quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Irã volta a advertir contra presença militar dos EUA

04/01/2012 08h12- Atualizado em 04/01/2012 08h12

Irã volta a advertir contra presença militar dos EUA no Golfo Pérsico

Tensão entre os país continua por conta da questão nuclear iraniana.
China afirmou que é contrária a novas sanções contra Teerã.

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O ministro da Defesa do Irã, general Ahmad Vahidi, reiterou nesta quarta-feira (4) a advertência contra a presença da Marinha dos Estados Unidos no Golfo Pérsico.
"Sempre afirmamos que a presença de forças não regionais no Golfo Pérsico era nociva e só poderia criar distúrbios. Portanto, pedimos que não estejam presentes nesta via marítima", declarou o militar, citado pela agência iraniana Mehr.
Por seu lado, a China reiterou sua oposição ao esforço dos Estados Unidos de impor sanções unilaterais ao Irã por causa do programa nuclear iraniano e disse que a crise deveria ser resolvida por meio da diplomacia.
Na terça-feira, o Irã havia ameaçado agir se a Marinha dos EUA enviar um porta-aviões para o Golfo Pérsico. Foi a declaração mais agressiva por parte do governo iraniano depois de semanas de ameaças de ação militar num momento em que as sanções financeiras norte-americanas e da União Europeia começam a afetar a economia do país.
"A China acredita com firmeza que as sanções não são a melhor maneira de aliviar tensões ou resolver a questão do programa nuclear iraniano", disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores Hong Lei, durante uma reunião com a imprensa.
A China defende há tempos seus contratos comerciais com o Irã, incluindo a importação de petróleo, e critica as sanções que podem prejudicar essas relações.
No fim de semana, o presidente dos EUA, Barack Obama, deu seu aval a uma lei que impõe sanções a instituições financeiras que negociem com o banco central do Irã, principal intermediário nos pagamentos das exportações de petróleo iraniano.

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