segunda-feira, 23 de abril de 2012

Fissura no gelo do Ártico expõe alta concentração de metano, diz estudo

23/04/2012 16h51- Atualizado em 23/04/2012 16h51

 

Oceano sob calotas polares armazena gás causador do efeito estufa.
Degelo pode abrir mais buracos e acentuar emissões.

Do Globo Natureza, em São Paulo
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Cientistas da agência espacial americana (Nasa) descobriram que fissuras encontradas nas camadas de gelo do Ártico, e que expõem a superfície do oceano, concentram alta quantidade de gás metano que pode ser liberado na atmosfera. O gás é considerado um dos principais causadores do efeito estufa.
Segundo os pesquisadores, o fenômeno foi detectado durante voos realizados sobre o Ártico entre 2009 e 2010. Foram observados níveis de metano acima do normal enquanto o avião estava em altitude baixa.
A investigação científica, publicada na revista “Nature Geoscience” no último dia 22, confirma a existência de grandes quantidades de metano armazenadas nas calotas polares.
Entretanto, com o aquecimento global e constante degelo na região, o gás se forma na superfície do mar -- devido à ação de seres vivos. Esta exposição, que tem se tornado mais frequente na região, pode acentuar as emissões para atmosfera.
Imagem feita em abril de 2010 mostra fissura em calota polar e superfície do oceano exposta na região do Ártico. (Foto: Nasa/JPL)Imagem feita em abril de 2010 mostra fissura em calota polar e superfície do oceano exposta na região do Ártico. (Foto: Nasa/JPL)

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