente do PT) e de Delúbio Soares (ex-tesoureiro do PT) apresentaram as defesas, além dos representantes de Marcos Valério (empresário) e de Ramon Hollerbach (ex-sócio de Valério). A base da sustentação dos advogados foi a inexistência do esquema do mensalão. O advogado do ex-ministro e ex-deputado José Dirceu, José Luís Oliveira Lima disse que não há provas contra seu cliente.

Voto de Peluso

De acordo com o planejamento do STF, a fase da defesa vai até o próximo dia 15. Mas há a hipótese, caso haja atraso, de incluir mais advogados em cada dia. Por enquanto, são cinco clientes defendidos por dia. Até agora, poucos defensores usaram o tempo máximo. A maioria usou cerca de 45 minutos para sua defesa.

O objetivo dos ministros é que todos possam participar do julgamento, evitando atrasos que impeçam o voto do ministro Cezar Peluso, que completa 70 anos e aposenta-se obrigatoriamente no início de setembro. Pedidos da defesa na abertura do julgamento atrasaram em um dia as sessões, o que foi visto como uma indicação de que os advogados tentariam deixar Peluso de fora, porque o ministro é visto como rígido em matéria penal.

Acusações contra os réus

Na última sexta-feira (3), durante cerca de cinco horas, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu a condenação de 36 dos 38 réus. O ex-ministro da Comunicação Social da Presidência da República Luiz Gushiken e o assessor do PL (atual PR) Antonio Lamas foram excluídos da condenação por falta de provas.

Gurgel disse que a justa aplicação de penas marcará um “paradigma histórico”. Para cada situação, o procurador apontou um crime. Os delitos citados na denúncia, variando conforme o réu, são formação de quadrilha (um a três anos de prisão), corrupção ativa e passiva (dois a 12 anos cada), peculato (dois a 12 anos), evasão de divisas (dois a seis anos), gestão fraudulenta de instituição financeira (três a 12 anos) e lavagem de dinheiro (três a dez anos). Alguns crimes, segundo o procurador, foram cometidos várias vezes e, por isso, alguns réus respondem a dezenas de acusações.