sábado, 25 de fevereiro de 2012

Noticia no Mundo

25/02/2012 08h08- Atualizado em 25/02/2012 08h08

Exército colombiano diz ter matado suposto chefe de facção das Farc

Wilson Correa é acusado de ser autor de sequestro de ex-governador.
Segundo o exército, líder morreu após confrontos.

Do G1, com agências internacionais
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O exército colombiano anunciou ter matado Wilson Correa, suposto líder da facção Frente 42 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), segundo relataram agências internacionais neste sábado (25), atribuindo a informação à um relatório militar. Correa, também conhecido como Eduardo Robayo, teria morrido após combate com o exército em áreas rurais da Colômbia.
O suposto líder é acusado de ser o autor do sequestro do ex-governador do departamento colombiano de Meta, Alan Jara, em julho de 2001. Jara viajava em um veículo das Nações Unidas acompanhado por Lars Franklin, que então era coordenador da organização no país.
O ex-governador de Meta ficou no poder das Farc até fevereiro de 2009, quando foi liberado com outro político e quatro oficiais públicos.
O exército informa que, durante combates na sexta-feira (24), na área rural do município de Vistahermosa, em Meta, morreu o responsável pela segurança de Correa e foi capturada sua parceira, conhecida como Maria. A mulher estava com duas crianças de 10 e 12 anos, vestidas com trajes militares.
Baixas
Fundada em 1964 e hoje com cerca de 9 mil combatentes --contra cerca de 17 mil dez anos atrás--, as Farc também perderam outros três dirigentes históricos nos últimos anos: em março de 2008 Raul Reyes, morto em um ataque aéreo contra o território do Equador, Ivan Rios, assassinado por outro rebelde, e Alfonso Cano, tido como o então chefe máximo da guerrilha.
Em setembro de 2010, Jorge Briceño (Mono Jojoy), número dois das Farc e chefe militar da organização, foi abatido pelos militares.
As Farc são a principal guerrilha da Colômbia, com 47 anos de existência e 9 mil integrantes, diz o Ministério da Defesa do país.

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