terça-feira, 25 de setembro de 2012

6 das 11 maiores cidades estão com os prefeitos praticamente definido


Romilson Dourado

-- O quadro sucessório está indefinido em Cuiabá, com tendência de 2º turno, assim como segue
O quadro sucessório está indefinido em Cuiabá, com tendência de 2º turno, assim como segue
   Dos 11 maiores municípios do Estado, em 6 deles a eleição para prefeito está praticamente decidida, levando-se em consideração o resultado das pesquisas de intenção de voto, estruturas e estratégias. Eventuais mudanças no cenário em Rondonópolis, Sinop, Cáceres, Barra do Garças, Primavera do Leste e Alta Floresta só devem ocorrer mesmo motivadas por alguma reviravolta ou escândalos capazes de "derrubar" os favoritos. Os 11 municípios, conforme estimativa do IBGE, estão acima dos 50 mil habitantes e, juntos, somam 1,5 milhão, metade da população das 141 cidades mato-grossenses.     Em Sinop, o prefeito Juarez Costa (PMDB) mantém favoritismo desde o início da campanha e deve ser reeleito. O único adversário, ex-deputado Dilceu Dal Bosco (DEM), não conseguiu "decolar", mesmo apoiado pelo ex-prefeito e deputado federal Nilson Leitão (PSDB) e pelo empresário Roberto Dorner (PSD). Em Rondonópolis, o deputado Percival Muniz (PPS) segue com ampla vantagem sobre o prefeito Ananias Filho (PR). Apesar de ter formado um palanque "pesado", acomodando lideranças como os deputados federais Carlos Bezerra e Wellington Fagundes, o senador Blairo Maggi e quase todos os estaduais da região Sul, Ananias encontra dificuldades para alançar Percival nas pesquisas.
    O médico Leonardo Albuquerque (PSD) se mantém em primeiro lugar desde o começo do processo eleitoral em Cáceres e, mesmo numa eleição polarizada com o empresário Francis Maris (PMDB), é apontado como favorito, assim como Beto Farias (PSD) em Barra do Garças, que está deixando para atrás a vereadora Andreia Santos (PR) e o deputado estadual Adalto de Freitas, o Daltinho (PMDB). Ainda na relação dos maiores municípios, Alta Floresta tende a eleger um prefeito do PMDB, o médico Aziel Bezerra, que impõe vantagem sobre a petista Lucimara Brunetto. Em Primavera do Leste, o ex-prefeito Érico Piana (DEM) já se prepara para reassumir o comando do município. Detém uma frente "elástica" sobre o jovem candidato Mateus Viana (PDT), lançado de última hora pelo tio-prefeito Getúlio (PR) e pelo pai-deputado Zeca Viana.
    Disputas acirradas
    O quadro está "embolado" em Várzea Grande, segundo maior município com 252,2 mil habitantes, entre Lucimar Campos (DEM), Walace Guimarães (PMDB) e Tião da Zaeli (PSD). Como a democrata "despencou" nas pesquisas, o clima é de euforia entre Walace e Tião, com vantagem para o peemedebista, embora a esposa do senador Jayme Campos ainda continue na liderança.
   Em Tangará da Serra, a situação está indefinida entre o prefeito Saturnino Masson (PSDB), o peemedebista Fábio Junqueira e o empresário Rubens Jolando (PR). Em Sorriso e Lucas do Rio Verde há embates pesados pelo poder. O prefeito Chicão Bedin (PMDB) corre para alcançar o ex-prefeito sorrisense Dilceu Rossato (PR), que está com pequena vantagem nas intenções de voto. Em Lucas, não é possível arriscar quem será o vencedor entre Rogério Ferrarin (PMDB) e Otaviano Pivetta (PDT).
    Na Capital, das 6 candidaturas ao Palácio Alencastro, a disputa está polarizada entre Mauro Mendes (PSB) e Lúdio Cabral (PT), com tendência do pleito ser empurrado para o segundo turno.

PTB, PSDB e PSD farão mais vagas em Cuiabá; confira os "possíveis eleitos"

Romilson Dourado

-- Levantamento com projeções para eleição de vereador por partidos e/ou coligação, inclusive com abertura de vagas pela média de votação
Levantamento com projeções para eleição de vereador por partidos e/ou coligação, inclusive com abertura de vagas pela média de votação
    As coligações PSDB/PP/PMN, PSD/PC do B e PTB/PRB são as que mais devem eleger vereador em Cuiabá, com destaque para as futuras bancadas do PSDB, PSD e PTB. Por outro lado, há legendas, como DEM e PPS, que terão dificuldades para garantir uma cadeira no legislativo. Essas projeções fazem parte de um estudo feito pelo consultor Valdecir Calazans, da Visão Assessoria, especialmente para o Blog do Romilson. A partir desses dados, aliados aos históricos dos principais candidatos, estrutura de campanha, propostas e estratégias, é possível arriscar e até nominar os possíveis eleitos e/ou reeleitos para as 25 vagas, sendo 6 a mais já que hoje são 19 cadeiras na Câmara. Estão na disputa 541 candidatos, uma média de 21,6 por cadeira.
-- Valdecir Calazans arrisca os futuros eleitos
Valdecir Calazans arrisca os futuros eleitos
    Calazans explica que, com base no eleitorado de 392,1 mil, a tendência é de aproximadamente 64 mil (16%) se absterem de votar. Levando-se em consideração esses e outros fatores, chega-se a uma projeção do quociente eleitoral de 12,5 mil por vaga. A aliança proporcional PSDB/PP/PMN deve eleger no máximo 4. Na legenda tucana os nomes com as maiores chances de êxito nas urnas são dos já vereadores Antonio Fernandes, Lueci Ramos e Paulo Borges e, correndo por fora, os médicos Maurélio Ribeiro e Ricardo Saad, além dos suplentes de vereador Itamar Will e Roosivelt Coelho. No PMN, o apresentador de TV Fábio Felipe se destaca, assim como no PP com a empresária Flávia Mesquita, esposa do vereador Deucimar Silva.    A coligação PSD/PC do B seguramente elegerá ao menos 3. Na legenda social-democrata os principais nomes são do advogado e ex-secretário de Habitação João Emanuel, dos apresentadores de TV e vereadores Toninho de Souza e Everton Pop e, no páreo também o empresário Márcio Pardal. O PC do B só tem um nome com visibilidade eleitoral, o de Ana Flávia.
   O bloco PTB/PRB pode garantir 3 e existem 8 numa briga dura por espaço. Pelo PTB, partido do prefeito Chico Galindo, as chances maiores são dos vereadores Júlio Pinheiro, Clovis Huguiney, o Clovito, Marcus Fabrício, Néviton Fagundes e Totó Cesar, assim como dos suplentes Dilemário Alencar e Leonardo Oliveira. Também corre por fora no PTB o médico Célio da Biológica. Pelo PRB apenas o vereador Washington Barbosa.
   O PMDB disputa com chapa pura e pode assegurar até 3 vagas, com destaque para os vereadores Domingos Sávio e Arnaldo Penha, o animador de rodeio Fabiano Prates, primo do ex-vereador Edmilson Prates, o empresário Aroldo Kuzai, da Açofer, e o ex-secretário-adjunto de Cultura Oscemário Daltro. O PT também concorre sozinho e tem 3 nomes de destaque: da ex-vereadora Enelinda Scala, do sindicalista Arilson da Silva e do professor Allan Kardec.
   O PDT é outro que disputa isoladamente e com chance de eleger 2. Os nomes mais expressivos são do vereador Adevair Cabral, com tendência de ser o "puxador de votos", do suplente de vereador Paulo Brother, da assessora do senador Pedro Taques, Paola Reis, do ex-secretário de Esportes da Capital Pedro Sinohara e do agente administrativo Fernando Fernandes.
    O PSB pode eleger 2 e tem 3 com as maiores chances: Onofre Júnior, João Chiroli e Faissal Kalil. O DEM corre risco de não ter um representante na Câmara Municipal, assim como no cenário de hoje, embora tenha no páreo dois ex-deputados (Luiz Soares e João Teixeira) e o advogado Gian Castrillon. Com chapa pura, o PR se esforça para garantir duas cadeiras e os nomes mais expressivos são do vereador Chico 2000, do suplente Misael Galvão e de Gomeraldo de Barros. Uma das surpresas pode ser o nanico PRP, que deve garantir até 2 vagas e tem no páreo nomes como de Chico Leblon, Lilo Pinheiro, Caçula do Pandeiro e Marcelo Pires.
    Mesmo considerado também partido pequeno, o PT do B pode assegurar 1 vaga, com maior chance para o empresário Juca do Guaraná, que tem na "cola" o ex-vereador Benedito Cesarino e o suplente Edmir Xavier. O bloco PSC/PSDC/PRTB sonha com uma vaga de vereador e dois nomes se destacam como os mais fortes, sendo eles do médico Célio Bispo (PSC) e do suplente de vereador Marcrean Santos (PRTB). O cantor sertanejo Alberto Machado, o Beto Dois a Um (PHS), é o mais expressivo da aliança PSL/PTN/PHSPTC, que tem pouca chance de conquistar 1 vaga. Outros partidos que concorrem isolados, como Psol e PPL, não reunem a mínima chance de eleger vereador, assim como a coligação PPS/PV.
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