quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Ministra questiona debandada do PT: "justo agora que vamos ganhar?"

 

Da Redação - Lucas Bólico
Foto: Lucas Bólico - OD
Ministra questiona debandada do PT:
“Mas justo agora que nós vamos ganhar a Prefeitura de Cuiabá?”. O questionamento foi feito pela Ministra Mirian Belchior (Planejamento) em visita a capital na noite desta quarta-feira (17) ao comentar a decisão de militantes do PT que se desligaram do partido e debandaram para o lado de Mauro Mendes (PSB).

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“Eu não entendo”, completou a ministra durante coletiva a imprensa realizada horas após o ato de desligamento dos petistas. No mesmo instante, o deputado estadual Alexandre Cesar (PT) respondeu antes de soltar uma risada: “mas nós entendemos”.

A visita da ministra foi mais uma da série que vem acontecendo na campanha de Lúdio. Como tem sido praxe nas coletivas com lideranças nacionais, a tese do alinhamento político foi defendida por Belchior, que destacou a presença da afinidade entre as administrações até mesmo no plano de governo de Lúdio.

“Dei uma olhada no programa do Lúdio e acho que tem duas coisas que eu queria destacar. A primeira é ter um programa de governo com consistência e a segunda coisa é a sintonia com o governo federal. Ir buscar lá em Brasília os recursos, trabalhar de maneira conjunta com o governo federal. Esse menino [Lúdio] está com uma fome de bola, acho que Cuiabá está precisando dessa energia para junto com o governador Silval [Barbosa] dar uma virada”, argumentou.

A ministra destacou ainda que vê na próxima administração uma responsabilidade extra. “Todo prefeito tem uma enorme responsabilidades, mas acho que o prefeito de Cuiabá tem maior responsabilidade ainda porque Cuiabá nesses próximos anos vai ser sede de uma Copa do Mundo, o que eu imagino que seja um motivo de muito orgulho pra vocês, e esse vai ser o prefeito dos 300 anos de Cuiabá”, alegou.

PAC

A ministra também citou o que aconteceu com os recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que foram perdidos por conta da concessão dos serviços de água e esgotamento da capital para reafirmar a tese do alinhamento.

“Em 2007, quando nós fizemos a primeira seleção para projetos de saneamento, Cuiabá foi atendida com cerca de R$ 300 milhões para rede de saneamento, infelizmente demorou muito para colocar essa licitação na rua e depois de ter colocado a licitação na rua ela foi questionada pelo Ministério Público, ainda na época do prefeito Wilson Santos (PSDB). Depois disso ele saiu da prefeitura, o vice assumiu e ao invés de tocar essas obras ele preferiu fazer a privatização do serviço de saneamento da cidade”, lembrou.

“Há uma regra federal que os recursos do AGU, do orçamento da União, só podem ser usados por entidades públicas, empresas provadas não podem usar o dinheiro, nós temos linhas de financiamento específicas para o setor privado. Então é a diferença que eu queria dizer é essa: o governador Silval não deixa passar uma oportunidade quando a gente abre seleção de obras do PAC. Eu tenho convicção de que o Lúdio não vai deixar passar uma oportunidade quando a gente abrir as novas seleções para ir atrás de recursos para trazer recursos para melhorara a vida da população de Cuiabá. Essa é a diferença fundamental”, completou

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