sábado, 9 de junho de 2012

Eleições Municipais

Sem alardear, Galindo sugere Silvio para vice da chapa de Maluf ou Brito

Andréa Haddad


Charge: Fernando Ordakowski
Charge: Fernando Ordakowski -- Silvio Fidélis entra nas negociações do prefeito Chico Galindo com lideranças da base aliada
Silvio Fidélis entra nas negociações do prefeito Chico Galindo com lideranças da base aliada
Ex-secretário de Desenvolvimento Urbano e Governo, Silvio Fidélis chega nas proximidades das convenções partidárias na condição de candidato a vice rumo ao Alencastro. Ele galgou espaço e se tornou o assessor de extrema do prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB).
Quando ninguém esperava, Silvio afastou do staff na última semana para ter legitimidade a fim de ser indicado a vice numa eventual composição com o médico e deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), ou até mesmo com Carlos Brito (PSD), que também deixou a secretaria de Comunicação do município para encabeçar a chapa do partido nas eleições de outubro deste ano.
Silvio nunca disputou cargo eletivo, mas sempre atou nos bastidores. Começou na condição de carregador de malas de Galindo, antes do petebista se tornar deputado, depois virou assessor parlamentar, e, com a chegada do “chefe” a vice e depois a prefeito de Cuiabá, Silvio passou a ser o homem de confiança do gestor ao se tornar um dos secretários mais eficientes.
O que tem chamado atenção é que o ex-secretário não é considerado uma liderança forte, com capilaridade eleitoral, para vir a ser indicado numa coligação. Contudo, nos bastidores o comentário é de que o prefeito já o teria escolhido na condição de vice. Outros nomes são lembrados pelo PTB para serem indicados ao posto, como o do ex-secretário-adjunto de Turismo, Carlos Haddad, e do vereador de segundo mandato consecutivo Clóvis Hugueney, o Clovito.
De todo modo, Galindo ganha força na indicação de Silvio porque abriu mão de concorrer à reeleição e, mesmo que tenha hoje elevado índice de rejeição, conta com o peso da máquina administrativa, que pode contribuir muito com o candidato que vier a representar a base governista.
Se por um lado Silvio não possui densidade eleitoral, por outro se mostra uma pessoa simpática e faz a política da boa vizinhança. Ele evita enfrentamento e, ao estilo de Galindo, possui perfil conciliador.
Mesmo com esta postura, porém, o ex-secretário já contrariou a muitos interesses e enfrenta a ira de companheiros do PTB, daqueles capazes de montar dossiê para derrubá-lo, em especial do período em que foi presidente da extinta Fundação de Promoção Social (Prosol), no início do governo de Blairo Maggi (PR).

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