quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Com três minutos de silêncio, luto de 13 dias se encerra na Coreia do Norte

Com três minutos de silêncio, luto de 13 dias se encerra na Coreia do Norte

Cerimônia fecha funeral de Kim Jong-il, morto em 17 de dezembro.
Kim Jong-un, filho do ditador morto, foi consagrado novo líder.

Do G1, com agências internacionais

Três minutos de silêncio fecharam nesta quinta-feira (29), na capital Pyongyang, o velório do ex-líder da Coreia do Norte Kim Jong-il, que morreu em 17 de dezembro.
O cerimonial foi realizado na praça Kim Il-sung, que recebeu esse nome em homenagem ao pai do ex-ditador.
Antes da homenagem, canhões de artilharia próximos ao local dispararam salvas de 21 tiros, como mostraram imagens retransmitidas pela televisão estatal "KCTV".
Após os disparos, os militares e civis se aproximaram do rio Taedong e, num gesto de reverência, abaixaram suas cabeças e iniciaram os três minutos de silêncio ao meio-dia (horário local).
Três minutos de silêncio encerram funeral de Kim Jong-il. (Foto: AP Photo)Três minutos de silêncio encerram funeral de Kim Jong-il. (Foto: AP Photo)
Enquanto isso, trens, navios e bondes da capital norte-coreana soaram suas sirenes. O gesto foi o último ato do funeral que começou nesta quarta(28), e encerra um luto de 13 dias pela morte de Kim Jong-il.
O corpo do "querido líder" ficará exposto no palácio de Kumsusan, onde também está seu pai, Kim Il-sung, que governou o país desde sua fundação, em 1948, até sua morte, em 1994.
Imagens retransmitidas pela televisão estatal mostraram a praça Kim Il-sung, onde foi colocada uma grande fotografia de Kim Jong-il.
Os norte-coreanos escutaram atentos discursos de autoridades militares, entre eles o sucessor e filho do ex-governante, Kim Jong-un.
Numa manhã fria, o número dois do regime, Kim Yong-nam, de 83 anos, exaltou os "avanços" realizados no país pelo "querido líder" em 17 anos de mandato. "Foi um grande revolucionário e político", disse o chefe do Presidium da Assembleia Popular Suprema, que destacou que o ex-líder "liderou o avanço da revolução" e "compreendeu a nova era".
"O grande coração do camarada Kim Jong-il parou de bater", declarou Kim Yong-nam.
"Uma partida tão inesperada e precoce é a maior perda, inimaginável, para nosso partido e a revolução", afirmou Kim Yong-nam, que ressaltou a contribuição do dirigente falecido para "a paz e a estabilidade mundial no século XXI".
"O respeitado camarada Kim Jong-un é o líder supremo de nosso partido e do Exército, herdou a inteligência, a capacidade de comando, o caráter, o senso moral e o valor de Kim Jong-il", completou Kim Yong-nam.
Vários comandantes militares estavam presentes no palanque, incluindo o chefe do Estado-Maior, Ri Yong-ho, e o ministro das Forças Armadas, Kim Yong-chun.
A cerimônia na praça Kim Il-Sung terminou com a interpretação da "Internacional" por uma orquestra militar e por uma salva de 20 disparos de canhão.
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