Da Reportagem
Faltando cerca de seis meses para as convenções que definirão as candidaturas e coligações às eleições municipais, em Cuiabá os únicos partidos que apresentaram nomes à prefeitura e que parecem já estar em sintonia são o PR e PMDB.
Embora todos os demais afirmem o desejo por eventuais alianças e a simpatia por outras agremiações, nenhum ainda se mostra disposto a abrir mão da indicação de um nome próprio à sucessão do prefeito Chico Galindo (PTB).
O Democratas, por exemplo, que tem como pré-candidato o ex-prefeito da Capital Roberto França, não é descartado como aliado pelo PMDB, que pretende lançar o empresário Dorileo Leal. “Ainda não há uma conversa oficial, mas há uma amizade antiga minha com o França e um bom relacionamento com o senador Jayme Campos”, pondera Dorileo.
O posicionamento é compartilhado pelo presidente do PMDB na Capital, Clóvis Cardoso. Ele afirma o interesse do partido em alianças com as legendas que compõem a base aliada do Governo do Estado. “O DEM fez parte dessa base durante o tempo que teve o secretário José Domingos Fraga”, afirma, em referência ao secretário de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, que deixou o DEM para se filiar ao PSD.
Apesar disso, Cardoso descarta a possibilidade de Dorileo concorrer como vice de França. A atitude é a mesma do lado democrata. Questionado sobre o assunto, Jayme sequer considera a hipótese do ex-prefeito abrir mão de encabeçar uma eventual chapa.
A situação é a mesma nos casos do PSB e PT, embora ambos demonstrem entusiasmo numa aliança. Enquanto o presidente do PSB, deputado federal Valtenir Pereira, ameniza afirmando ser uma orientação da Executiva Nacional que o partido conquiste a prefeitura da Capital, o vereador Lúdio Cabral (PT) é mais enfático. “Nosso posicionamento é de que o PT precisa ter um candidato próprio. O meu nome está à disposição”, dispara. (LN)
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