quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

POLITICA

Briga entre médica e paciente em Cuiabá vai parar em delegacia

O caso ocorreu em um posto de saúde, no bairro Tijucal.
Médica alega que foi agredida pela paciente.

Do G1 MT
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Uma médica ginecologista que trabalha em um posto de saúde de Cuiabá foi parar na delegacia juntamente com uma paciente que reclamou do atraso no atendimento e é suspeita de tentar agredir a profissional. As duas foram encaminhadas pela Polícia Militar, na tarde desta quarta-feira (1°) para o Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do bairro Planalto.
O fato ocorreu no posto de saúde que fica no bairro Tijucal, região sul da capital, e, de acordo com o boletim de ocorrência registrado pelos policiais, a paciente teria agredido a médica verbalmente e ainda tentou rasgar o prontuário médico. Isso porque, Andreia Pereira de Araújo, de 27 anos, contou ao G1 que ficou mais de duas horas aguardando para ser atendida no posto.
Ela relatou ainda que chegou ao posto por volta das 9h da manhã e só foi atendida depois das 11h da manhã. A jovem disse ainda que havia procurado atendimento na policlínica do bairro, mas foi orientada para que fosse direto ao posto de saúde por ser o único que oferece exame de ultrassonografia.
Andreia afirmou que a médica a agrediu com xingamentos. Já a médica Hélia Fontes alegou que a paciente exigiu que o exame fosse realizado no posto de saúde, pois sentia muitas dores abdominais. Hélio ressaltou que explicou à paciente que este tipo de exame não é realizado no local e fez apenas uma pré-consulta. Em seguida, lhe entregou um encaminhamento para que o exame fosse feito no Centro de Regulação do SUS.
As informações são contestadas pela paciente que garante que a médica não realizou o atendimento. Por conta do tumulto no local, a Polícia Militar foi acionada e as conduziu para a delegacia, onde foi registrado um boletim de ocorrência.
O delegado responsável pelo caso, Tormiz Godoi, declarou ao G1 que este tipo de ocorrência tem se tornado corriqueira na delegacia e que enquadra como crime de desacato à administração pública. Após depoimentos, as duas foram liberadas pelo delegado.

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