
Enelinda Scala, após obter garantia de estrutura e tempo privilegiado de TV, concorre novamente à Câmara, enquanto Luiz Scaloppe e Verinha desistem na disputa
Scaloppe até havia retornado à militância, com propósito de concorrer a vereador e, de última hora, preferiu ficar de fora. Ele já disputou pelo PT a governador, em 1990. Teve votação pífia. Nesta campanha, o petismo não terá mais a participação efetiva da velha guarda como se imaginava. Na reunião da Executiva municipal nesta terça à noite, Lúdio se mostrou preocupado com a possibilidade do partido não conquistar vaga, mesmo com ampliação do quadro de vereadores de 19 para 25, e se articula para fechar chapa com o PDT. Admite que não há um "puxador de voto". O quociente eleitoral deve chegar a 11 mil votos por vaga. Hoje, a legenda conta com uma cadeira, ocupada por Lúdio, que concorrerá ao Palácio Alencastro.

Há outros nomes do petismo de "olho" na Câmara, mas considerados fracos do ponto de vista eleitoral, como dos líderes comunitários Cledson Torquato, do Tijucal; José Carlos de Araújo, do Monte Líbano; e Robson Cireia, do Jardim Itália - veja ao lado a lista completa dos pré-candidatos.
Petistas avaliam que, por causa do enfraquecimento da legenda, o máximo que pode conseguir seria uma cadeira na Câmara da Capital. O cenário é pior do que aquele do pleito de 2000, quando elegeu Enelinda e Verinha. O primeiro vereador pelo PT na Capital foi Vanderley Pignatti, em 1988. Depois, o partido elegeu Ivan Evangelista, em 96, com 1.503 votos. A maior bancada petista veio em 2004, com a garantia de 3 cadeiras, ocupadas por Domingos Sávio, Valtenir Pereira e Lúdio. O primeiro foi para o PMDB, enquanto Valtenir se tornou deputado federal e está no PSB. Restou Lúdio na sigla petista
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