quarta-feira, 13 de junho de 2012

VLT

Prazo para defesa termina nesta 4ª; resultado deve sair até 6ª

Gabriela Galvão


Termina nesta quarta (13) o prazo para os consórcios VLT Cuiabá e Mendes Júnior/Soares da Costa/Alstom apresentarem contrarrazões aos recursos interpostos na Secopa a fim de impugnar o processo licitatório do VLT, vencido em 21 de maio pelo consórcio que leva o nome da Capital. Até esta terça (12), nenhum grupo havia protocolado defesa. Caso os representantes não se manifestem, a comissão técnica passa a analisar os recursos, sem prazo determinado por lei para conclusão.
De acordo com a assessoria da pasta, o resultado deve sair em 2 dias e, em seguida, será homologado e publicado no Diário Oficial. Logo após isso, será assinado contrato com a vencedora e dada a ordem de serviço.
Dessa forma, até sexta (15) o governador Silval Barbosa (PMDB) finalmente deve conseguir anunciar a responsável pela implantação do modal em Cuiabá e Várzea Grande. O peemedebista precisou adiar a oficialização por duas vezes. Num primeiro momento, o prazo dos recursos foi prorrogado. Em seguida, com impugnações em curso, começou a correr o período de análise.
Os consórcios VLT Cuiabá e Mendes Júnior, primeiro e segundo colocados do certame, respectivamente, entraram com recursos um contra o outro, alegando irregularidades técnicas na proposta. O Mendes Júnior, por exemplo, sustenta que o grupo que se sagrou vitorioso errou nos cálculos para elaborar a planilha de custos para implantação do metrô de superfície, que teria gerado diferença de R$ 341 milhões na proposta. O valor apresentado pelo consórcio foi de R$ 1,477 bilhão. Já o segundo colocado ofereceu R$ 1,547 bilhão.
De acordo com o deputado Zeca Viana (PDT), crítico contumaz da Secopa, está “tudo muito estranho”. Da tribuna da Assembleia nesta terça, o parlamentar disse que apresentou requerimento na secretaria em que solicita cópia de todo o processo licitatório, bem como informações de toda a parte técnica.
“Estranho esse imbróglio. A segunda colocada no certame ingressou com recurso contra a primeira por ela ter apresentado uma proposta de R$ 300 milhões a menos, mas a segunda apresentou só R$ 100 milhões de diferença. Muito esquisito”, declarou o pedetista, que se referia apenas a um recurso. Não se sabe ao certo, contudo, quais são as alegações do VLT Cuiabá.

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