Glaucia Colognesi

Segundo ele, criou-se a ideia na classe política de que o BRT era ultrapassado e que o VLT era o melhor, sem a devida discussão técnica, avaliação financeira e de quem vai pagar essa conta. Ele observa ainda que as dúvidas sobre o funcionamento do novo sistema não foram exauridas.
Dentre as indefinições, Sachetti ressaltou diversas questões que já foram criticadas por outras autoridades, como o valor do preço da passagem; a existência ou não do subsídio para manter a tarifa acessível para o bolso do trabalhador; bem como a indecisão se a prefeitura ou o Estado que vai pagar essa conta, administrar o sistema e conduzir a licitação deste transporte. "Isso é uma coisa que mexe com a vida da cidade toda pelos próximos 20 a 30 anos e não pode ser feito dessa forma", alertou.
Ele prevê ainda que o VLT não vai mesmo ficar pronto em tempo hábil para a Copa de 2014. "Fazer 20 km de linha em dois anos é praticamente impossível. Temos aí dois períodos de chuva. Se tivessem dado continuidade ao BRT, ele já estaria em andamento há muito tempo", pontua, frisando que um dos problemas a serem vencidos é justamente a interferência política.
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