sexta-feira, 2 de março de 2012

Abicalil encerra transição no Mec nesta 6ª e pode virar assessor na Câmara

BRASÍLIA | 02/03/2012 - 12:00

Gabriela Galvão e Patrícia Sanches

O ex-deputado mato-grossense Carlos Abicalil (PT) cumpre, nesta sexta (2), seu último dia de trabalho como secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino, no Ministério da Educação. Acontece que, segundo Ságuas Moraes, que comanda a Educação no Estado, termina nesta sexta o processo de transição na pasta. Em 24 de janeiro Aloízio Mercadante tomou posse como novo ministro, em substituição a Fernando Haddad. O futuro de Abicalil, contudo, ainda é uma incógnita.
Nos bastidores, a informação é de que o secretário pode assumir um cargo no gabinete da presidência da Câmara Federal, comandada por Marco Maia (PT). Também foi ventilada a hipótese dele assumir uma função na Casa Civil, com apoio da ministra-chefe da secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Ideli Salvatti (PT). Ságuas, por sua vez, declarou em visita ao RDNews nesta sexta, que ainda não existe uma definição.
Abicalil é o petista do Estado mais bem articulado junto à cúpula do governo federal e conta com aliados de peso em Brasília, principalmente com a ala majoritária do partido que comanda o país com a presidente Dilma Rousseff. Com isso, a possibilidade de retornar para o Estado é refutada pelos membros da legenda, bem como uma eventual candidatura nestas eleições.
Em junho do último ano, Salvatti já pretendia nomeá-lo como seu "braço direito" na pasta, entretanto, reportagem da Revista Veja intitulada de "Ministério dos Aloprados", apontou os dois como envolvidos no esquema de fabricação de dossiês para prejudicar candidaturas tucanas em 2006, o que provavelmente acabou "retardando" a de Abicalil para lá.
O ex-deputado federal conseguiu o cargo na Educação após ser derrotado na disputa eleitoral de 2010, quando concorreu a uma vaga no senado e ficou com a terceira colocação, atrás dos eleitos Blairo Maggi (PR) e Pedro Taques (PDT). O fracasso de Abicalil foi resultado, principalmente, de uma intensa disputa interna no partido com a ex-senadora Serys Marly, o que acabou fragilizando a legenda no Estado

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