Prioridade é atender os casos graves, dizem bombeiros em greve no Rio
No Humaitá, grupo sem farda protesta pacificamente do lado de fora.
Na Gávea, militares dizem que só atendem incêndios ou colisão com vítima.
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(Foto: Thamine Leta/G1)
O G1 tentou contato com a Secretaria de Defesa Civil do Rio, mas não obteve retorno.
No quartel da Gávea, a ordem era atender chamados de incêndio e colisões com vítimas graves. “O que estamos acatando é que só atendemos chamados de emergência, como incêndio e colisão com vítima”, disse um bombeiro sem se identificar.
Protestos no Humaitá e em Copacabana
Nos quarteis do Humaitá e Copacabana, a orientação era a mesma. Nessas duas unidades, alguns militares ficaram do lado de fora dos quarteis, sem vestir fardas. No Humaitá, havia cerca de seis homens protestando pacificamente e, em Copacabana, dez militares reivindicavam melhores condições de trabalho.

(Foto: Thamine Leta/G1)
“O objetivo não é fazer greve, mas se não derem o aumento, a gente para de trabalhar. Não vamos atender ‘besteiras’, apenas chamados importantes”, afirmou um bombeiro da unidade de Copacabana.
Segundo a corporação, os bombeiros que estão de folga são responsáveis por aderir ao movimento, seja reunidos na Cinelândia ou em frente às respectivas unidades de trabalho. No entanto, apesar da mobilização de alguns batalhões, existem unidades que funcionam normalmente. É o caso do quartel do Catete. Segundo informações do local, a população é atendida sem restrições.
Cerca de duas mil pessoas participaram da votação. Juntas, as três corporações somam 70 mil homens. Segundo os grevistas, 30% do efetivo do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil ficarão à disposição para casos de emergência
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