Sem vereadores, DEM aposta em França para eleger 6 em Cuiabá
Laura Nabuco

A missão de "puxador de votos" deve cair sobre os ombros de Luiz Soares. Militante histórico do PSDB, o ex-secretário de Saúde de Cuiabá deixou o tucanato para acompanhar a empreitada de França, de quem foi vice-prefeito. Esta não foi a primeira vez que Soares deixou reduto tucano. Ele chegou a se filiar ao PV, mas retornou ao PSDB. Agora se diz insatisfeito com o rumo do partido, que resolveu apoiar as gestões de Chico Galindo (PTB), em Cuiabá, e Silval Barbosa (PMDB), no Estado.

Na lista de nomes reconhecidos está ainda o coronel Edson Leite da Silva, pai do ex-vereador por Cuiabá Ralf Leite, cassado sob acusação de quebra de decoro parlamentar. Ralf perdeu o mandato em 2009 após tentar usar da prerrogativa do cargo que ocupava na Câmara para intimidar dois policiais militares que o flagram em companhia de um adolescente travesti em Várzea Grande.
O DEM segue ainda a linha de apelo de nomes ligados ao ramos das comunicações, com os radialistas César do Carmos Adorno, diretor da União Cuiabana das Associações de Moradores de Bairros (Ucamb); Iaponira Cavalcante; Messias Pereira, o Messias Bruxo; além do jornalista José Marconde dos Santos, o Muvuca. Entre os pré-candidatos também estão aqueles que apostam na "excentricidade" dos apelidos como Idilson Figueiredo, mais conhecido como Idilson Cascão; José de Souza, o Zé Dog; Valter Alves de Souza, o Valter Pé no Chão; Cervantes Ribeiro, o Mangalarga; e Claudemilson da Silva, o Mixeira.
Para "treinar" todos os postulantes ao cargo de vereador, o DEM promove neste final de semana o seminário "Comunicação estratégica e controle da imagem liberal". No encontro os democratas vão aprender a preparar um bom discurso, elaborar propostas e tomar conhecimento das mídias tradicionais e modernas. Tudo voltado para a conquista de votos
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