sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Eder reage às críticas e diz que Taques age como traficante do medo

Eder reage às críticas e diz que Taques age como traficante do medo

 

Eder de Moraes O executivo Eder de Moraes, secretário da Copa-2014, reagiu duro às críticas feitas nesta quinta, da tribuna do Senado, pelo pedetista Pedro Taques, que cobrou transparência na execução das obras preparativas de Cuiabá para o Mundial e reclamou que requereu informações ao Governo de Mato Grosso e ao Ministério das Cidades sobre o projeto do Veículo Leve sobre Trilho e não obteve resposta. Na bronca, Eder dispara: "O senador Pedro Taques age como um traficante do medo. Todas as suas falas são permeadas de ameaças ou de prognósticos do caos. Para ele (Taques), todos são desonestos e corruptos, mas essa regra não vale para aqueles que compartilham de seus interesses".
Segundo o secretário, Taques "fala muito e realiza pouco". Observa que "é muito fácil ficar criticando e criando obstáculos e, em tom de ironia, afirma que o senador "tem tempo de sobra para isso". Considera que as ações políticas de Taques demonstram claro objetivo eleitoreiro, convicto de que possui uma suposta rede de proteção anelada em algumas esferas do poder público.
Ex-presidente do MT Fomento e ex-secretário de Fazenda e da Casa Civil do Estado, Eder, agora à frente dos projetos preparativos de Cuiabá para a Copa de 2014, afirma que "o governo como um todo está trabalhando num sacrifício desumano para realizar a Copa em Cuiabá" e garante que o evento será orgulho para todos e, por outro lado, avalia que Mato Grosso está sentindo vergonha por ter um senador prepotente, que sobe à tribuna do Senado para diminuir o Estado que representa e com viés político porque, na avaliação de Eder, Pedro Taques está visando as próximas eleições. "Ele (Taques) está praticando a teoria do quanto pior, melhor!, destruindo trabalho dos outros, enquanto deveria harmonizar e luta por recursos para o nosso desenvolvimento".
Eder nega omissão de informações sobre projetos e obras. Garante que os dados são compartilhados e a Secopa responde aos inúmeros relatórios solicitados pelos órgãos fiscalizadores. "Somos a secretaria de Governo mais fiscalizada da história de Mato Grosso. A mim, o senador não vai intimidar e nem tampouco surtirá efeito suas críticas destrutivas. Mato Grosso não precisa de quem bate e esconde a mão e nem daqueles que se especializam em colocar pau na estrada", dispara Eder de Moraes.
Em outro momento da entrevista ao RDNews, o secretário comenta que, como constitucionalista, o senador deveria respeitar a lei do Regime Diferenciado de Contratações (RDC). Explica que os parlamentares aprovaram a Lei 12.462, em 5 de agosto do ano passado, e que foi regulamentada pela presidente Dilma Rousseff pelo Decreto 7.581, em outubro. Destaca que a lei leva ainda a chancela da Controladoria-Geral da União. "Além do mais, quem criou o RDC não fui eu. Isso é produto de lei".
Para o secretário da administração Silval Barbosa, "o senador Taques é frontalmente contra a Copa do Mundo em Cuiabá". Observa que o pedetista chegou a colher denúncias apócrifas, tentando impedir a construção da mais importante trincheira da avenida Miguel Sutil, que será realizada no trevo da rotatória do Bosque da Saúde. Segundo Eder, as argumentações técnicas da Secopa foram consideradas pelos órgãos fiscalizadores, que mandaram arquivar a denúncia anônima fomentada por Taques. "É por isso que digo que as ações do senador prejudicam MT. Alguém precisa levantar a voz e desmascarar pseudos-moralistas".
Velhas práticas
Eder de Moraes diz ainda "ser lamentável ver um senador estreante na política, que pregou ser o novo, fazendo uso de velhas práticas, usando mandato conferido pelo povo como trampolim para futuros projetos políticos". Destaca também que Taques nunca se prontificou a visitar e/ou acompanhar as ações e obras da Copa em Cuiabá. Prefere, diz o secretário, ficar teorizando e expondo MT ao ridículo.
Observa que, mesmo com dificuldades, devido à desoneração da produção primária, o Estado conseguiu limites de investimentos, através de empréstimos, diferentes de outras Unidades da Federação, como o Rio Grande do Sul, que tem uma bancada forte e obteve R$ 1,2 bilhão a fundo perdido e que entra como contrapartida para usar na mobilidade urbana. "Portanto, ao invés de Taques usar MT e Cuiabá como saco de pancada, deveria utilizar suas energias em algo concreto, capaz de resultar em melhoria da qualidade de vida das pessoas e não se notabilizar, no primeiro mandato, como campeão de gastos com verba indenizatória".

Nenhum comentário:

Postar um comentário