quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Governo tem superávit primário de R$ 4 bilhões em julho, diz Tesouro

 

No ano, contas acumulam resultado positivo de R$ 51,905 bilhões.
Despesas até julho subiram 12%, enquanto receitas cresceram 7%.

Do G1, em São Paulo
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O governo central, formado pelo governo federal, Banco Central e Previdência Social, registrou superávit primário, que é a economia feita para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda, de R$ 3,989 bilhões em julho, informou o Tesouro Nacional nesta quarta-feira (29). Em junho, o resultado fora de R$ 1,1 bilhão.
Com relação ao acumulado até julho de 2011, houve redução de R$ 15,4 bilhões no superávit
No ano, as contas do governo central acumulam resultado positivo de R$ 51,905 bilhões até o mês passado. A meta de superávit primário estabelecida para todo este ano é de R$ 96,97 bilhões.
De janeiro a julho deste ano, o superávit foi 22,9% menor (redução de R$ 15,4 bilhões) do que em igual período do ano passado, que foi de R$ 67,335 bilhões.
O resultado é reflexo do decréscimo de R$ 14 bilhões no superávit do Tesouro Nacional, do aumento de R$ 1,5 bilhão no déficit da Previdência Social e da redução de R$ 117,3 milhões no déficit do Banco Central.
Nos primeiros sete meses do ano, a economia que o governo fez foi equivalente a 2,06% do Produto Interno Bruto (PIB). Em idêntico período de 2011, o superávit obtido representou 2,86% do PIB.
Apenas em julho, houve uma queda do superávit de 64,83% em relação a igual mês de 2011, quando o resultado foi de R$ 11,341 bilhões. Já em comparação com junho de 2012, foi registrada uma alta de 258,2%.
O Tesouro Nacional contribuiu para o desempenho do mês com superávit de R$ 6,6 bilhões, enquanto que a Previdência Social (RGPS) e o Banco Central apresentaram déficits de R$ 2,6 bilhões e R$ 34,6 milhões, respectivamente, aponta o Tesouro.
Despesas do governo central sobem mais do que receita
As despesas das contas do governo central continuaram a aumentar em velocidade bem maior do que as receitas. Enquanto as despesas do governo neste ano até julho registraram alta de 12% na comparação com igual período do ano passado, as receitas no mesmo período subiram 7%.
As receitas líquidas totais de janeiro a julho somaram R$ 504,475 bilhões, enquanto no mesmo período do ano passado esse montante foi de R$ 471,267 bilhões. Já as despesas passaram de R$ 403,931 bilhões nos primeiros sete meses de 2011 para R$ 452,569 bilhões. Apenas em julho deste ano, a receita líquida foi de R$ 76,885 bilhões e as despesas de R$ 72,896 bilhões.
As receitas do governo central passando de R$ 80,0 bilhões em junho de 2012, para R$ 88,4 bilhões em julho de 2012 (alta de 10,4%). O resultado é decorrente, principalmente, dos aumentos de R$ 6 bilhões (95,4%) na arrecadação das demais receitas do Tesouro Nacional, e de R$ 2,1 bilhões (8,8%) nas receitas de contribuições.

Em relação às despesas, foi registrado em julho aumento de R$ 7,4 bilhões (11,3%) em relação a junho, principalmente pelo acréscimo de R$ 5 bilhões (176,7%) nas despesas de abono e seguro desemprego e de R$ 2,5 bilhões (19,7%) nas despesas discricionárias.

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