sábado, 16 de junho de 2012

Pré-campanha de Mendes já é marcada por 'traição, trampolim e acordão', avaliam PSDB e DEM

Pré-campanha de Mendes já é marcada por 'traição, trampolim e acordão', avaliam PSDB e DEM (Montagem)


Da Editoria - Marcos Coutinho/Da Redação - Lucas Bólico
Líderes tucanos e democratas avaliam que a campanha preliminar do empresário Mauro Mendes (PSB) está sendo marcada por três palavras: “traição”, “acordão” e “trampolim”.

Estes três termos foram largamente utilizados na reunião realizada entre o DEM e o PSDB na manhã desta sexta-feira (15) para avaliar como Mauro vem costurando sua pré-candidatura em Cuiabá.

Democratas e tucanos convergem na leitura de que Mendes tem tomado caminhos duvidoso para aglutinar mais legendas e viabilizar sua pré-candidatura. Tudo porque o empresário tem buscado apoio de legendas como PR e PMDB, partidos aos quais ele fez dura oposição no último pleito para governador.

A traição ficaria por conta do “abandono” do Movimento Mato Grosso Muito Mais (PDT/PSB/PPS/PV) neste momento que não lhe seria mais tão conveniente. Vale lembrar que Mauro iniciou sua carreira política no PR, quando disputou a Prefeitura de Cuiabá em 2008, apadrinhado por Blairo Maggi, e depois migrou para a oposição em 2010.

“Agora aparece Totó, Teté, Titi...”, ironizou um dos líderes, em tom de brincadeira, ao lembrar do “reaparecimento” de Totó Parente (PMDB) no cenário político mato-grossense, apontado como provável vice de Mauro Mendes após a desistência de Dorileo Leal (PMDB).

Para argumentar que Mendes está optando por "caminhos perigosos” eleitoralmente, democratas chegaram a lembrar com pesar da última derrota de Júlio Campos (DEM) na disputa por Várzea Grande, quando o deputado federal foi derrotado após fazer um “acordão” com Wallace Guimarães (PMDB).

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