quarta-feira, 25 de abril de 2012

POLITICA

Código Florestal vai a votação na Câmara e ambientalistas pedem veto à Dilma

De Brasília - Vinícius Tavares
Foto: Reprodução
Código Florestal vai a votação na Câmara e ambientalistas pedem veto à Dilma
O projeto de lei 1876/1999, que atualiza o Código Florestal, vai ser levado à votação na noite desta quarta-feira (25.4), pela Câmara dos Deputados, apesar de não haver consenso em torno de alguns pontos. O plenário tentou votar a matéria até esgotar as negociações com o governo. Tanto que o presidente da Câmara, deputado Marco Maia, só encerrou a sessão por volta das 23h desta terça.

O relator do projeto, deputado Paulo Piau (PMDB-MG),
defendeu a retirada das regras de recuperação das áreas de preservação permanente. Essa retirada será questionada pelo PV, por considerar que, nesta fase da tramitação, não caberia uma mudança de mérito. Piau admite que ainda pode fazer alterações no texto e pediu à imprensa que não alimente o clima de revanchismo entre ruralistas e ambientalistas.

"Este relatório não é de ruralista nem de ambientalista. Mas é um código do Brasil", salientou.

Para o presidente da Federação da Agricultura de Mato Grosso (FAMATO), Rui Prado, o governo está confuso em relação ao conteúdo que está prestes a ser votado. Ele acrescenta que falta acordo com relação á consolidação das àreas de preservação permanente (APPs). Segundo ele, integrantes do governo defendem a aprovação do texto que foi aprovado no Senado.

"O texto do Senado vai prejudicar os micro e pequenos produtores rurais das regiões sul e sudeste. Para um governo que diz que defende os pequenos e promove a inclusão, defender o testo do Senado significa criar um problema social com milhares de pequenos", afrmou Prado ao lembrar que a medida não atinge os proprietários de Mato Grosso.

Líderes do governo e da oposição reunem-se desde a tarde de ontem para buscar um consenso. É dado como certo que o projeto será votado do jeito que veio do Senado e que o governo apresentará destaques para serem votados separadamente. Os ambientalistas contam com o veto da presidente Dilma Rousseff após a aprovação no Congresso

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