quinta-feira, 21 de junho de 2012

Projeto Verde Rio de MT é mostrado como caso de sucesso na Rio + 20

 

Do Rio de Janeiro - Marcos Coutinho
Foto: Reprodução
Projeto Verde Rio de MT é mostrado como caso de sucesso na Rio + 20
O projeto Verde Rio – uma parceria da Federação da Agricultura de Mato Grosso (Famato), Instituto Ação Verde e seus mantenedores (Fiemt, Senar, Senai etc), Ministério Público Estadual (MPE) e Governo do Estado – foi apresentado há pouco na Rio + 20 como um case de sucesso em termos ambientais e de sustentabilidade.

Sinteticamente, o projeto consiste na recuperação das Áreas de Preservação Permanentes (APPs) às margens do Rio Cuiabá, que corta oito municípios de Mato Grosso nos quais estão mais de 1/3 da população do Estado.

De acordo com o presidente da Famato, Rui Prado, o projeto Verde Rio, se ampliado, pode ser um modelo não só para o Brasil, mas para todo o mundo.

Em palestra proferida no estande da Confederação Nacional da Agricultura, Prado salientou que a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), já reconhece o projeto como modelo.

Leia cobertura do Olhar Direto na Rio + 20

O Verde Rio será contemplado com R$ 711 mil, que beneficiarão 125 famílias ribeirinhas (mais de 400 pessoas), salientou o deputado estadual Carlos Avalone, em aparte complementar à palestra de Rui Prado.

Com 828 quilômetros de extensão, o Rio Cuiabá é um dos mais importantes das bacias Pantaneira e do Prata e está com suas matas ciliares comprometidas, sobretudo nos oito municípios cortados por ele. Vale lembrar que a APP é uma área de 100 metros a partir da margem do rio.

Dados do MPE apontam que mais de 500 propriedades já assinaram o TAC proposto pelo Verde Rio. O projeto teve início em Santo Antonio e consiste em, além do simples plantio de plantas e árvores nativas, derrubada de construções às margens do rio e na remoção de estradas.

“O Verde Rio é um grande sucesso e já está produzindo resultados altamente positivos, mas o mais importante é que está colaborando para formação de uma nova consciência ecológica”, afirmou o promotor de justiça Domingos Sávio de Arruda Barros.

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