sábado, 18 de fevereiro de 2012

POLITICA

PSB e PPS voltam a se aproximar e adotam saúde como "bandeira"
Nayara Araújo

     Membros das executivas municipais do PSB, presidida por Mauro Mendes, e do PPS, comandada por Wagner Simplício, se reuniram na última terça (14) e construíram uma agenda comum durante todo o primeiro semestre deste ano. As siglas vão compor estratégias e propuseram a realização de um seminário, em abril ou maio, para abordar temas que vão desde sustentabilidade até questões envolvendo saúde, segurança e educação.

     “O PPS do deputado Percival Muniz é um aliado leal e estratégico para o PSB. Foi assim em 2010 e queremos que o partido permaneça como nossos aliados em 2012”, anunciou Mendes. Ele lembra que o PSB também conta com agendas individuais com PDT e PV, para logo depois do carnaval e assegura que, além de estar conversando com outras siglas, o partido também está ouvindo as demandas da população.

     Enquanto em Cuiabá o partido tem projeto próprio, tendo Mendes como pré-candidato à prefeitura da Capital, no interior o empresário afirma estar disposto a conversar sobre os projetos do PPS. “Nas outras cidades em que o PPS tem projetos, vamos sentar para conversar. A orientação é para uma aproximação, entre os dois partidos em todo Estado, assim como já está consolidado em Rondonópolis”, declarou.

     Simplício, por sua vez, frisou que a reunião foi importante. “Foi uma visita de cortesia, já que as duas executivas foram recentemente eleitas, de apresentação política. Também discutimos as dificuldades e desafios, além da administração caótica em Cuiabá”, disse. Ambos integraram, ao lado do PDT e PV, em 2010, o Movimento Mato Grosso Muito Mais.

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Artigo | 18/02/2012 - 00:00

Cuidado! Proteja a sua boca no carnaval

Jackelyne Pontes

     Eu adoro carnaval. Faço questão de iniciar este artigo com esta afirmação. Porém, nas Folias de Momo sabemos todos que o beijo na boca é prática quase que obrigatória, principalmente nas micaretas. As pessoas beijam desenfreadamente e sem critérios, aleatoriamente. Beijar na boca é bom, mas temos que lembrar que durante o beijo são trocados mais de 250 tipos de microorganismos. Nesta troca você pode transmitir ou contrair doenças, pois a boca é povoada de bactérias, tanto da flora normal quanto daquela pode trazer enfermidades.

     Temos que levar em consideração que, durante os dias de festa, o folião fica sem uma rotina de descanso, com a alimentação desregrada, desidratado, portando com a imunidade baixa, com o organismo debilitado e suscetível a agravos. Existem várias doenças transmitidas pelo beijo, porém as três mais comuns são: cárie, herpes e mononucleose.

     Muitas pessoas acham que a cárie não é uma doença transmissível, o que é um grande engano. É transmissível, sim, e infecciosa. A bactéria responsável por ela se chama Streptococcus mutan. Elas estão presentes na flora bucal do indivíduo que, por meio do beijo, contamina-se com a “bactéria alheia” aumentando a diversidade.

     A mononucleose, por sua vez, é conhecida como a “doença do beijo”. É transmitida pelo vírus Epstein-Barr. Muitas vezes, as pessoas já possuem o vírus, mas não sabem. Acabam transmitindo a doença para outras. Acontece que o vírus pode ficar incubado no organismo de 30 a 45 dias. Não há cura, uma vez contaminado, carrega-se o vírus para o resto da vida. Quando há sintomas, os principais são fadiga, dor de garganta, tosse e inchaço dos gânglios.

     Já a herpes é transmitida mesmo que o parceiro não tenha nenhum sinal da doença na boca ou em outras partes do corpo. Estes sinais são facilmente identificados, pois se manifestam em forma de pequenas bolhas que, quando se rompem, formam uma ferida. A manifestação tem um ciclo de duração de aproximadamente 7 dias. Porém, a exemplo da mononucleose, herpes também não tem cura. Uma vez contaminada, a pessoa carrega a doença para o resto da vida. Em geral, ela se manifesta em períodos de baixa imunidade e alto estresse.

     Além das três doenças citadas, o beijo pode transmitir gengivite, candidíase, tuberculose, hepatite, sífilis, gonorréia, meningite, HPV, gripe A, entre outras. O risco é maior em pessoas que usam piercing como acessório na língua ou lábios, principalmente, quando não houve cicatrização ou há sangramento no local da inserção. O mesmo se aplica quem usa aparelho ortodôntico, pois a mucosa da boca pode sofrer pequenos ferimentos.

     Recomenda-se então a prática de higiene diária, fazendo a escovação após cada refeição, sem esquecer o uso do fio dental. Os bochechos com colutórios bucais, líquidos anti-sépticos bacteriológicos, coadjuvantes na limpeza da boca (ou seja, que de forma alguma substituem a ação da escova e do fio dental), também são um complemento.

     Todos têm o direito à diversão, o que importa é ser responsável e prudente.

     Jackelyne Pontes é cirurgiã-dentista, filiada ao Sinodonto-MT (Sindicato dos Odontologistas do Estado de Mato Grosso) e escreve exclusivamente para este blog todo domingo - jackelynepontes@gmail.com

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