terça-feira, 19 de junho de 2012

'Ele judiou muito', diz pai que viu filha ser atacada por pit bull em MT

Menina de 11 anos está internada na UTI desde o último sábado.
Cachorro levou três tiros de policiais militares para soltar a criança.

Kelly MartinsDo G1 MT
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Pai viu a filha ser atacada pelo cão da raça Pitt Bull  (Foto: Reprodução /TVCA)Pai viu a filha ser atacada pelo cão da raça Pitt Bull
(Foto: Reprodução /TVCA)
O morador de Tangará da Serra, Robison Rodrigues Porto, declarou que não consegue esquecer a cena que presenciou quando sua filha de 11 anos de idade foi atacada por um cão pit bull, enquanto brincava em uma chácara vizinha da residência. “O cachorro atacou ela e judiou muito. Retirou e rasgou toda a roupa dela”, disse. O ataque ocorreu no sábado (16) e a criança está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular da cidade, que fica a 242 quilômetros de Cuiabá.
Robison lamentou pela situação da filha e contou que a as imagens foram chocantes porque a Polícia Militar foi acionada para ir até o local e o cão só soltou a menina após ser atingido por três tiros disparados pelos policiais. “O que ocorreu com minha filha foi muito triste, muito doloroso o que estamos passando. Eu não quero que nenhum outro pai de família passe por uma situação dessas”, desabafou.
Ele relatou ainda que chegou a tirar fotos do cachorro morto pela polícia. A criança sofreu vários ferimentos pelo corpo e passou por uma cirurgia que demorou quatro horas. Por conta disso, continua internada no hospital por correr risco de infecção.
Por outro lado, Robison disse estar mais aliviado pelo fato do quadro de saúde ser considerado estável pelos médicos no hospital. Um novo boletim médico deverá ser divulgado nesta terça-feira (19) pela unidade hospitalar.
O major da Polícia Militar Deivilson Maia da Cruz explicou que o cão estava muito agressivo e que os tiros contra o pit Bull foram necessários para socorrer a menina. “Ele [pit bull] pegava e arrastava a menina quando os policiais tentavam resgatá-la. Não houve outro jeito que pudesse ser aplicado para cessar as agressões do animal”, pontuou o major.
A proprietária do animal, Cristiane Almeida Marinho, não estava em casa quando o caso ocorreu. Ela ganhou o cachorro de uma amiga há 30 dias e disse estar assustada com o ocorrido. Cristiane ressaltou que o animal nunca apresentou nenhuma atitude agressiva.

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