sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

bombeiros em greve no Rio

10/02/2012 09h58- Atualizado em 10/02/2012 09h58

Prioridade é atender os casos graves, dizem bombeiros em greve no Rio

No Humaitá, grupo sem farda protesta pacificamente do lado de fora.
Na Gávea, militares dizem que só atendem incêndios ou colisão com vítima.

Thamine LetaDo G1 RJ
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Bombeiros no Humaitá (Foto: Thamine Leta/G1)Bombeiros protestam no Humaitá
(Foto: Thamine Leta/G1)
Alguns quartéis do Corpo de Bombeiros operam nesta sexta-feira (10) no esquema de atender apenas a "emergências graves" na cidade do Rio. Na noite de quinta-feira (9), bombeiros e policiais civis e militares decretaram a greve no estado do Rio de Janeiro durante uma assembleia na Cinelândia, no Centro. O G1 percorreu unidades em diferentes bairros e muitos militares confirmaram que atendem apenas aos casos mais graves.

O G1 tentou contato com a Secretaria de Defesa Civil do Rio, mas não obteve retorno.

No quartel da Gávea, a ordem era atender chamados de incêndio e colisões com vítimas graves. “O que estamos acatando é que só atendemos chamados de emergência, como incêndio e colisão com vítima”, disse um bombeiro sem se identificar.
Protestos no Humaitá e em Copacabana
Nos quarteis do Humaitá e Copacabana, a orientação era a mesma. Nessas duas unidades, alguns militares ficaram do lado de fora dos quarteis, sem vestir fardas. No Humaitá, havia cerca de seis homens protestando pacificamente e, em Copacabana, dez militares reivindicavam melhores condições de trabalho.
Quartel de bombeiros na Gávea (Foto: Thamine Leta/G1)Bombeiros na Gávea atendem casos graves apenas
(Foto: Thamine Leta/G1)
Após a visita do G1 ao batalhão do Humaitá, o comandante do 1º Grupamento de Bombeiro Militar, responsável pela área, entrou em contato e afirmou que os atendimentos são feitos normalmente no local.

“O objetivo não é fazer greve, mas se não derem o aumento, a gente para de trabalhar. Não vamos atender ‘besteiras’, apenas chamados importantes”, afirmou um bombeiro da unidade de Copacabana.

Segundo a corporação, os bombeiros que estão de folga são responsáveis por aderir ao movimento, seja reunidos na Cinelândia ou em frente às respectivas unidades de trabalho. No entanto, apesar da mobilização de alguns batalhões, existem unidades que funcionam normalmente. É o caso do quartel do Catete. Segundo informações do local, a população é atendida sem restrições.

Cerca de duas mil pessoas participaram da votação. Juntas, as três corporações somam 70 mil homens. Segundo os grevistas, 30% do efetivo do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil ficarão à disposição para casos de emergência

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