POLITICA 2012

Mendes ironiza publicidade de Galindo e critica a falta de água

Patrícia Sanches e Gabriela Galvão

O pré-candidato a prefeito de Cuiabá, empresário Mauro Mendes (PSB), aproveitou o ato de filiação do partido realizado na noite desta segunda (19), no bairro Verdão, para tecer duras críticas a Chico Galindo (PTB), que comanda da Capital. Mendes ironizou a campanha publicitária que vem sendo divulgada pelo petebista e questionou à concessão dos serviços de água e esgoto. “O Galindo fala que não faz blá- blá-blá, mas vendeu a Sanecap sem discutir com a população. O que mais fará escondido?”, dispara.
Acontece que o prefeito começou a divulgar as ações que vem realizando à frente do Palácio Alencastro, com o slogan: "Em Cuiabá agora é assim: Primeiro a gente faz. E só depois a gente fala". Coincidentemente, justamente na semana a cidade viveu um caos por causa da falta de água devido a greve dos servidores da Sanecap, que se sentiam prejudicados pelo acordo proposto pela administração para que se demitam e a Cab Ambiental possa assumir o setor. Cuiabanos de pelo menos 70 bairros ficaram sem uma gota de água na torneira, o que provocou revolta.
Alguns moradores, inclusive, atearam fogo em pneus, fizeram manifestações pelas ruas e cobram a ajuda da Câmara para resolver o impasse. Apenas na sexta (16), após interferência do Poder Judiciário, a situação foi resolvida mediante acordo. Mendes, por sua vez, classificou como lamentável o fato de Galindo ter gasto milhões tentado convencer a população de que estava tudo bem, quando na verdade não estava. “Ele poderia até ter privatizado, mas antes debatido com a população. Perdemos R$ 200 milhões em obras e agora a conta vai para o bolso do povo”, disparou, numa referência aos recursos provenientes do PAC.
Filiação
O ato de filiação realizado nesta segunda foi comandado por Mendes, que também é presidente municipal da sigla em Cuiabá e contou com a adesão de 100 novos filiados. De acordo com o empresário, hoje o PSB já tem cerca de 3 mil filiados na Capital. “Isso é importante porque a militância partidária não é fácil. É difícil mostrar que temos credibilidade e convencer as pessoas a entrar para uma sigla”, avalia Mauro.